Distribuição longitudinal e população de plantas de soja

• Autor(a) principal: Bairros, Andréia Almeida
• Data de Publicação: 2018
• Outros Autores: Lima, Glaucia Sarate de
• Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
• Idioma: por
• Título da fonte: Repositório Institucional da UFGD
• Texto Completo: http://repositorio.ufgd.edu.br/jspui/handle/prefix/2949
• topic: CNPQ::CIENCIAS AGRARIAS::ENGENHARIA AGRICOLA; Agricultura de precisão; Georreferenciamento; Semeadura; Precision agriculture; Georeferencing; Sowing

Este trabalho objetiva avaliar a qualidade da semeadura da soja em área comercial sem revolvimento do solo, por meio da avaliação da população de plantas e a distribuição longitudinal de plantas. O trabalho foi conduzido em uma área comercial, localizada no município de Naviraí (MS). Para avaliar o ensaio, coletou-se o número e a distância entre as plântulas emergidas em dois metros, em uma área de 18,1 hectares (ha), totalizando 93 pontos amostrais georreferenciados. Posteriormente, inferiu-se o “estande de plantas”, espaçamentos “normais”, “duplos” e “falhos”. Os dados foram submetidos a análise descritiva e a geoestatística. A população de plantas de soja na semeadura apresentou variabilidade espacial de 7,84%, parâmetro de regulagem considerado dentro do recomendado. A distribuição longitudinal apresentou 67,98% abaixo de 50% de espaçamentos “normais”, 81,28% acima de 20% de espaçamentos “falhos” e 95,07% acima de 20% de espaçamentos “duplos”, sendo classificados como não satisfatórios, através dos parâmetros de regulagem recomendados. O coeficiente de variação (CV) foi classificado como baixo para “estande de plantas”, e para os espaçamentos “falhos”, “duplos” e “normais” foram classificados como médio. Com a análise geoestatística, o “estande de plantas” e os espaçamentos “duplos” se ajustaram ao modelo exponencial, já os espaçamentos “falhos” e “normais” se ajustaram ao modelo esférico. O coeficiente de determinação (R2) mostra que 88, 82, 76 e 55% do “estande de plantas”, “falho”, “duplo” e “normal”, respetivamente, são explicados pela variabilidade espacial, sendo que o erro é devido aos parâmetros não medidos. A maior parte da distribuição de espaçamentos “normais” ficou abaixo de 50% e apenas em alguns pontos conseguiram chegar próximo à 70%. Não houveram pontos fora do controle para a distribuição “normal”, porém a distribuição longitudinal não é satisfatória, pois não atingiu a exigência mínima para uma semeadora pneumática (90%).