A Escolha críptica do macho e o polimorfismo cromático de fêmeas em Ischnura fluviatilis (Odanata: Coenagrionidae)

• Autor(a) principal: Almeida, Thaís Regina de
• Data de Publicação: 2017
• Tipo de documento: Dissertação
• Idioma: por
• Título da fonte: Repositório Institucional da UFGD
• Texto Completo: http://repositorio.ufgd.edu.br/jspui/handle/prefix/1466
• topic: CNPQ::CIENCIAS AGRARIAS::AGRONOMIA::FITOSSANIDADE::ENTOMOLOGIA AGRICOLA; Polimorfismo; Comportamento sexual; Polymorphism; Sexual behaviour

Em muitos animais, as fêmeas mostram preferência por machos de qualidade variável com características especificas. Ao mesmo tempo. os machos também podem exercer uma escolha de parceira e mostrar preferência por determinados fenótipos femininos. A escolha masculina algumas vezes pode ser críptica. quando os machos não escolhem ativamente entre as diferentes fêmeas, mas ajustam o investimento durante a corte ou copula. de acordo com a qualidade da parceira. Como consequência. a seleção sexual pode resultar em variações dentro de cada espécie que poderão ser restritas ao sexo, tais como fêmeas polimórficas. Em Ischnura, as fêmeas geralmente apresentam dois ou mais morfotipos. Um morro feminino se assemelha á coloração azul visível masculina e ao seu comportamento, enquanto os outros morfotipos são geralmente crípticos. Uma grande quantidade de estudos tem tentado desvendar a manutenção do polimorfismo do sexo feminino em populações naturais. Evidências recentes sugerem que diferentes pressões seletivas, tais como predação e longevidade, agem de forma diferente em cada morto. Portanto, aqui nós consideramos a escolha masculina criptica como um desses fatores, hipotetizando que os machos investem mais tempo na cópula com um morfotipo em detrimento dos outros. Foram observados cassis em cópula de 1. fluvitailis, e analisado a relação entre duração cópula. tamanho do corpo feminino e masculino e fecundidade dos diferentes morfotipos femininos. Nossos resultados mostram que o tamanho dos machos c os modos femininos podem prever a duração da cópula. Estes resultados acrescentam evidências à literatura de que diferentes pressões seletivas agem em morros do sexo feminino de Odonatas polimórficas.