Representações sobre o antipetismo na Folha de S. Paulo nas eleições de 2018

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Fernandes, Alain Nucci
Data de Publicação: 2022
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFGD
Texto Completo: http://repositorio.ufgd.edu.br/jspui/handle/prefix/5333
Resumo: Nesta dissertação demonstrou-se que o antipetismo não se trata apenas de uma oposição às pautas propostas pelo Partido dos Trabalhadores (PT), que seria justificada por acreditar-se que este partido político seja o mais corrupto da história do Brasil. Verificou-se que o antipetismo possui laços históricos com o antivarguismo, com o anticomunismo e com o antiesquerdismo, que são posições ideológicas que vem deslegitimando, ao longo da história, governos com grande apoio popular. Objetivou-se analisar as representações antipetistas nas colunas jornalísticas de Reinaldo Azevedo e Demétrio Magnoli ao jornal Folha em 2018, evidenciando que esses textos veiculam sistematicamente matérias negativas contra o PT. Metodologicamente, portanto, desenvolveu-se a leitura e análise das fontes a partir das chaves conceituais de patrimonialismo, populismo e por último, a de que o PT seria um partido político autoritário. Dito de outra maneira, a leitura de cada coluna jornalística foi feita observando se, ao se referirem ao PT, os jornalistas atribuiriam ao partido, de maneira mais visível, um aspecto patrimonialista/corrupto, um aspecto populista ou um aspecto autoritário/antidemocrático. Ao observar que a classe social que mais vai atuar na defesa do antipetismo é a classe média, constatou-se que o ódio ao PT por parte do grupo antipetista decorre de uma discriminação de classes sociais, que no caso do Brasil, se agrava com o aspecto do nosso passado escravocrata. Esse ódio decorre, principalmente, do fato de que espaços públicos antes exclusivos a esse grupo, como as universidades, passam a ser disputados, a partir dos governos petistas, pela classe do subproletariado. Por fim, percebe-se que o ódio ao PT gerou situações nas quais se nega o auxílio aos desfavorecidos, por se tratar, na visão de um grupo social específico, de uma medida populista, isso pode ser observado na negação de programas assistenciais que garantem a alimentação básica e estimulam o acesso à escola para famílias do subproletariado.
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Verificou-se que o antipetismo possui laços históricos com o antivarguismo, com o anticomunismo e com o antiesquerdismo, que são posições ideológicas que vem deslegitimando, ao longo da história, governos com grande apoio popular. Objetivou-se analisar as representações antipetistas nas colunas jornalísticas de Reinaldo Azevedo e Demétrio Magnoli ao jornal Folha em 2018, evidenciando que esses textos veiculam sistematicamente matérias negativas contra o PT. Metodologicamente, portanto, desenvolveu-se a leitura e análise das fontes a partir das chaves conceituais de patrimonialismo, populismo e por último, a de que o PT seria um partido político autoritário. Dito de outra maneira, a leitura de cada coluna jornalística foi feita observando se, ao se referirem ao PT, os jornalistas atribuiriam ao partido, de maneira mais visível, um aspecto patrimonialista/corrupto, um aspecto populista ou um aspecto autoritário/antidemocrático. Ao observar que a classe social que mais vai atuar na defesa do antipetismo é a classe média, constatou-se que o ódio ao PT por parte do grupo antipetista decorre de uma discriminação de classes sociais, que no caso do Brasil, se agrava com o aspecto do nosso passado escravocrata. Esse ódio decorre, principalmente, do fato de que espaços públicos antes exclusivos a esse grupo, como as universidades, passam a ser disputados, a partir dos governos petistas, pela classe do subproletariado. Por fim, percebe-se que o ódio ao PT gerou situações nas quais se nega o auxílio aos desfavorecidos, por se tratar, na visão de um grupo social específico, de uma medida populista, isso pode ser observado na negação de programas assistenciais que garantem a alimentação básica e estimulam o acesso à escola para famílias do subproletariado.In this dissertation, it was demonstrated that anti-petism is not just an opposition to the agendas proposed by the Partido dos Trabalhadores (PT), which would be justified by believing that this political party is the most corrupt in the history of Brazil. It was found that anti-petism has historical ties with anti-varguism, anti-communism and anti-leftism, which are ideological positions that have been delegitimizing, throughout history, governments with great popular support. The objective was to analyze the anti-petism representations in the journalistic columns of Reinaldo Azevedo and Demétrio Magnoli to the Folha newspaper in 2018, showing that these texts systematically convey negative articles against the PT. Methodologically, therefore, the reading and analysis of the sources was developed from the conceptual keys of patrimonialism, populism and, finally, that the PT would be an authoritarian political party. In other words, the reading of each journalistic column was done observing whether, when referring to the PT, journalists would attribute to the party, in a more visible way, a patrimonialist/corrupt aspect, a populist aspect or an authoritarian/antidemocratic aspect. By observing that the social class that is going to most act in defense of anti-petism is the middle class, it was found that the hatred towards of the PT on the part of the anti-PT group stems from an social classes discrimination, which in the case of Brazil, worsens with the aspect of our slave-owning past. This hatred stems mainly from the fact that public spaces previously exclusive to this group, such as universities, are now disputed, from the PT governments, by the proletariat class. In the end, it is perceived that the hatred towards of the PT has generated situations in which assistance to the disadvantaged people is denied, as it is, in the view of a specific social group, a populist measure, this can be observed in the denial of assistance programs that guarantee basic food and encourage access to school for subproletariat families.Submitted by Marcos Pimentel (marcospimentel@ufgd.edu.br) on 2023-03-03T20:29:33Z No. of bitstreams: 1 AlainNucciFernandes.pdf: 1564685 bytes, checksum: f03a73407cbf93253339102ca6d8694a (MD5)Made available in DSpace on 2023-03-03T20:29:33Z (GMT). No. of bitstreams: 1 AlainNucciFernandes.pdf: 1564685 bytes, checksum: f03a73407cbf93253339102ca6d8694a (MD5) Previous issue date: 2022-02-25Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES)porUniversidade Federal da Grande DouradosPrograma de pós-graduação em HistóriaUFGDBrasilFaculdade de Ciências HumanasCNPQ::CIENCIAS HUMANAS::HISTORIAAntipetismoPatrimonialismoPopulismoPatrimonialismPopulismRepresentações sobre o antipetismo na Folha de S. Paulo nas eleições de 2018Representations on antipetism in the Folha de S. Paulo in the 2018 electionsinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UFGDinstname:Universidade Federal da Grande Dourados (UFGD)instacron:UFGDTEXTAlainNucciFernandes.pdf.txtAlainNucciFernandes.pdf.txtExtracted texttext/plain456606https://repositorio.ufgd.edu.br/jspui/bitstream/prefix/5333/3/AlainNucciFernandes.pdf.txtb24e2cf0e0f19cf7107c2975c92dcbe6MD53LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-81866https://repositorio.ufgd.edu.br/jspui/bitstream/prefix/5333/2/license.txt43cd690d6a359e86c1fe3d5b7cba0c9bMD52ORIGINALAlainNucciFernandes.pdfAlainNucciFernandes.pdfapplication/pdf1564685https://repositorio.ufgd.edu.br/jspui/bitstream/prefix/5333/1/AlainNucciFernandes.pdff03a73407cbf93253339102ca6d8694aMD51prefix/53332023-09-14 03:00:49.632oai:https://repositorio.ufgd.edu.br/jspui:prefix/5333TElDRU7Dh0EgREUgRElTVFJJQlVJw4fDg08gTsODTy1FWENMVVNJVkEKCkNvbSBhIGFwcmVzZW50YcOnw6NvIGRlc3RhIGxpY2Vuw6dhLCB2b2PDqiAobyBhdXRvciAoZXMpIG91IG8gdGl0dWxhciBkb3MgZGlyZWl0b3MgZGUgYXV0b3IpIGNvbmNlZGUgYW8gUmVwb3NpdMOzcmlvIApJbnN0aXR1Y2lvbmFsIG8gZGlyZWl0byBuw6NvLWV4Y2x1c2l2byBkZSByZXByb2R1emlyLCAgdHJhZHV6aXIgKGNvbmZvcm1lIGRlZmluaWRvIGFiYWl4byksIGUvb3UgZGlzdHJpYnVpciBhIApzdWEgcHVibGljYcOnw6NvIChpbmNsdWluZG8gbyByZXN1bW8pIHBvciB0b2RvIG8gbXVuZG8gbm8gZm9ybWF0byBpbXByZXNzbyBlIGVsZXRyw7RuaWNvIGUgZW0gcXVhbHF1ZXIgbWVpbywgaW5jbHVpbmRvIG9zIApmb3JtYXRvcyDDoXVkaW8gb3UgdsOtZGVvLgoKVm9jw6ogY29uY29yZGEgcXVlIG8gRGVwb3NpdGEgcG9kZSwgc2VtIGFsdGVyYXIgbyBjb250ZcO6ZG8sIHRyYW5zcG9yIGEgc3VhIHB1YmxpY2HDp8OjbyBwYXJhIHF1YWxxdWVyIG1laW8gb3UgZm9ybWF0byAKcGFyYSBmaW5zIGRlIHByZXNlcnZhw6fDo28uCgpWb2PDqiB0YW1iw6ltIGNvbmNvcmRhIHF1ZSBvIERlcG9zaXRhIHBvZGUgbWFudGVyIG1haXMgZGUgdW1hIGPDs3BpYSBkZSBzdWEgcHVibGljYcOnw6NvIHBhcmEgZmlucyBkZSBzZWd1cmFuw6dhLCBiYWNrLXVwIAplIHByZXNlcnZhw6fDo28uCgpWb2PDqiBkZWNsYXJhIHF1ZSBhIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gw6kgb3JpZ2luYWwgZSBxdWUgdm9jw6ogdGVtIG8gcG9kZXIgZGUgY29uY2VkZXIgb3MgZGlyZWl0b3MgY29udGlkb3MgbmVzdGEgbGljZW7Dp2EuIApWb2PDqiB0YW1iw6ltIGRlY2xhcmEgcXVlIG8gZGVww7NzaXRvIGRhIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gbsOjbywgcXVlIHNlamEgZGUgc2V1IGNvbmhlY2ltZW50bywgaW5mcmluZ2UgZGlyZWl0b3MgYXV0b3JhaXMgCmRlIG5pbmd1w6ltLgoKQ2FzbyBhIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gY29udGVuaGEgbWF0ZXJpYWwgcXVlIHZvY8OqIG7Do28gcG9zc3VpIGEgdGl0dWxhcmlkYWRlIGRvcyBkaXJlaXRvcyBhdXRvcmFpcywgdm9jw6ogZGVjbGFyYSBxdWUgCm9idGV2ZSBhIHBlcm1pc3PDo28gaXJyZXN0cml0YSBkbyBkZXRlbnRvciBkb3MgZGlyZWl0b3MgYXV0b3JhaXMgcGFyYSBjb25jZWRlciBhbyBEZXBvc2l0YSBvcyBkaXJlaXRvcyBhcHJlc2VudGFkb3MgCm5lc3RhIGxpY2Vuw6dhLCBlIHF1ZSBlc3NlIG1hdGVyaWFsIGRlIHByb3ByaWVkYWRlIGRlIHRlcmNlaXJvcyBlc3TDoSBjbGFyYW1lbnRlIGlkZW50aWZpY2FkbyBlIHJlY29uaGVjaWRvIG5vIHRleHRvIApvdSBubyBjb250ZcO6ZG8gZGEgcHVibGljYcOnw6NvIG9yYSBkZXBvc2l0YWRhLgoKQ0FTTyBBIFBVQkxJQ0HDh8ODTyBPUkEgREVQT1NJVEFEQSBURU5IQSBTSURPIFJFU1VMVEFETyBERSBVTSBQQVRST0PDjU5JTyBPVSBBUE9JTyBERSBVTUEgQUfDik5DSUEgREUgRk9NRU5UTyBPVSBPVVRSTyAKT1JHQU5JU01PLCBWT0PDiiBERUNMQVJBIFFVRSBSRVNQRUlUT1UgVE9ET1MgRSBRVUFJU1FVRVIgRElSRUlUT1MgREUgUkVWSVPDg08gQ09NTyBUQU1Cw4lNIEFTIERFTUFJUyBPQlJJR0HDh8OVRVMgCkVYSUdJREFTIFBPUiBDT05UUkFUTyBPVSBBQ09SRE8uCgpPIERlcG9zaXRhIHNlIGNvbXByb21ldGUgYSBpZGVudGlmaWNhciBjbGFyYW1lbnRlIG8gc2V1IG5vbWUgKHMpIG91IG8ocykgbm9tZShzKSBkbyhzKSBkZXRlbnRvcihlcykgZG9zIGRpcmVpdG9zIAphdXRvcmFpcyBkYSBwdWJsaWNhw6fDo28sIGUgbsOjbyBmYXLDoSBxdWFscXVlciBhbHRlcmHDp8OjbywgYWzDqW0gZGFxdWVsYXMgY29uY2VkaWRhcyBwb3IgZXN0YSBsaWNlbsOnYS4KRepositório InstitucionalPUBhttps://repositorio.ufgd.edu.br/jspui:8080/oai/requestopendoar:21162023-09-14T07:00:49Repositório Institucional da UFGD - Universidade Federal da Grande Dourados (UFGD)false
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