Alagamento e sombreamento no desenvolvimento de mudas de baru (Dipteryx alata vog.)

• Autor(a) principal: Koga, Alan Seity Ferraz
• Data de Publicação: 2021
• Outros Autores: Batista, Gustavo Felipe Rocha
• Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
• Idioma: por
• Título da fonte: Repositório Institucional da UFGD
• Texto Completo: http://repositorio.ufgd.edu.br/jspui/handle/prefix/4672
• topic: CNPQ::CIENCIAS AGRARIAS::AGRONOMIA::FITOTECNIA::FISIOLOGIA DE PLANTAS CULTIVADAS; Recursos vegetais; Plant resources; Melhoramento de plantas; Plant breeding; Produção vegetal; Crop production

O Baru (Dipteryx alata Vog.) é uma planta do cerrado com elevado potencial de exploração. Possui um fruto cuja polpa e castanha são apreciados para consumo, além de diversas propriedades medicinais. O aproveitamento gera renda a inúmeras pessoas, portanto estudos sobre o seu desenvolvimento são necessários para conduzir o melhor manejo. Visando preencher as lacunas e as insuficientes informações dessa espécie quanto às exigências luminosas e tolerância ao alagamento, o presente estudo avalia o desenvolvimento e a qualidade das mudas de baru sob diferentes níveis de sombreamento e regimes hídricos. As mudas foram submetidas a três níveis de sombreamento: pleno sol, 30%, e 70% e a dois regimes hídricos – alagado e não alagado (controle). O potencial hídrico (Ѱw) menos negativo foi observado no sombreamento 0 (pleno sol) e no sombreamento de 70% aos 20 dias. O IC apresentou melhores resultados nos sombreamentos de 30 e 70%. O comprimento da parte aérea (CPA) foi maior no sombreamento de 70%. Para comprimento da raiz (CR), os melhores resultados obtidos foram em pleno sol e 30% de sombreamento. Resultados positivos foram obtidos na massa fresca da parte aérea (MFPA) em todos os regimes de luz, com exceção do sombreamento de 30% alagado. Para massa fresca de raiz (MFR) os melhores resultados foram obtidos no tratamento controle alagado e sombreamento 30% não alagado, aos 20 dias. Resultados positivos foram encontrados para massa seca da parte aérea (MSPA) na maioria dos sombreamentos e regimes hídricos, exceto no sombreamento de 30% alagado e no sombreamento de 70% controle aos 20 dias. Para massa seca de raiz (MSR) as plantas apresentaram melhores resultados no sombreamento 0 (pleno sol) e no sombreamento de 30% controle, aos 20 dias. A relação raiz/parte aérea (RPA) obteve o melhor resultado aos 20 dias, no sombreamento 0 (pleno sol) e no sombreamento de 30%. A relação altura/diâmetro (RAD) foi maior no sombreamento de 70%. Diante do exposto, conclui-se que as mudas de baru se desenvolvem melhor no sombreamento de 30% e, apesar de tolerarem o alagamento por 20 dias, o fator estressante afeta negativamente a qualidade das mudas.