Eju Orendive: as “palavras-caminho” na obra do grupo indígena de rap Brô MC’s
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Data de Publicação: | 2022 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UFGD |
Texto Completo: | http://repositorio.ufgd.edu.br/jspui/handle/prefix/5289 |
Resumo: | A questão da representação e da autorrepresentação indígena junto à cultura hegemônica brasileira é o pano de fundo contra o qual se descortinam as reflexões propostas nesta dissertação. Para tanto, faz-se necessário compreender a construção da imagem indígena junto ao imaginário nacional, seu caráter unilateral e que frequentemente atendeu a interesses de um projeto que buscou reduzir as epistemologias e alteridades indígenas. Nesse sentido, estudar e discutir teorias e práticas decoloniais, que visem romper o monopólio epistemológico hegemônico, torna-se uma ação necessária e libertadora, especialmente no que tange à questão indígena. À luz de intelectuais indígenas como Ailton Krenak (2015), Daniel Munduruku (2012; 2018), Eliane Potiguara (2004), Olívio Juekupé (2009), Graça Graúna (2013) e Julie Dorrico (2020), pretende-se direcionar nossa atenção à forma como a prática literária teve, e tem, papel central no processo de reconstrução da imagem dos povos indígenas e na conquista de seu protagonismo na produção de narrativas autorrepresentacionais. Partindo de um entendimento mais amplo do conceito de literatura, no que tange à produção nativa, objetivase traçar um breve panorama dos caminhos da palavra na luta dos povos originários, afim de criarmos condições para a compreensão da produção do grupo indígena de rap Brô MC’s, formado por jovens Guarani Kaiowá da Reserva Indígena de Dourados-MS, como uma prática literária de extrema importância artística, cultural, social e política. Busca-se relacionar o trabalho do grupo com o arcabouço teórico reunido, para que seja possível identificar nas letras do Brô MC’s, os caminhos e a potência gerados pela palavra indígena desde sua concepção cosmológica nhë’e. Nesse percurso, objetiva-se encontrar nos estudos pós-coloniais um amparo teórico para delimitação de práticas invisibilizantes e silenciadoras empreendidas pelo sistema hegemônico, bem como para a compreensão das estratégias de que podem lançar mão os sujeitos subalternizados, por meio de diálogos com intelectuais como Gayatri Spivak (2010), Walter Mignolo (2003). Silviano Santiago (2000) e Aníbal Quijano (2005). Por fim, a partir dessas concepções teóricas, propõe-se a análise das letras das canções Eju orendive, Terra vermelha e A vida que eu levo, criando-se conexões entre essas obras e o caráter político, cultural e emancipatório que reside na produção da literatura indígena brasileira contemporânea. |
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Para tanto, faz-se necessário compreender a construção da imagem indígena junto ao imaginário nacional, seu caráter unilateral e que frequentemente atendeu a interesses de um projeto que buscou reduzir as epistemologias e alteridades indígenas. Nesse sentido, estudar e discutir teorias e práticas decoloniais, que visem romper o monopólio epistemológico hegemônico, torna-se uma ação necessária e libertadora, especialmente no que tange à questão indígena. À luz de intelectuais indígenas como Ailton Krenak (2015), Daniel Munduruku (2012; 2018), Eliane Potiguara (2004), Olívio Juekupé (2009), Graça Graúna (2013) e Julie Dorrico (2020), pretende-se direcionar nossa atenção à forma como a prática literária teve, e tem, papel central no processo de reconstrução da imagem dos povos indígenas e na conquista de seu protagonismo na produção de narrativas autorrepresentacionais. Partindo de um entendimento mais amplo do conceito de literatura, no que tange à produção nativa, objetivase traçar um breve panorama dos caminhos da palavra na luta dos povos originários, afim de criarmos condições para a compreensão da produção do grupo indígena de rap Brô MC’s, formado por jovens Guarani Kaiowá da Reserva Indígena de Dourados-MS, como uma prática literária de extrema importância artística, cultural, social e política. Busca-se relacionar o trabalho do grupo com o arcabouço teórico reunido, para que seja possível identificar nas letras do Brô MC’s, os caminhos e a potência gerados pela palavra indígena desde sua concepção cosmológica nhë’e. Nesse percurso, objetiva-se encontrar nos estudos pós-coloniais um amparo teórico para delimitação de práticas invisibilizantes e silenciadoras empreendidas pelo sistema hegemônico, bem como para a compreensão das estratégias de que podem lançar mão os sujeitos subalternizados, por meio de diálogos com intelectuais como Gayatri Spivak (2010), Walter Mignolo (2003). Silviano Santiago (2000) e Aníbal Quijano (2005). Por fim, a partir dessas concepções teóricas, propõe-se a análise das letras das canções Eju orendive, Terra vermelha e A vida que eu levo, criando-se conexões entre essas obras e o caráter político, cultural e emancipatório que reside na produção da literatura indígena brasileira contemporânea.La cuestión de la representación y autorrepresentación indígena dentro de la cultura hegemónica brasileña es el telón de fondo sobre el cual se desarrollan las reflexiones propuestas en esta disertación. Para ello, es necesario comprender la construcción de la imagen indígena en el imaginario nacional, su carácter unilateral, que muchas veces servía a los intereses de un proyecto que buscaba reducir las epistemologías indígenas y la alteridad. En este sentido, estudiar y discutir teorías y prácticas decoloniales que apunten a romper el monopolio epistemológico hegemónico se convierte en una acción necesaria y liberadora, especialmente en lo que se refiere a la cuestión indígena. A la luz de intelectuales indígenas como Ailton Krenak (2015), Daniel Munduruku (2012) y (2018), Eliane Potiguara (2004), Olívio Juekupé (2009), Graça Graúna (2013) y Julie Dorrico (2020), es pretendía dirigir nuestra atención a la forma en que la práctica literaria tuvo, y tiene, un papel central en el proceso de reconstrucción de la imagen de los pueblos indígenas y en la conquista de su papel protagónico en la producción de narrativas autorrepresentativas. Partiendo de una comprensión más amplia del concepto de literatura, en lo que se refiere a la producción indígena, se busca trazar un breve recorrido por los caminos de la palabra en la lucha de los pueblos originarios, con el fin de generar condiciones para la comprensión de la producción de la grupo indígena de rap Brô MC's, formado por jóvenes guaraníes kaiowá de la Reserva Indígena Dourados-MS, como práctica literaria de extrema importancia artística, cultural, social y política. Buscamos relacionar el trabajo del grupo con el marco teórico recogido, de manera que sea posible identificar en las letras de Brô MC's, los caminos y el poder generado por la palabra indígena desde su concepción cosmológica nhë'e. De esta forma, se pretende encontrar en los estudios poscoloniales un sustento teórico para la delimitación de las prácticas invisibilizadoras y silenciadoras emprendidas por el sistema hegemónico, así como para la comprensión de las estrategias que pueden utilizar los sujetos subalternizados, a través de diálogos con intelectuales como Gayatri Spivak (2010), Walter Mignolo (2003). Silviano Santiago (2000) y Aníbal Quijano (2005). Finalmente, a partir de estas concepciones teóricas, se propone analizar las letras de las canciones Eju orendive, Terra Vermelha y A vida que eu leva, creando conexiones entre estas obras y el carácter político, cultural y emancipatorio que reside en la producción de música brasileña contemporánea. literatura indigena.Submitted by Marcos Pimentel (marcospimentel@ufgd.edu.br) on 2023-01-05T16:48:42Z No. of bitstreams: 1 RodrigoBentoCorreia.pdf: 40825323 bytes, checksum: e65f8a91f48349df5267189fe743f792 (MD5)Made available in DSpace on 2023-01-05T16:48:42Z (GMT). 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