Fungos filamentosos isolados da biodiversidade do centro-oeste brasileiro com interesse para a produção de enzimas amilolíticas

• Autor(a) principal: Termos, Fátima
• Data de Publicação: 2022
• Tipo de documento: Dissertação
• Idioma: por
• Título da fonte: Repositório Institucional da UFGD
• Texto Completo: http://repositorio.ufgd.edu.br/jspui/handle/prefix/5564
• topic: CNPQ::CIENCIAS BIOLOGICAS::MICROBIOLOGIA::MICROBIOLOGIA INDUSTRIAL E DE FERMENTACAO; Amilases; Amylases; Resíduo agroindustrial; Agroindustrial wastes; Biodiversidade; Biodiversity

As amilases são enzimas que hidrolisam moléculas de amido gerando açúcares menores e se dividem em endoamilases, exoamilases e amilases desramificadoras. Estas enzimas possuem diversas aplicações industriais, entre elas a produção de xaropes, detergentes, álcool, na alimentação animal e na indústria têxtil. O Cultivo em Estado Sólido (CES) é uma técnica de baixo custo de cultivo de micro-organismos utilizando resíduos agroindustriais para a produção de enzimas industriais. O objetivo deste estudo foi comparar a produção e propriedades catalíticas de amilases produzidas por espécies fúngicas distintas cultivadas em CES, isoladas em diferentes ambientes do Estado do Mato Grosso do Sul – MS. O substrato agroindustrial com maior produção amilolítica para todos os fungos testados foi o farelo de trigo, devido às suas características que favorecem o crescimento microbiano. As umidades iniciais ótimas do meio de cultivo variaram entre 55−65% dentre as espécies. O fungo R. microsporus apresentou melhor tempo de cultivo de 24h, C. echinulata 72h e G. butleri, L. ramosa e T. aurantiacus 96h. O pH ótimo se encontrou entre 4,5−6,0 e a temperatura ótima entre 55−65 ºC. Os resultados demonstram que as espécies fúngicas isoladas do estado do Mato Grosso do Sul possuem potencial para produção de amilase em meios de custo reduzido e com características desejáveis.