Perfil das internações e dos desfechos clínicos em uma unidade pública de terapia intensiva neonatal: Impacto da pandemia por COVID-19
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Data de Publicação: | 2023 |
Tipo de documento: | Trabalho de conclusão de curso |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UFGD |
Texto Completo: | http://repositorio.ufgd.edu.br/jspui/handle/prefix/5470 |
Resumo: | Introdução:O período neonatal é caracterizado por uma grande vulnerabilidade, devido a riscos biológicos, ambientais, socioeconômicos e culturais. A Unidade de Terapia Intensiva Neonatal (UTIN) é um local de tratamento intensivo para neonatos que necessitam de suporte ou corram risco de vida. Diversas são as causas que levam à internação do recém-nascido (RN), sendo estas diretamente relacionadas a alguma complicação pré, intra ou pós-parto. Com a pandemia por COVID-19, diversas alterações e adaptações ocorreram na assistência peri e neonatal, devido as medidas de restrição adotadas. Objetivo:O presente estudo teve por objetivo caracterizar o perfil de internação dos RNs e seus desfechos clínicos em uma Unidade pública de Terapia Intensiva Neonatal, analisando o impacto da pandemia pelo novo Coronavírus sobre o contexto neonatal. Metodologia: Trata-se de um estudo epidemiológico, retrospectivo transversal descritivo, realizada por meio de levantamento de dados em prontuários dos recém-nascidos internados na Unidade de Terapia Intensiva Neonatal do Hospital Universitário da Universidade Federal da Grande Dourados.Foram incluídos prontuários de RNs cuja a internação na UTIN ocorreu no período de de novembro de 2019 à dezembro de 2021, sendo excluídos prontuários de RNs de etnia indígena. A coleta de dados foi realizada nos meses de novembro e dezembro de 2022. Resultados: Ao todo foram incluídos na pesquisa dados de 476 recém – nascidos, sendo analisados separadamente os dados referentes ao período considerado pré – pandêmico (novembro de 2019 a fevereiro de 2020) e pandêmico (março de 2020 a dezembro de 2021). Compuseram a amostra referente ao período pré – pandêmico dados de 68 RNs, já a amostra do período pandêmico, foi composta por 408 RNs. Foram encontradas diferenças entre os períodos em relação a adesão ao pré-natal, via de nascimento, média de internações, necessidade de suporte ventilatório e desfechos clínicos. Conclusão: A partir dos dados encontrados e analisados neste estudo, pode –se observar que a pandemia por COVID -19 impactou de forma direta sobre a adesão das gestante a assistência pré – natal. Além disso, o contexto pandêmico teve impacto indireto no perfil de internações e nos desfechos clínicos neonatais da população estudada. Tal impacto ocorreu principalmente através do aumento da porcentagem de cesarianas realizadas, das alterações respiratórias neonatais, de necessidade de suporte ventilatório neonatal e de óbitos neonatais. Além disso, fica claro a necessidade de realização de novos estudos para que seja possível observar se o impacto pela pandemia ocorreu de modo semelhante em outros locais do país. |
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A Unidade de Terapia Intensiva Neonatal (UTIN) é um local de tratamento intensivo para neonatos que necessitam de suporte ou corram risco de vida. Diversas são as causas que levam à internação do recém-nascido (RN), sendo estas diretamente relacionadas a alguma complicação pré, intra ou pós-parto. Com a pandemia por COVID-19, diversas alterações e adaptações ocorreram na assistência peri e neonatal, devido as medidas de restrição adotadas. Objetivo:O presente estudo teve por objetivo caracterizar o perfil de internação dos RNs e seus desfechos clínicos em uma Unidade pública de Terapia Intensiva Neonatal, analisando o impacto da pandemia pelo novo Coronavírus sobre o contexto neonatal. Metodologia: Trata-se de um estudo epidemiológico, retrospectivo transversal descritivo, realizada por meio de levantamento de dados em prontuários dos recém-nascidos internados na Unidade de Terapia Intensiva Neonatal do Hospital Universitário da Universidade Federal da Grande Dourados.Foram incluídos prontuários de RNs cuja a internação na UTIN ocorreu no período de de novembro de 2019 à dezembro de 2021, sendo excluídos prontuários de RNs de etnia indígena. A coleta de dados foi realizada nos meses de novembro e dezembro de 2022. Resultados: Ao todo foram incluídos na pesquisa dados de 476 recém – nascidos, sendo analisados separadamente os dados referentes ao período considerado pré – pandêmico (novembro de 2019 a fevereiro de 2020) e pandêmico (março de 2020 a dezembro de 2021). Compuseram a amostra referente ao período pré – pandêmico dados de 68 RNs, já a amostra do período pandêmico, foi composta por 408 RNs. 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Além disso, fica claro a necessidade de realização de novos estudos para que seja possível observar se o impacto pela pandemia ocorreu de modo semelhante em outros locais do país.Introduction: The neonatal period is characterized by great vulnerability due to biological, environmental, socioeconomic and cultural risks. The Neonatal Intensive Care Unit (NICU) is an intensive care unit for neonates who need support or whose life is at risk. There are several causes that lead to the hospitalization of the newborn (NB), which are directly related to some pre, intra or postpartum complication. With the COVID-19 pandemic, several changes and adaptations occurred in peri and neonatal care, due to the restriction measures adopted. Objective: This study aimed to characterize the hospitalization profile of NBs and their clinical outcomes in a public Neonatal Intensive Care Unit, analyzing the impact of the pandemic due to the new Coronavirus on the neonatal context. Methodology: This is an epidemiological, retrospective, descriptive cross-sectional study, carried out through data collection in the medical records of newborns admitted to the Neonatal Intensive Care Unit of the University Hospital of the Federal University of Grande Dourados. hospitalization in the NICU occurred from November 2019 to December 2021, excluding medical records of NBs of indigenous ethnicity. Data collection was carried out in November and December 2022. Results: In all, data from 476 newborns were included in the survey, with data referring to the period considered pre-pandemic (November 2019 to February 2020) and pandemic (March 2020 to December 2021) being analyzed separately. The sample referring to the pre- pandemic period consisted of data from 68 NBs, while the sample for the pandemic period was composed of 408 NBs. Differences were found between periods regarding adherence to prenatal care, route of birth, average number of hospitalizations, need for ventilatory support and clinical outcomes. Conclusion: From the data found and analyzed in this study, it can be observed that the COVID-19 pandemic had a direct impact on the adherence of pregnant women to prenatal care. In addition, the pandemic context had an indirect impact on the profile of hospitalizations and neonatal clinical outcomes of the studied population. This impact occurred mainly through the increase in the percentage of cesarean sections performed, in neonatal respiratory changes, in the need for neonatal ventilatory support and in neonatal deaths. In addition, it is clear the need for further studies to be possible to observe whether the impact of the pandemic occurred in a similar way in other parts of the country.Submitted by Marcos Pimentel (marcospimentel@ufgd.edu.br) on 2023-04-25T21:10:56Z No. of bitstreams: 1 LuanadaSilvaNeves.pdf: 2080126 bytes, checksum: aac9618026bd465ad694bba1326815fc (MD5)Made available in DSpace on 2023-04-25T21:10:56Z (GMT). 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