Geografia e cinema: outras imagens para se pensar a fronteira do fazer geográfico
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Data de Publicação: | 2015 |
Tipo de documento: | Dissertação |
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Texto Completo: | http://repositorio.ufgd.edu.br/jspui/handle/prefix/1527 |
Resumo: | Este trabalho possui como objetivo discutir o conceito de fronteira nos filmes “Amélia” (2000) e “Fronteira” (2008). O cinema visa estabelecer novos referenciais para embasar o debate sobre o conceito de fronteira, a partir da exploração de uma base bibliográfica advinda da própria ciência geográfica, da filosofia e dos estudos cinematográficos. O conceito filosófico de rizoma, proposto por Deleuze e Guattari, liga estes três planos, utilizando o cinema como intercessor, como potencializador de pensamentos sobre o tema estudado aqui. As concepções hegemônicas de fronteira como separação e encontro nas ciências humanas aparecem em ambos os filmes, mas são reafirmadas principalmente em “Amélia”, no qual os encontros entre as protagonistas estão sempre a ressaltar suas diferenças. O que se coloca de novo neste filme é a fronteira delimitada pela irmã morta das protagonistas, que se impõe como presença, mesmo estando fora do enquadramento. No filme “Fronteira” são discutidas as categorias geográficas para a compreensão que a fronteira é o limite onde as pessoas constroem seus referenciais de orientação e localização. |
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O conceito filosófico de rizoma, proposto por Deleuze e Guattari, liga estes três planos, utilizando o cinema como intercessor, como potencializador de pensamentos sobre o tema estudado aqui. As concepções hegemônicas de fronteira como separação e encontro nas ciências humanas aparecem em ambos os filmes, mas são reafirmadas principalmente em “Amélia”, no qual os encontros entre as protagonistas estão sempre a ressaltar suas diferenças. O que se coloca de novo neste filme é a fronteira delimitada pela irmã morta das protagonistas, que se impõe como presença, mesmo estando fora do enquadramento. No filme “Fronteira” são discutidas as categorias geográficas para a compreensão que a fronteira é o limite onde as pessoas constroem seus referenciais de orientação e localização.This work aims to discuss the concept of border in two Brazilian movies: “Amelia” (2000) and “Fronteira” (2008). The film aims to set new standards to support the debate on the concept of border, from the operation of a bibliographic database arising from the very geographical science, philosophy and film studies. The philosophical concept of rhizome, proposed by Deleuze and Guattari, connects these three planes, using cinema as intercessor, as potentiator of thoughts on the subject studied here. The border hegemonic conceptions as separation and meeting the humanities appear in both films, but mostly are reaffirmed in “Amelia” in which encounters between the protagonists are always emphasize their differences. What arises again in this film is the boundary delimited by the sister of the dead protagonists, which is imposed as presence, even outside of the frame. In the film “Fronteira” are discussed geographical categories for understanding that the border is the limit where people build their reference of orientation and location.Submitted by Alison Souza (alisonsouza@ufgd.edu.br) on 2019-08-21T20:25:03Z No. of bitstreams: 1 GabrielaLauritoBoer.pdf: 3081321 bytes, checksum: b29de04569b7c605a65e140652b8faf6 (MD5)Made available in DSpace on 2019-08-21T20:25:03Z (GMT). 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