Cultivo de Chlorella sorokiniana para extração de óleo e produção de biodiesel

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Menegazzo, Mariana Lara
Data de Publicação: 2017
Tipo de documento: Tese
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFGD
Texto Completo: http://repositorio.ufgd.edu.br/jspui/handle/prefix/514
Resumo: As microalgas, ricas em lipídios, carboidratos e outros bioprodutos, têm sido consideradas como uma promissora fonte de matéria-prima oleosa para a produção de biodiesel. Neste trabalho o objetivo principal foi avaliar a biomassa de Chlorella sorokiniana, e como os rendimentos lipídicos e os ácidos graxos são impactados pelos métodos de extração, utilizando rompimento celular assistidos por solventes com diferentes polaridades. Este trabalho utilizou o meio de cultivo padrão para microalgas, BBM, e em condições ambientais externas houve temperatura de 26,28 ± 3,42 ºC, intensidade luminosa de 580,02 ± 87,18 µmoles m-2 s-1 com fotoperíodo de 12/12 h claro/escuro em fotobiorreator com volume útil de 18 litros por 30 dias, e proporcionou taxa de crescimento, produtividade e biomassa de 0,250 dia-1, 0,0433 g L-1dia-1 e 1,3 g L-1 respectivamente. O rendimento lipídico foi de 20,07 ± 1,53%, quantificado pelo método convencional Bligh & Dyer. Para a recuperação desta biomassa testou-se floculação seguida de sedimentação utilizando cloreto férrico, sulfato de zinco, sulfato de alumínio e hidróxido de sódio (com concentração de 0,25 g L-1) e autofloculação, ao melhor floculante, cloreto férrico, examinou-se diferentes concentrações de 0,25 a 1 g L-1 sendo a concentração que garantiu melhores rendimentos (80%), em menor tempo (10 min), foi de 0,75 g L-1. Com a biomassa seca, avaliou-se os diferentes métodos de rompimento celular assistidos por solventes sendo hexano, clorofórmio, etanol, metanol e mistura de clorofórmio:metanol 2:1 (v v-1), em diferentes tempos (1,2 e 4 h). Com o aumento da polaridade do solvente, o rendimento lipídico aumentou. A mistura de solventes alcançou rendimentos entre 13 e 16%, metanol entre 9-15%, seguido por etanol entre 5-13%, e clorofórmio e hexano não atingiram 4,5%. O ultrassom, como método de rompimento celular, foi menos eficiente do que agitação. A biomassa de Chlorella sorokiniana apresenta uma predominância de lipídios polares em sua composição, e estes podem ser extraídos utilizando etanol com rendimentos regulares. A produtividade de extração de lipídios é maior quando utilizada agitação assistida por mistura de solventes no menor tempo. A polaridade do solvente e o método de rompimento celular não afetaram o perfil e composição dos ésteres metílicos de ácidos graxos (FAME) gerando perfis semelhantes, para C16:0, C18:0, C18:1, C18:2 e C18:3. Os biodieseis produzidos a partir dos diferentes métodos de extração lipídica têm potencial para serem utilizados como blendas em países de clima frio, devido ao seu elevado teor de ácidos graxos saturados, que afetou os parâmetros de ponto de entupimento de filtro a frio e ponto de nuvem.
id UFGD-2_5143d7c6732d5b59248b34408d76e9ea
oai_identifier_str oai:https://repositorio.ufgd.edu.br/jspui:prefix/514
network_acronym_str UFGD-2
network_name_str Repositório Institucional da UFGD
repository_id_str 2116
spelling Fonseca, Gustavo Gracianohttp://lattes.cnpq.br/5762548246076451Cortez-Vega, William Renzohttp://lattes.cnpq.br/0016066069380492Carvalho, Emerson Machado dehttp://lattes.cnpq.br/7341724276580365Petenuci, Maria Eugêniahttp://lattes.cnpq.br/6803497925755664Moraes, Leila Cristina Konradthttp://lattes.cnpq.br/1379456451910599http://lattes.cnpq.br/0956074708995272Menegazzo, Mariana Lara2019-04-08T22:54:12Z2019-04-08T22:54:12Z2017-05-12MENEGAZZO, Mariana Lara. Cultivo de Chlorella sorokiniana para extração de óleo e produção de biodiesel. 2017. 122 f. Tese (Doutorado em Ciência e Tecnologia Ambiental) – Faculdade de Ciências Exatas e Tecnologias, Universidade Federal da Grande Dourados, Dourados, MS, 2017.http://repositorio.ufgd.edu.br/jspui/handle/prefix/514As microalgas, ricas em lipídios, carboidratos e outros bioprodutos, têm sido consideradas como uma promissora fonte de matéria-prima oleosa para a produção de biodiesel. Neste trabalho o objetivo principal foi avaliar a biomassa de Chlorella sorokiniana, e como os rendimentos lipídicos e os ácidos graxos são impactados pelos métodos de extração, utilizando rompimento celular assistidos por solventes com diferentes polaridades. Este trabalho utilizou o meio de cultivo padrão para microalgas, BBM, e em condições ambientais externas houve temperatura de 26,28 ± 3,42 ºC, intensidade luminosa de 580,02 ± 87,18 µmoles m-2 s-1 com fotoperíodo de 12/12 h claro/escuro em fotobiorreator com volume útil de 18 litros por 30 dias, e proporcionou taxa de crescimento, produtividade e biomassa de 0,250 dia-1, 0,0433 g L-1dia-1 e 1,3 g L-1 respectivamente. O rendimento lipídico foi de 20,07 ± 1,53%, quantificado pelo método convencional Bligh & Dyer. Para a recuperação desta biomassa testou-se floculação seguida de sedimentação utilizando cloreto férrico, sulfato de zinco, sulfato de alumínio e hidróxido de sódio (com concentração de 0,25 g L-1) e autofloculação, ao melhor floculante, cloreto férrico, examinou-se diferentes concentrações de 0,25 a 1 g L-1 sendo a concentração que garantiu melhores rendimentos (80%), em menor tempo (10 min), foi de 0,75 g L-1. Com a biomassa seca, avaliou-se os diferentes métodos de rompimento celular assistidos por solventes sendo hexano, clorofórmio, etanol, metanol e mistura de clorofórmio:metanol 2:1 (v v-1), em diferentes tempos (1,2 e 4 h). Com o aumento da polaridade do solvente, o rendimento lipídico aumentou. A mistura de solventes alcançou rendimentos entre 13 e 16%, metanol entre 9-15%, seguido por etanol entre 5-13%, e clorofórmio e hexano não atingiram 4,5%. O ultrassom, como método de rompimento celular, foi menos eficiente do que agitação. A biomassa de Chlorella sorokiniana apresenta uma predominância de lipídios polares em sua composição, e estes podem ser extraídos utilizando etanol com rendimentos regulares. A produtividade de extração de lipídios é maior quando utilizada agitação assistida por mistura de solventes no menor tempo. A polaridade do solvente e o método de rompimento celular não afetaram o perfil e composição dos ésteres metílicos de ácidos graxos (FAME) gerando perfis semelhantes, para C16:0, C18:0, C18:1, C18:2 e C18:3. Os biodieseis produzidos a partir dos diferentes métodos de extração lipídica têm potencial para serem utilizados como blendas em países de clima frio, devido ao seu elevado teor de ácidos graxos saturados, que afetou os parâmetros de ponto de entupimento de filtro a frio e ponto de nuvem.The microalgae biomass, mainly rich in lipids, carbohydrates and other compound groups, has been considered as a promising raw material for biodiesel production. This research aimed to evaluate the biomass of Chlorella sorokiniana, and how the yield of lipid and the fatty acids composition are impacted by the extraction methods (cell disruption with ultrasonic or agitation assisted by solvents with different polarities). The parameters and conditions of cultivation like nitrogen stress, lighting and temperature could affect the lipid content and the fatty acids. In this work, microalgae were cultivated with BBM, outside and the temperature was 26.28 ± 3.42 ºC, light intensity 580.02 ± 87.18 μmoles.m-2 s-1 with photoperiod of 12/12 h light/dark during 30 days in photobioreactor with 18 liters. The growth rate, biomass productivity and dry biomass were 0.250 day-1, 0.0433 g L-1 day-1 and 1.3 g L-1 respectively. The lipid yield was 20.07 ± 1.53%, quantified by Bligh & Dyer method. The harvesting was tested with flocculation followed by sedimentation using ferric chloride, zinc sulfate, aluminum sulfate, sodium hydroxide (concentration 0.25 g L-1) and autoflocculation, the best flocculant, ferric chloride, was examined using different concentrations (0.25 to 1 g L-1). The concentration that guaranteed better yields (80%) in a shorter time (10 min) was 0.75 gL-1. The extraction methods using ultrasound and agitation as disrupt cell, assisted by different solvent like hexane, chloroform, ethanol, methanol and chloroform: methanol 2:1 (v v-1) present different yields of lipids. When the polarity increase, yields of lipids increase. The solvent mixture reached 13-16%, methanol 9-15%, followed by ethanol 5-13%, and chloroform and hexane did not reach 5%. Ultrasound, as a method of cellular disruption, was less efficient than agitation. The biomass of Chlorella sorokiniana has a predominance of polar lipids in its composition. These lipids could be extract using ethanol, however, the ethanol extraction productivity was lower than mixture of solvents. The polarity of the solvent did not affect the profile and composition of fatty acids methyl esters in all methods, with slightly differences in percentages of C16:0, C18:0, C18:1, C18:2 and C18:3. Biodiesel produced from different methods of extraction lipid has the potential to be used as blends, due to its high content of saturated fatty acids. This kind of profile affect the parameters of cold filter plugging point and cloud point.Submitted by Alison Souza (alisonsouza@ufgd.edu.br) on 2019-04-08T22:54:12Z No. of bitstreams: 1 MarianaLaraMenegazzo.pdf: 2244274 bytes, checksum: 6c98b14ce7b97bc7115a986cbe28060b (MD5)Made available in DSpace on 2019-04-08T22:54:12Z (GMT). No. of bitstreams: 1 MarianaLaraMenegazzo.pdf: 2244274 bytes, checksum: 6c98b14ce7b97bc7115a986cbe28060b (MD5) Previous issue date: 2017-05-12porUniversidade Federal da Grande DouradosPrograma de pós-graduação em Ciências e Tecnologia AmbientalUFGDBrasilFaculdade de Ciências Exatas e TecnologiaCNPQ::ENGENHARIASBiocombustívelLipídiosChlorella sorokinianaBiofuelsLipidsCultivo de Chlorella sorokiniana para extração de óleo e produção de biodieselCultivation of Chlorella sorokiniana to oil extraction and biodiesel productioninfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/doctoralThesisinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UFGDinstname:Universidade Federal da Grande Dourados (UFGD)instacron:UFGDTEXTMarianaLaraMenegazzo.pdf.txtMarianaLaraMenegazzo.pdf.txtExtracted texttext/plain311067https://repositorio.ufgd.edu.br/jspui/bitstream/prefix/514/3/MarianaLaraMenegazzo.pdf.txt9845336741d5b677f9898d8c3bcc690dMD53ORIGINALMarianaLaraMenegazzo.pdfMarianaLaraMenegazzo.pdfapplication/pdf2244274https://repositorio.ufgd.edu.br/jspui/bitstream/prefix/514/1/MarianaLaraMenegazzo.pdf6c98b14ce7b97bc7115a986cbe28060bMD51LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-81866https://repositorio.ufgd.edu.br/jspui/bitstream/prefix/514/2/license.txt43cd690d6a359e86c1fe3d5b7cba0c9bMD52prefix/5142023-09-14 01:14:42.836oai:https://repositorio.ufgd.edu.br/jspui:prefix/514TElDRU7Dh0EgREUgRElTVFJJQlVJw4fDg08gTsODTy1FWENMVVNJVkEKCkNvbSBhIGFwcmVzZW50YcOnw6NvIGRlc3RhIGxpY2Vuw6dhLCB2b2PDqiAobyBhdXRvciAoZXMpIG91IG8gdGl0dWxhciBkb3MgZGlyZWl0b3MgZGUgYXV0b3IpIGNvbmNlZGUgYW8gUmVwb3NpdMOzcmlvIApJbnN0aXR1Y2lvbmFsIG8gZGlyZWl0byBuw6NvLWV4Y2x1c2l2byBkZSByZXByb2R1emlyLCAgdHJhZHV6aXIgKGNvbmZvcm1lIGRlZmluaWRvIGFiYWl4byksIGUvb3UgZGlzdHJpYnVpciBhIApzdWEgcHVibGljYcOnw6NvIChpbmNsdWluZG8gbyByZXN1bW8pIHBvciB0b2RvIG8gbXVuZG8gbm8gZm9ybWF0byBpbXByZXNzbyBlIGVsZXRyw7RuaWNvIGUgZW0gcXVhbHF1ZXIgbWVpbywgaW5jbHVpbmRvIG9zIApmb3JtYXRvcyDDoXVkaW8gb3UgdsOtZGVvLgoKVm9jw6ogY29uY29yZGEgcXVlIG8gRGVwb3NpdGEgcG9kZSwgc2VtIGFsdGVyYXIgbyBjb250ZcO6ZG8sIHRyYW5zcG9yIGEgc3VhIHB1YmxpY2HDp8OjbyBwYXJhIHF1YWxxdWVyIG1laW8gb3UgZm9ybWF0byAKcGFyYSBmaW5zIGRlIHByZXNlcnZhw6fDo28uCgpWb2PDqiB0YW1iw6ltIGNvbmNvcmRhIHF1ZSBvIERlcG9zaXRhIHBvZGUgbWFudGVyIG1haXMgZGUgdW1hIGPDs3BpYSBkZSBzdWEgcHVibGljYcOnw6NvIHBhcmEgZmlucyBkZSBzZWd1cmFuw6dhLCBiYWNrLXVwIAplIHByZXNlcnZhw6fDo28uCgpWb2PDqiBkZWNsYXJhIHF1ZSBhIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gw6kgb3JpZ2luYWwgZSBxdWUgdm9jw6ogdGVtIG8gcG9kZXIgZGUgY29uY2VkZXIgb3MgZGlyZWl0b3MgY29udGlkb3MgbmVzdGEgbGljZW7Dp2EuIApWb2PDqiB0YW1iw6ltIGRlY2xhcmEgcXVlIG8gZGVww7NzaXRvIGRhIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gbsOjbywgcXVlIHNlamEgZGUgc2V1IGNvbmhlY2ltZW50bywgaW5mcmluZ2UgZGlyZWl0b3MgYXV0b3JhaXMgCmRlIG5pbmd1w6ltLgoKQ2FzbyBhIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gY29udGVuaGEgbWF0ZXJpYWwgcXVlIHZvY8OqIG7Do28gcG9zc3VpIGEgdGl0dWxhcmlkYWRlIGRvcyBkaXJlaXRvcyBhdXRvcmFpcywgdm9jw6ogZGVjbGFyYSBxdWUgCm9idGV2ZSBhIHBlcm1pc3PDo28gaXJyZXN0cml0YSBkbyBkZXRlbnRvciBkb3MgZGlyZWl0b3MgYXV0b3JhaXMgcGFyYSBjb25jZWRlciBhbyBEZXBvc2l0YSBvcyBkaXJlaXRvcyBhcHJlc2VudGFkb3MgCm5lc3RhIGxpY2Vuw6dhLCBlIHF1ZSBlc3NlIG1hdGVyaWFsIGRlIHByb3ByaWVkYWRlIGRlIHRlcmNlaXJvcyBlc3TDoSBjbGFyYW1lbnRlIGlkZW50aWZpY2FkbyBlIHJlY29uaGVjaWRvIG5vIHRleHRvIApvdSBubyBjb250ZcO6ZG8gZGEgcHVibGljYcOnw6NvIG9yYSBkZXBvc2l0YWRhLgoKQ0FTTyBBIFBVQkxJQ0HDh8ODTyBPUkEgREVQT1NJVEFEQSBURU5IQSBTSURPIFJFU1VMVEFETyBERSBVTSBQQVRST0PDjU5JTyBPVSBBUE9JTyBERSBVTUEgQUfDik5DSUEgREUgRk9NRU5UTyBPVSBPVVRSTyAKT1JHQU5JU01PLCBWT0PDiiBERUNMQVJBIFFVRSBSRVNQRUlUT1UgVE9ET1MgRSBRVUFJU1FVRVIgRElSRUlUT1MgREUgUkVWSVPDg08gQ09NTyBUQU1Cw4lNIEFTIERFTUFJUyBPQlJJR0HDh8OVRVMgCkVYSUdJREFTIFBPUiBDT05UUkFUTyBPVSBBQ09SRE8uCgpPIERlcG9zaXRhIHNlIGNvbXByb21ldGUgYSBpZGVudGlmaWNhciBjbGFyYW1lbnRlIG8gc2V1IG5vbWUgKHMpIG91IG8ocykgbm9tZShzKSBkbyhzKSBkZXRlbnRvcihlcykgZG9zIGRpcmVpdG9zIAphdXRvcmFpcyBkYSBwdWJsaWNhw6fDo28sIGUgbsOjbyBmYXLDoSBxdWFscXVlciBhbHRlcmHDp8OjbywgYWzDqW0gZGFxdWVsYXMgY29uY2VkaWRhcyBwb3IgZXN0YSBsaWNlbsOnYS4KRepositório InstitucionalPUBhttps://repositorio.ufgd.edu.br/jspui:8080/oai/requestopendoar:21162023-09-14T05:14:42Repositório Institucional da UFGD - Universidade Federal da Grande Dourados (UFGD)false
dc.title.pt_BR.fl_str_mv Cultivo de Chlorella sorokiniana para extração de óleo e produção de biodiesel
dc.title.alternative.en.fl_str_mv Cultivation of Chlorella sorokiniana to oil extraction and biodiesel production
title Cultivo de Chlorella sorokiniana para extração de óleo e produção de biodiesel
spellingShingle Cultivo de Chlorella sorokiniana para extração de óleo e produção de biodiesel
Menegazzo, Mariana Lara
CNPQ::ENGENHARIAS
Biocombustível
Lipídios
Chlorella sorokiniana
Biofuels
Lipids
title_short Cultivo de Chlorella sorokiniana para extração de óleo e produção de biodiesel
title_full Cultivo de Chlorella sorokiniana para extração de óleo e produção de biodiesel
title_fullStr Cultivo de Chlorella sorokiniana para extração de óleo e produção de biodiesel
title_full_unstemmed Cultivo de Chlorella sorokiniana para extração de óleo e produção de biodiesel
title_sort Cultivo de Chlorella sorokiniana para extração de óleo e produção de biodiesel
author Menegazzo, Mariana Lara
author_facet Menegazzo, Mariana Lara
author_role author
dc.contributor.advisor1.fl_str_mv Fonseca, Gustavo Graciano
dc.contributor.advisor1Lattes.fl_str_mv http://lattes.cnpq.br/5762548246076451
dc.contributor.referee1.fl_str_mv Cortez-Vega, William Renzo
dc.contributor.referee1Lattes.fl_str_mv http://lattes.cnpq.br/0016066069380492
dc.contributor.referee2.fl_str_mv Carvalho, Emerson Machado de
dc.contributor.referee2Lattes.fl_str_mv http://lattes.cnpq.br/7341724276580365
dc.contributor.referee3.fl_str_mv Petenuci, Maria Eugênia
dc.contributor.referee3Lattes.fl_str_mv http://lattes.cnpq.br/6803497925755664
dc.contributor.referee4.fl_str_mv Moraes, Leila Cristina Konradt
dc.contributor.referee4Lattes.fl_str_mv http://lattes.cnpq.br/1379456451910599
dc.contributor.authorLattes.fl_str_mv http://lattes.cnpq.br/0956074708995272
dc.contributor.author.fl_str_mv Menegazzo, Mariana Lara
contributor_str_mv Fonseca, Gustavo Graciano
Cortez-Vega, William Renzo
Carvalho, Emerson Machado de
Petenuci, Maria Eugênia
Moraes, Leila Cristina Konradt
dc.subject.cnpq.fl_str_mv CNPQ::ENGENHARIAS
topic CNPQ::ENGENHARIAS
Biocombustível
Lipídios
Chlorella sorokiniana
Biofuels
Lipids
dc.subject.por.fl_str_mv Biocombustível
Lipídios
Chlorella sorokiniana
dc.subject.eng.fl_str_mv Biofuels
Lipids
description As microalgas, ricas em lipídios, carboidratos e outros bioprodutos, têm sido consideradas como uma promissora fonte de matéria-prima oleosa para a produção de biodiesel. Neste trabalho o objetivo principal foi avaliar a biomassa de Chlorella sorokiniana, e como os rendimentos lipídicos e os ácidos graxos são impactados pelos métodos de extração, utilizando rompimento celular assistidos por solventes com diferentes polaridades. Este trabalho utilizou o meio de cultivo padrão para microalgas, BBM, e em condições ambientais externas houve temperatura de 26,28 ± 3,42 ºC, intensidade luminosa de 580,02 ± 87,18 µmoles m-2 s-1 com fotoperíodo de 12/12 h claro/escuro em fotobiorreator com volume útil de 18 litros por 30 dias, e proporcionou taxa de crescimento, produtividade e biomassa de 0,250 dia-1, 0,0433 g L-1dia-1 e 1,3 g L-1 respectivamente. O rendimento lipídico foi de 20,07 ± 1,53%, quantificado pelo método convencional Bligh & Dyer. Para a recuperação desta biomassa testou-se floculação seguida de sedimentação utilizando cloreto férrico, sulfato de zinco, sulfato de alumínio e hidróxido de sódio (com concentração de 0,25 g L-1) e autofloculação, ao melhor floculante, cloreto férrico, examinou-se diferentes concentrações de 0,25 a 1 g L-1 sendo a concentração que garantiu melhores rendimentos (80%), em menor tempo (10 min), foi de 0,75 g L-1. Com a biomassa seca, avaliou-se os diferentes métodos de rompimento celular assistidos por solventes sendo hexano, clorofórmio, etanol, metanol e mistura de clorofórmio:metanol 2:1 (v v-1), em diferentes tempos (1,2 e 4 h). Com o aumento da polaridade do solvente, o rendimento lipídico aumentou. A mistura de solventes alcançou rendimentos entre 13 e 16%, metanol entre 9-15%, seguido por etanol entre 5-13%, e clorofórmio e hexano não atingiram 4,5%. O ultrassom, como método de rompimento celular, foi menos eficiente do que agitação. A biomassa de Chlorella sorokiniana apresenta uma predominância de lipídios polares em sua composição, e estes podem ser extraídos utilizando etanol com rendimentos regulares. A produtividade de extração de lipídios é maior quando utilizada agitação assistida por mistura de solventes no menor tempo. A polaridade do solvente e o método de rompimento celular não afetaram o perfil e composição dos ésteres metílicos de ácidos graxos (FAME) gerando perfis semelhantes, para C16:0, C18:0, C18:1, C18:2 e C18:3. Os biodieseis produzidos a partir dos diferentes métodos de extração lipídica têm potencial para serem utilizados como blendas em países de clima frio, devido ao seu elevado teor de ácidos graxos saturados, que afetou os parâmetros de ponto de entupimento de filtro a frio e ponto de nuvem.
publishDate 2017
dc.date.issued.fl_str_mv 2017-05-12
dc.date.accessioned.fl_str_mv 2019-04-08T22:54:12Z
dc.date.available.fl_str_mv 2019-04-08T22:54:12Z
dc.type.status.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/publishedVersion
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/doctoralThesis
format doctoralThesis
status_str publishedVersion
dc.identifier.citation.fl_str_mv MENEGAZZO, Mariana Lara. Cultivo de Chlorella sorokiniana para extração de óleo e produção de biodiesel. 2017. 122 f. Tese (Doutorado em Ciência e Tecnologia Ambiental) – Faculdade de Ciências Exatas e Tecnologias, Universidade Federal da Grande Dourados, Dourados, MS, 2017.
dc.identifier.uri.fl_str_mv http://repositorio.ufgd.edu.br/jspui/handle/prefix/514
identifier_str_mv MENEGAZZO, Mariana Lara. Cultivo de Chlorella sorokiniana para extração de óleo e produção de biodiesel. 2017. 122 f. Tese (Doutorado em Ciência e Tecnologia Ambiental) – Faculdade de Ciências Exatas e Tecnologias, Universidade Federal da Grande Dourados, Dourados, MS, 2017.
url http://repositorio.ufgd.edu.br/jspui/handle/prefix/514
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.rights.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/openAccess
eu_rights_str_mv openAccess
dc.publisher.none.fl_str_mv Universidade Federal da Grande Dourados
dc.publisher.program.fl_str_mv Programa de pós-graduação em Ciências e Tecnologia Ambiental
dc.publisher.initials.fl_str_mv UFGD
dc.publisher.country.fl_str_mv Brasil
dc.publisher.department.fl_str_mv Faculdade de Ciências Exatas e Tecnologia
publisher.none.fl_str_mv Universidade Federal da Grande Dourados
dc.source.none.fl_str_mv reponame:Repositório Institucional da UFGD
instname:Universidade Federal da Grande Dourados (UFGD)
instacron:UFGD
instname_str Universidade Federal da Grande Dourados (UFGD)
instacron_str UFGD
institution UFGD
reponame_str Repositório Institucional da UFGD
collection Repositório Institucional da UFGD
bitstream.url.fl_str_mv https://repositorio.ufgd.edu.br/jspui/bitstream/prefix/514/3/MarianaLaraMenegazzo.pdf.txt
https://repositorio.ufgd.edu.br/jspui/bitstream/prefix/514/1/MarianaLaraMenegazzo.pdf
https://repositorio.ufgd.edu.br/jspui/bitstream/prefix/514/2/license.txt
bitstream.checksum.fl_str_mv 9845336741d5b677f9898d8c3bcc690d
6c98b14ce7b97bc7115a986cbe28060b
43cd690d6a359e86c1fe3d5b7cba0c9b
bitstream.checksumAlgorithm.fl_str_mv MD5
MD5
MD5
repository.name.fl_str_mv Repositório Institucional da UFGD - Universidade Federal da Grande Dourados (UFGD)
repository.mail.fl_str_mv
_version_ 1798042047064571904