Análise da qualidade do calcário na região sudoeste do Mato Grosso do Sul
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Data de Publicação: | 2018 |
Tipo de documento: | Trabalho de conclusão de curso |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UFGD |
Texto Completo: | http://repositorio.ufgd.edu.br/jspui/handle/prefix/2148 |
Resumo: | Mato Grosso do Sul é responsável por uma expressiva quantidade de calcários extraidos no Brasil, mesmo assim, ainda adquire de outras grandes regiões, especificamente, do Paraná. O consumo de calcário no Centro-Oeste ocorre pelo fato do solo ser ácido, apresentar baixo teor de cálcio (Ca) e magnésio (Mg) e alto teor de elementos tóxicos, como o alumínio (Al) e manganês (Mn). Portanto, a calagem é um meio de disponibilizar cálcio e magnésio aos solos, neutralizando os ácidos e indispondo os elementos tóxicos. Amostras de calcário da região foram coletadas a fim de avaliar a qualidade do calcário extraído no MS. Amostras de diferentes jazidas do sudoeste do estado, foram analisadas quimicamente e fisicamente de acordo com a características físicas mínimas estabelecidas para os corretivos de acidez. Os calcários analisados pela técnica TG-DSC, apresentaram uma única característica de perda de massa, a qual pode ser atribuída a decomposição térmica de carbonato de cálcio (CaCO3) com liberação de gás carbônico (CO2) em 800 °C. Essa decomposição levou a formação de um único resíduo, o óxido de cálcio (CaO). Por essa técnica não foi possível detectar presença de magnésio, de modo que os calcários estudados podem ser classificados como calcíticos. A partir do resíduo (CaO), foi calculado o poder de neutralização (PN) através da soma dos porcentuais de óxidos produzidos pelas amostras. Por análise granulométrica determinou-se a reatividade (RE) e o poder relativo de neutralização total (PRNT). Em síntese, essas analises estão de acordo com o que preconiza o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento em relação à qualidade do calcário que deve ser estimada através da composição química e granulométrica, características mínimas estabelecidas para corretivos de acidez do solo. Outra importante análise realizada nesse trabalho, foi em relação ao poder relativo de neutralização total (PRNT) medido em porcentagem, pela qual foi possível determinar que as amostras estudadas estão classificadas dentro de duas faixas, B e C (60-90%), ou seja, corretivo adequado para comercialização e em conformidade com a legislação em vigor. |
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Carvalho, Cláudio Teodoro dehttp://lattes.cnpq.br/6051298173233516http://lattes.cnpq.br/0850932795377494Santos, Karine Cáceres dos2019-11-19T18:18:05Z2019-11-19T18:18:05Z2018-12-13SANTOS, Karine Cáceres dos. Análise da qualidade do calcário na região sudoeste do Mato Grosso do Sul. 2018. Trabalho de Conclusão de Curso (Bacharelado em Química) – Faculdade de Ciências Exatas e Tecnologias, Universidade Federal da Grande Dourados, Dourados, MS, 2018.http://repositorio.ufgd.edu.br/jspui/handle/prefix/2148Mato Grosso do Sul é responsável por uma expressiva quantidade de calcários extraidos no Brasil, mesmo assim, ainda adquire de outras grandes regiões, especificamente, do Paraná. O consumo de calcário no Centro-Oeste ocorre pelo fato do solo ser ácido, apresentar baixo teor de cálcio (Ca) e magnésio (Mg) e alto teor de elementos tóxicos, como o alumínio (Al) e manganês (Mn). Portanto, a calagem é um meio de disponibilizar cálcio e magnésio aos solos, neutralizando os ácidos e indispondo os elementos tóxicos. Amostras de calcário da região foram coletadas a fim de avaliar a qualidade do calcário extraído no MS. Amostras de diferentes jazidas do sudoeste do estado, foram analisadas quimicamente e fisicamente de acordo com a características físicas mínimas estabelecidas para os corretivos de acidez. Os calcários analisados pela técnica TG-DSC, apresentaram uma única característica de perda de massa, a qual pode ser atribuída a decomposição térmica de carbonato de cálcio (CaCO3) com liberação de gás carbônico (CO2) em 800 °C. Essa decomposição levou a formação de um único resíduo, o óxido de cálcio (CaO). Por essa técnica não foi possível detectar presença de magnésio, de modo que os calcários estudados podem ser classificados como calcíticos. A partir do resíduo (CaO), foi calculado o poder de neutralização (PN) através da soma dos porcentuais de óxidos produzidos pelas amostras. Por análise granulométrica determinou-se a reatividade (RE) e o poder relativo de neutralização total (PRNT). Em síntese, essas analises estão de acordo com o que preconiza o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento em relação à qualidade do calcário que deve ser estimada através da composição química e granulométrica, características mínimas estabelecidas para corretivos de acidez do solo. Outra importante análise realizada nesse trabalho, foi em relação ao poder relativo de neutralização total (PRNT) medido em porcentagem, pela qual foi possível determinar que as amostras estudadas estão classificadas dentro de duas faixas, B e C (60-90%), ou seja, corretivo adequado para comercialização e em conformidade com a legislação em vigor.Mato Grosso do Sul is responsible for a large amount of limestone extraction produced in Brazil, even though it buys many tons from other regions, specifically from Paraná. The consumption of limestone in the Central-west region of Brazil is due to the fact that the soil is acidic, has a low content of calcium (Ca) and magnesium (Mg) and a high content of toxic elements. Therefore, liming is a means of making calcium and magnesium available to the soil, neutralizing acids. Calcareous samples from the region were collected in order to evaluate the quality of limestone extracted in the state. Four samples from different mines were analyzed chemically and physically according to the legislation. The limestone samples analyzed by TG-DSC technique presented a single characteristic mass loss which can be attributed to the thermal decomposition of calcium carbonate (CaCO3) with liberation of carbon dioxide (CO2) at 800 ° C. This decomposition led to formation of a single residue, calcium oxide (CaO), as final residue. From this technique it was not possible to detect the presence of magnesium, so that the limestones studied can be classified as calcitic. From the residue (CaO), the percentage of neutralization power (PN) was also calculated by summing the percentages of oxides produced by the samples. From granulometric analysis, the reactivity (RE) and the relative total neutralization power (PRNT) were determined. In summary, these analyzes are in accordance with the recommendations of the Ministry of Agriculture, Livestock and Food Supply regarding limestone quality in terms of its gauged chemical and granulometric composition, minimum characteristics established for soil acidity correctives. Another relevant analysis performed in this work was the relative total neutralization power (PRNT) measured in percentage, by which it was possible to determine that the studied samples are classified within two bands, B and C (60 - 90%), i.e.suitably corrective to commercialization and in compliance with the current legislation.Submitted by Alison Souza (alisonsouza@ufgd.edu.br) on 2019-11-19T18:18:05Z No. of bitstreams: 1 KarineCaceresdosSantos.pdf: 1620380 bytes, checksum: ebcb0238c35a64110487eefc4100066e (MD5)Made available in DSpace on 2019-11-19T18:18:05Z (GMT). No. of bitstreams: 1 KarineCaceresdosSantos.pdf: 1620380 bytes, checksum: ebcb0238c35a64110487eefc4100066e (MD5) Previous issue date: 2018-12-13porUniversidade Federal da Grande DouradosUFGDBrasilFaculdade de Ciências Exatas e TecnologiaCNPQ::CIENCIAS EXATAS E DA TERRA::QUIMICACalcárioLimestoneDifferential scanning calorimetryAnálise da qualidade do calcário na região sudoeste do Mato Grosso do Sulinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/bachelorThesisinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UFGDinstname:Universidade Federal da Grande Dourados (UFGD)instacron:UFGDTEXTKarineCaceresdosSantos.pdf.txtKarineCaceresdosSantos.pdf.txtExtracted texttext/plain78651https://repositorio.ufgd.edu.br/jspui/bitstream/prefix/2148/3/KarineCaceresdosSantos.pdf.txt691076cf921dfdf5ffa7006d1bd25ff7MD53LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-81866https://repositorio.ufgd.edu.br/jspui/bitstream/prefix/2148/2/license.txt43cd690d6a359e86c1fe3d5b7cba0c9bMD52ORIGINALKarineCaceresdosSantos.pdfKarineCaceresdosSantos.pdfapplication/pdf1620380https://repositorio.ufgd.edu.br/jspui/bitstream/prefix/2148/1/KarineCaceresdosSantos.pdfebcb0238c35a64110487eefc4100066eMD51prefix/21482023-09-14 02:00:01.448oai:https://repositorio.ufgd.edu.br/jspui:prefix/2148TElDRU7Dh0EgREUgRElTVFJJQlVJw4fDg08gTsODTy1FWENMVVNJVkEKCkNvbSBhIGFwcmVzZW50YcOnw6NvIGRlc3RhIGxpY2Vuw6dhLCB2b2PDqiAobyBhdXRvciAoZXMpIG91IG8gdGl0dWxhciBkb3MgZGlyZWl0b3MgZGUgYXV0b3IpIGNvbmNlZGUgYW8gUmVwb3NpdMOzcmlvIApJbnN0aXR1Y2lvbmFsIG8gZGlyZWl0byBuw6NvLWV4Y2x1c2l2byBkZSByZXByb2R1emlyLCAgdHJhZHV6aXIgKGNvbmZvcm1lIGRlZmluaWRvIGFiYWl4byksIGUvb3UgZGlzdHJpYnVpciBhIApzdWEgcHVibGljYcOnw6NvIChpbmNsdWluZG8gbyByZXN1bW8pIHBvciB0b2RvIG8gbXVuZG8gbm8gZm9ybWF0byBpbXByZXNzbyBlIGVsZXRyw7RuaWNvIGUgZW0gcXVhbHF1ZXIgbWVpbywgaW5jbHVpbmRvIG9zIApmb3JtYXRvcyDDoXVkaW8gb3UgdsOtZGVvLgoKVm9jw6ogY29uY29yZGEgcXVlIG8gRGVwb3NpdGEgcG9kZSwgc2VtIGFsdGVyYXIgbyBjb250ZcO6ZG8sIHRyYW5zcG9yIGEgc3VhIHB1YmxpY2HDp8OjbyBwYXJhIHF1YWxxdWVyIG1laW8gb3UgZm9ybWF0byAKcGFyYSBmaW5zIGRlIHByZXNlcnZhw6fDo28uCgpWb2PDqiB0YW1iw6ltIGNvbmNvcmRhIHF1ZSBvIERlcG9zaXRhIHBvZGUgbWFudGVyIG1haXMgZGUgdW1hIGPDs3BpYSBkZSBzdWEgcHVibGljYcOnw6NvIHBhcmEgZmlucyBkZSBzZWd1cmFuw6dhLCBiYWNrLXVwIAplIHByZXNlcnZhw6fDo28uCgpWb2PDqiBkZWNsYXJhIHF1ZSBhIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gw6kgb3JpZ2luYWwgZSBxdWUgdm9jw6ogdGVtIG8gcG9kZXIgZGUgY29uY2VkZXIgb3MgZGlyZWl0b3MgY29udGlkb3MgbmVzdGEgbGljZW7Dp2EuIApWb2PDqiB0YW1iw6ltIGRlY2xhcmEgcXVlIG8gZGVww7NzaXRvIGRhIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gbsOjbywgcXVlIHNlamEgZGUgc2V1IGNvbmhlY2ltZW50bywgaW5mcmluZ2UgZGlyZWl0b3MgYXV0b3JhaXMgCmRlIG5pbmd1w6ltLgoKQ2FzbyBhIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gY29udGVuaGEgbWF0ZXJpYWwgcXVlIHZvY8OqIG7Do28gcG9zc3VpIGEgdGl0dWxhcmlkYWRlIGRvcyBkaXJlaXRvcyBhdXRvcmFpcywgdm9jw6ogZGVjbGFyYSBxdWUgCm9idGV2ZSBhIHBlcm1pc3PDo28gaXJyZXN0cml0YSBkbyBkZXRlbnRvciBkb3MgZGlyZWl0b3MgYXV0b3JhaXMgcGFyYSBjb25jZWRlciBhbyBEZXBvc2l0YSBvcyBkaXJlaXRvcyBhcHJlc2VudGFkb3MgCm5lc3RhIGxpY2Vuw6dhLCBlIHF1ZSBlc3NlIG1hdGVyaWFsIGRlIHByb3ByaWVkYWRlIGRlIHRlcmNlaXJvcyBlc3TDoSBjbGFyYW1lbnRlIGlkZW50aWZpY2FkbyBlIHJlY29uaGVjaWRvIG5vIHRleHRvIApvdSBubyBjb250ZcO6ZG8gZGEgcHVibGljYcOnw6NvIG9yYSBkZXBvc2l0YWRhLgoKQ0FTTyBBIFBVQkxJQ0HDh8ODTyBPUkEgREVQT1NJVEFEQSBURU5IQSBTSURPIFJFU1VMVEFETyBERSBVTSBQQVRST0PDjU5JTyBPVSBBUE9JTyBERSBVTUEgQUfDik5DSUEgREUgRk9NRU5UTyBPVSBPVVRSTyAKT1JHQU5JU01PLCBWT0PDiiBERUNMQVJBIFFVRSBSRVNQRUlUT1UgVE9ET1MgRSBRVUFJU1FVRVIgRElSRUlUT1MgREUgUkVWSVPDg08gQ09NTyBUQU1Cw4lNIEFTIERFTUFJUyBPQlJJR0HDh8OVRVMgCkVYSUdJREFTIFBPUiBDT05UUkFUTyBPVSBBQ09SRE8uCgpPIERlcG9zaXRhIHNlIGNvbXByb21ldGUgYSBpZGVudGlmaWNhciBjbGFyYW1lbnRlIG8gc2V1IG5vbWUgKHMpIG91IG8ocykgbm9tZShzKSBkbyhzKSBkZXRlbnRvcihlcykgZG9zIGRpcmVpdG9zIAphdXRvcmFpcyBkYSBwdWJsaWNhw6fDo28sIGUgbsOjbyBmYXLDoSBxdWFscXVlciBhbHRlcmHDp8OjbywgYWzDqW0gZGFxdWVsYXMgY29uY2VkaWRhcyBwb3IgZXN0YSBsaWNlbsOnYS4KRepositório InstitucionalPUBhttps://repositorio.ufgd.edu.br/jspui:8080/oai/requestopendoar:21162023-09-14T06:00:01Repositório Institucional da UFGD - Universidade Federal da Grande Dourados (UFGD)false |
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