Nunca fui primeira dama: autoficção e memória na reconfiguração de uma nação

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Nascimento, Patrícia Pereira
Data de Publicação: 2019
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFGD
Texto Completo: http://repositorio.ufgd.edu.br/jspui/handle/prefix/1822
Resumo: Esta dissertação tem como objetivo analisar o livro Nunca fui primeira dama (2010), da escritora cubana Wendy Guerra, investigando as conexões entre os rastros da memória da protagonista, alter ego da autora, e a reconfiguração de uma dada sociedade por meio de uma obra literária de cunho autoficcional. A história da revolução cubana e a vida de Célia Sánchez, ex-secretária e braço direito de Fidel Castro, são expostas como pano de fundo dessa obra autoficcional, a qual narra a busca, o encontro da protagonista com sua mãe perdida e, na trajetória de busca, o reencontro consigo mesma e com a reconfiguração de sua própria nação. O objetivo geral desta pesquisa foi analisar como a escrita autoficcional feminina cubana revigora memórias para reconduzir a construção identitária de personagens significativas, historicamente falando, assim como da própria nação. Para desenvolver tal estudo foram utilizados pesquisadores e estudiosos, tais como: BERND (2018); DERRIDA (2001); FIGUEIREDO (2017); NORONHA (2014); RICOEUR (2007); SELIGMANN-SILVA (2003), entre outros como aporte teórico da análise. Em um primeiro momento foi realizada a pesquisa de cunho bibliográfico e a leitura do romance. Na sequência, efetivou-se uma pesquisa de levantamento histórico e cultural da América Latina como um todo e, particularmente, de Cuba, bem como a trajetória política do governo de Fidel Castro e a Revolução Cubana. Diante desses levantamentos, a análise da obra foi realizada com vistas às pesquisas bibliográficas e teóricas sobre autoficção, memória, arquivo e arconte. Em uma análise final, foi acrescentada uma quinta teoria pertinente a este estudo e relacionada à teoria de autoficção/escritas da interioridade. Escritas da anterioridade ou romances de filiação é a teoria acrescida ao final deste trabalho por se tratar de uma “evolução”, ou melhor, uma sequência das escritas da interioridade que se faz apropriada em nossa analise literária. Lembra-se que a perspectiva de análise também se pauta na teoria pós-colonial, dando enfoque em memórias que se conectam à atual proposta latino-americana de autoficção.
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A história da revolução cubana e a vida de Célia Sánchez, ex-secretária e braço direito de Fidel Castro, são expostas como pano de fundo dessa obra autoficcional, a qual narra a busca, o encontro da protagonista com sua mãe perdida e, na trajetória de busca, o reencontro consigo mesma e com a reconfiguração de sua própria nação. O objetivo geral desta pesquisa foi analisar como a escrita autoficcional feminina cubana revigora memórias para reconduzir a construção identitária de personagens significativas, historicamente falando, assim como da própria nação. Para desenvolver tal estudo foram utilizados pesquisadores e estudiosos, tais como: BERND (2018); DERRIDA (2001); FIGUEIREDO (2017); NORONHA (2014); RICOEUR (2007); SELIGMANN-SILVA (2003), entre outros como aporte teórico da análise. Em um primeiro momento foi realizada a pesquisa de cunho bibliográfico e a leitura do romance. Na sequência, efetivou-se uma pesquisa de levantamento histórico e cultural da América Latina como um todo e, particularmente, de Cuba, bem como a trajetória política do governo de Fidel Castro e a Revolução Cubana. Diante desses levantamentos, a análise da obra foi realizada com vistas às pesquisas bibliográficas e teóricas sobre autoficção, memória, arquivo e arconte. Em uma análise final, foi acrescentada uma quinta teoria pertinente a este estudo e relacionada à teoria de autoficção/escritas da interioridade. Escritas da anterioridade ou romances de filiação é a teoria acrescida ao final deste trabalho por se tratar de uma “evolução”, ou melhor, uma sequência das escritas da interioridade que se faz apropriada em nossa analise literária. Lembra-se que a perspectiva de análise também se pauta na teoria pós-colonial, dando enfoque em memórias que se conectam à atual proposta latino-americana de autoficção.This dissertation aims to analyze the book Nunca fui primeira dama (2010) by the Cuban writer Wendy Guerra, investigating the connections between the traces of the protagonist's memory, the author's alter ego, and the reconfiguration of a given society through a literary work of an autofictional nature. The history of the Cuban revolution and the life of Célia Sánchez, the former secretary and Fidel Castro’s right-hand “man”, are exposed as the background of this autofictional work, which narrates the search, the encounter of the protagonist with her lost mother and, in the trajectory of search, finds herself and the reconfiguration of her own nation. The general objective of this research was to analyze how Cuban female autofictional writing reinvigorates memories to bring back the identity construction of significant characters, historically speaking, as well as of the nation itself. To develop such a study, we used researchers and scholars, such as: BERND (2018); FIGUEIREDO (2017); NORONHA (2014); RICOEUR (2007); SELIGMANN-SILVA (2003), among others as theoretical contribution of the analysis. In a first moment the bibliographical research and the reading of the novel were realized. In the sequence, a historical and cultural survey of Latin America and, particularly, of Cuba, as well as the political trajectory of the government of Fidel Castro and the Cuban Revolution, were carried out. After these surveys, the novel analysis was done with a view to bibliographical and theoretical researches on autofiction, memory, archive and archon. In a final analysis a fifth theory, pertinent to this study and related to the theory of autofiction /interiority writing, was added. Anteriority writing or filiation novel is the theory added at the end of this work because it is an "evolution", furthermore, a sequence of interiority writing that becomes appropriate in our literary analysis. Remembering that the perspective of analysis is also based on postcolonial theory focusing on memories that connect to the current Latin American proposal of autofiction.Submitted by Alison Souza (alisonsouza@ufgd.edu.br) on 2019-09-26T18:25:05Z No. of bitstreams: 1 PatriciaPereiraNascimento.pdf: 1057046 bytes, checksum: db253155e0dbdc6ac97f31b705d0ac59 (MD5)Made available in DSpace on 2019-09-26T18:25:05Z (GMT). No. of bitstreams: 1 PatriciaPereiraNascimento.pdf: 1057046 bytes, checksum: db253155e0dbdc6ac97f31b705d0ac59 (MD5) Previous issue date: 2019-04-18porUniversidade Federal da Grande DouradosPrograma de pós-graduação em LetrasUFGDBrasilFaculdade de Comunicação, Artes e LetrasCNPQ::LINGUISTICA, LETRAS E ARTES::LETRAS::LITERATURA COMPARADAMemórias (literatura)Mulheres - literaturaGuerra, Wendy, 1970-FicçãoMemory in literatureWomen in LiteratureFictionNunca fui primeira dama: autoficção e memória na reconfiguração de uma naçãoinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UFGDinstname:Universidade Federal da Grande Dourados (UFGD)instacron:UFGDTEXTPatriciaPereiraNascimento.pdf.txtPatriciaPereiraNascimento.pdf.txtExtracted texttext/plain249175https://repositorio.ufgd.edu.br/jspui/bitstream/prefix/1822/3/PatriciaPereiraNascimento.pdf.txtfcade0cddc535a1a0a09e460bbf747ecMD53LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-81866https://repositorio.ufgd.edu.br/jspui/bitstream/prefix/1822/2/license.txt43cd690d6a359e86c1fe3d5b7cba0c9bMD52ORIGINALPatriciaPereiraNascimento.pdfPatriciaPereiraNascimento.pdfapplication/pdf1057046https://repositorio.ufgd.edu.br/jspui/bitstream/prefix/1822/1/PatriciaPereiraNascimento.pdfdb253155e0dbdc6ac97f31b705d0ac59MD51prefix/18222023-09-14 01:50:44.6oai:https://repositorio.ufgd.edu.br/jspui:prefix/1822TElDRU7Dh0EgREUgRElTVFJJQlVJw4fDg08gTsODTy1FWENMVVNJVkEKCkNvbSBhIGFwcmVzZW50YcOnw6NvIGRlc3RhIGxpY2Vuw6dhLCB2b2PDqiAobyBhdXRvciAoZXMpIG91IG8gdGl0dWxhciBkb3MgZGlyZWl0b3MgZGUgYXV0b3IpIGNvbmNlZGUgYW8gUmVwb3NpdMOzcmlvIApJbnN0aXR1Y2lvbmFsIG8gZGlyZWl0byBuw6NvLWV4Y2x1c2l2byBkZSByZXByb2R1emlyLCAgdHJhZHV6aXIgKGNvbmZvcm1lIGRlZmluaWRvIGFiYWl4byksIGUvb3UgZGlzdHJpYnVpciBhIApzdWEgcHVibGljYcOnw6NvIChpbmNsdWluZG8gbyByZXN1bW8pIHBvciB0b2RvIG8gbXVuZG8gbm8gZm9ybWF0byBpbXByZXNzbyBlIGVsZXRyw7RuaWNvIGUgZW0gcXVhbHF1ZXIgbWVpbywgaW5jbHVpbmRvIG9zIApmb3JtYXRvcyDDoXVkaW8gb3UgdsOtZGVvLgoKVm9jw6ogY29uY29yZGEgcXVlIG8gRGVwb3NpdGEgcG9kZSwgc2VtIGFsdGVyYXIgbyBjb250ZcO6ZG8sIHRyYW5zcG9yIGEgc3VhIHB1YmxpY2HDp8OjbyBwYXJhIHF1YWxxdWVyIG1laW8gb3UgZm9ybWF0byAKcGFyYSBmaW5zIGRlIHByZXNlcnZhw6fDo28uCgpWb2PDqiB0YW1iw6ltIGNvbmNvcmRhIHF1ZSBvIERlcG9zaXRhIHBvZGUgbWFudGVyIG1haXMgZGUgdW1hIGPDs3BpYSBkZSBzdWEgcHVibGljYcOnw6NvIHBhcmEgZmlucyBkZSBzZWd1cmFuw6dhLCBiYWNrLXVwIAplIHByZXNlcnZhw6fDo28uCgpWb2PDqiBkZWNsYXJhIHF1ZSBhIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gw6kgb3JpZ2luYWwgZSBxdWUgdm9jw6ogdGVtIG8gcG9kZXIgZGUgY29uY2VkZXIgb3MgZGlyZWl0b3MgY29udGlkb3MgbmVzdGEgbGljZW7Dp2EuIApWb2PDqiB0YW1iw6ltIGRlY2xhcmEgcXVlIG8gZGVww7NzaXRvIGRhIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gbsOjbywgcXVlIHNlamEgZGUgc2V1IGNvbmhlY2ltZW50bywgaW5mcmluZ2UgZGlyZWl0b3MgYXV0b3JhaXMgCmRlIG5pbmd1w6ltLgoKQ2FzbyBhIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gY29udGVuaGEgbWF0ZXJpYWwgcXVlIHZvY8OqIG7Do28gcG9zc3VpIGEgdGl0dWxhcmlkYWRlIGRvcyBkaXJlaXRvcyBhdXRvcmFpcywgdm9jw6ogZGVjbGFyYSBxdWUgCm9idGV2ZSBhIHBlcm1pc3PDo28gaXJyZXN0cml0YSBkbyBkZXRlbnRvciBkb3MgZGlyZWl0b3MgYXV0b3JhaXMgcGFyYSBjb25jZWRlciBhbyBEZXBvc2l0YSBvcyBkaXJlaXRvcyBhcHJlc2VudGFkb3MgCm5lc3RhIGxpY2Vuw6dhLCBlIHF1ZSBlc3NlIG1hdGVyaWFsIGRlIHByb3ByaWVkYWRlIGRlIHRlcmNlaXJvcyBlc3TDoSBjbGFyYW1lbnRlIGlkZW50aWZpY2FkbyBlIHJlY29uaGVjaWRvIG5vIHRleHRvIApvdSBubyBjb250ZcO6ZG8gZGEgcHVibGljYcOnw6NvIG9yYSBkZXBvc2l0YWRhLgoKQ0FTTyBBIFBVQkxJQ0HDh8ODTyBPUkEgREVQT1NJVEFEQSBURU5IQSBTSURPIFJFU1VMVEFETyBERSBVTSBQQVRST0PDjU5JTyBPVSBBUE9JTyBERSBVTUEgQUfDik5DSUEgREUgRk9NRU5UTyBPVSBPVVRSTyAKT1JHQU5JU01PLCBWT0PDiiBERUNMQVJBIFFVRSBSRVNQRUlUT1UgVE9ET1MgRSBRVUFJU1FVRVIgRElSRUlUT1MgREUgUkVWSVPDg08gQ09NTyBUQU1Cw4lNIEFTIERFTUFJUyBPQlJJR0HDh8OVRVMgCkVYSUdJREFTIFBPUiBDT05UUkFUTyBPVSBBQ09SRE8uCgpPIERlcG9zaXRhIHNlIGNvbXByb21ldGUgYSBpZGVudGlmaWNhciBjbGFyYW1lbnRlIG8gc2V1IG5vbWUgKHMpIG91IG8ocykgbm9tZShzKSBkbyhzKSBkZXRlbnRvcihlcykgZG9zIGRpcmVpdG9zIAphdXRvcmFpcyBkYSBwdWJsaWNhw6fDo28sIGUgbsOjbyBmYXLDoSBxdWFscXVlciBhbHRlcmHDp8OjbywgYWzDqW0gZGFxdWVsYXMgY29uY2VkaWRhcyBwb3IgZXN0YSBsaWNlbsOnYS4KRepositório InstitucionalPUBhttps://repositorio.ufgd.edu.br/jspui:8080/oai/requestopendoar:21162023-09-14T05:50:44Repositório Institucional da UFGD - Universidade Federal da Grande Dourados (UFGD)false
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