“Guerra ao terror”: uma guerra contra o terrorismo ou um pretexto para justificar políticas de conquista global?

• Autor(a) principal: Weber, Larissa
• Data de Publicação: 2018
• Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
• Idioma: por
• Título da fonte: Repositório Institucional da UFGD
• Texto Completo: http://repositorio.ufgd.edu.br/jspui/handle/prefix/2725
• topic: CNPQ::OUTROS::RELACOES INTERNACIONAIS; Terrorismo; 11 de setembro de 2001, ataques terroristas; Política externa; Terrorism; September 11 Terrorist Attacks, 2001; Foreign policy

O presente estudo tem como objetivo apresentar as implicações dos atentados terroristas do 11 de setembro na política de segurança estadunidense e a instituição de um regime contraterrorista global em detrimento do regime internacional de direitos humanos, revelando-se um quadro de retrocesso aos mesmos. Em um primeiro momento, busca-se entender os conceitos centrais utilizados para a elaboração deste trabalho: terrorismo, guerra ao terrorismo e direitos humanos. Dedica-se ao estudo da figura de um inimigo interno específico muito atual: o terrorista e como a “guerra ao terrorismo”, declarada após os eventos ocorridos em 11 de setembro, liderada pelos Estados Unidos, vem suprimindo liberdades e violando direitos humanos, por meio das novas legislações antiterroristas, das intervenções militares e do encarceramento de “suspeitos”. Trabalha-se brevemente a política externa dos EUA, contemplando a sua “lógica imperialista”. Por fim, discute-se como a prisão de Guantánamo representa um verdadeiro estado de exceção, em que “suspeitos” da prática de atos terroristas são mantidos por anos sem julgamento e privados de todas as garantias fundamentais.