Indicadores antropométricos e riscos de doença renal crônica no município de Dourados/MS/Brasil

• Autor(a) principal: Silva, Jussara Belarmino da
• Data de Publicação: 2014
• Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
• Idioma: por
• Título da fonte: Repositório Institucional da UFGD
• Texto Completo: http://repositorio.ufgd.edu.br/jspui/handle/prefix/3551
• topic: CNPQ::CIENCIAS DA SAUDE::NUTRICAO; Antropometria; Nefropatias; Doença crônica; Anthropometry; Kidney diseases; Chronic disease

Objetivo: Avaliar através de indicadores antropométricos e análise bioquímica urinária (ABU), o risco de doenças renal crônica (DRC) na população de Dourados/MS. Métodos: Estudo observacional, transversal, descritivo e quantitativo. Realizado na área urbana do município de Dourados/MS, no mês 10/2014, em ações sociais para conscientização sobre DRC. Foram coletadas as variáveis sociodemográficas, antropométricas, ABU, pressão arterial e glicemia. Resultados: Participaram da pesquisa 89 pacientes, sendo 53,4% do sexo feminino (♀), com média de idade de 61,05 e 46,6% do sexo masculino (♂), com 55,7. Dentre os dados de Índice de Massa Corporal (IMC) foram verificados sobrepeso e obesidade em 85,5% do ♂ e 42,5% do ♀. A circunferência da cintura (CC) demonstrou que 57,6% do ♂ e 95% do ♀, estão em sobrepeso e obesidade, apresentando risco para Doenças Cardiovascular (DCV). Na ABU, não foi verificado alteração da função renal, porém 9,1% (n=3) do ♂ e 5% (n= 1) do ♀ em sobrepeso ou obesidade, apresentaram glicosúria. Discussão: Segundo IMC, pode se observar alto índice de sobrepeso e obesidade, sendo a maior percentual em ♂. Já a circunferência da cintura, demonstrou que o maior risco de desenvolver DCV esta no ♀, corroborando com a literatura. Já o estado nutricional verificado através do percentual de adequação da CMB e PCT, obteve seu maior índice em eutrofia, com exceção do ♂ em sobrepeso ou obesidade que apresentaram 57,6% de obesidade, segundo o % PCT. Na ABU não foi constatado alterações, se contrapondo a literatura. Já o histórico familiar de doenças, apresentou altos índices de desenvolvimento de DRC, HAS e DM, como na literatura. Dos 89 participantes, 59,5%, apresentou pelo menos 1 dos fatores de risco para do desenvolvimento de DRC, 42,7% para 2 e 24,7% para 3 fatores. Conclusão: Mesmo não encontrando alterações bioquímicas urinárias, os dados sugestivos encontrados, através do IMC, CC e histórico familiar de doença, constataram que a população estudada apresenta risco de desenvolvimento de DRC em 59,5% (n= 53). Realçando a importância da conscientização da prevenção de DRC e suas comorbidades. As intervenções educativas podem diminuir ou reverter a progressão das doenças renais, tais como suas comorbidades.