Espaçamento entre faixas de árvores (Eucalyptus urophylla S.T.Blake) e suas interrelações com o acúmulo de forragem [Urochloa brizantha (Hochst. ex A. Rich.) Stapf cv. Xaraés], microclima e bem-estar animal
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Data de Publicação: | 2012 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UFGD |
Texto Completo: | http://repositorio.ufgd.edu.br/jspui/handle/prefix/544 |
Resumo: | O objetivo desde trabalho foi avaliar os efeitos de diferentes espaçamentos entre faixas de árvores de um sistema silvipastoril no acúmulo e qualidade de forragem, no microclima e bem-estar animal. Avaliou-se o acúmulo de massa seca de Urochloa brizantha cv. Xaráes em dois verões (2011 e 2012), e as características da forragem, como: proteína bruta (PB), fibra em detergente ácido (FDA), fibra em detergente neutro (FDN), lignina, celulose e digestibilidade in vitro da matéria orgânica (DIVMO), no verão de 2012. As plantas foram cultivadas nos espaçamentos de 15m, 21m e 27m entre aleias de Eucalyptus urophylla, e as amostras coletadas em diferentes linhas de coleta de acordo com a distância das árvores. O delineamento experimental foi inteiramente casualizado em esquema fatorial com 5 fatores (3 espaçamentos e 2 distâncias de coleta). O microclima e os índices de conforto térmico foram avaliados nos espaçamentos de 15, 21 e 27m entre faixas de árvores e em uma área à pleno sol. Para a avaliação do microclima foram coletados dados de temperatura do solo (Tsolo), radiação solar global (Rglobal) e radiação fotossinteticamente ativa (RFA). Para avaliação do bem-estar animal foram utilizados o índice de temperatura e umidade (ITU), índice de temperatura do globo e umidade (ITGU) e a carga térmica radiante (CTR). Não houve interação entre o acúmulo de matéria seca e a distância de coleta de forragem nos diferentes espaçamentos. O acúmulo de matéria seca foi menor no espaçamento de 15m nos dois verões avaliados. Os maiores teores de PB, menores de FDN e os maiores índices de DIVMO nos menores espaçamentos e nas áreas sob a copa das árvores. O espaçamento de 21 metros demonstrou-se o mais adequado para a produção de U. brizantha cv. Xaraés. O espaçamento de 15m apresentou faixas de valores mais adequados para temperatura do solo, porém, também apresentou os menores valores de RFA, o que pode comprometer o desenvolvimento das plantas. Os melhores índices de bem-estar animal foram encontrados no espaçamento de 15m. A presença de árvores beneficia o microclima e os índices de bem-estar animal do ambiente, podendo favorecer tanto a produção de plantas como a produção animal. |
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Xaráes em dois verões (2011 e 2012), e as características da forragem, como: proteína bruta (PB), fibra em detergente ácido (FDA), fibra em detergente neutro (FDN), lignina, celulose e digestibilidade in vitro da matéria orgânica (DIVMO), no verão de 2012. As plantas foram cultivadas nos espaçamentos de 15m, 21m e 27m entre aleias de Eucalyptus urophylla, e as amostras coletadas em diferentes linhas de coleta de acordo com a distância das árvores. O delineamento experimental foi inteiramente casualizado em esquema fatorial com 5 fatores (3 espaçamentos e 2 distâncias de coleta). O microclima e os índices de conforto térmico foram avaliados nos espaçamentos de 15, 21 e 27m entre faixas de árvores e em uma área à pleno sol. Para a avaliação do microclima foram coletados dados de temperatura do solo (Tsolo), radiação solar global (Rglobal) e radiação fotossinteticamente ativa (RFA). Para avaliação do bem-estar animal foram utilizados o índice de temperatura e umidade (ITU), índice de temperatura do globo e umidade (ITGU) e a carga térmica radiante (CTR). Não houve interação entre o acúmulo de matéria seca e a distância de coleta de forragem nos diferentes espaçamentos. O acúmulo de matéria seca foi menor no espaçamento de 15m nos dois verões avaliados. Os maiores teores de PB, menores de FDN e os maiores índices de DIVMO nos menores espaçamentos e nas áreas sob a copa das árvores. O espaçamento de 21 metros demonstrou-se o mais adequado para a produção de U. brizantha cv. Xaraés. O espaçamento de 15m apresentou faixas de valores mais adequados para temperatura do solo, porém, também apresentou os menores valores de RFA, o que pode comprometer o desenvolvimento das plantas. Os melhores índices de bem-estar animal foram encontrados no espaçamento de 15m. A presença de árvores beneficia o microclima e os índices de bem-estar animal do ambiente, podendo favorecer tanto a produção de plantas como a produção animal.The aim of this study was to evaluate the effects of three different spacing between trees ranges from a silvopastoral system in production and forage quality, microclimate and animal comfort. Was evaluated the production of Urochloa brizantha. Xaraés in two summers (2011 and 2012), and nutritional characteristics such as crude protein (PB), acid detergent fiber (FDA), neutral detergent fiber (FDN), lignin, cellulose and digestibility in vitro of organic matter (DIVMO) in the summer of 2012. Plants were grown in row spacings of 15m, 21m and 27m between alleys of Eucalyptus urophylla and in different lines of collection according to the distance from the trees. The experimental design was completely randomized factorial with five factors (3 spacing and 2 distances of collection). The microclimate and thermal comfort indices were evaluated at spacings of 15, 21 and 27m between trees tracks and in an area with full sun. To evaluate the microclimate data were collected on soil temperature (Tsolo), Global Solar Radiation (Rglobal) and photosynthetically active radiation (RFA). To evaluate the thermal comfort index were used temperature and humidity index (ITU), the globe temperature and humidity index (ITGU) and radiant thermal load (CTR). There was no interaction between dry matter yield and forage away from collecting in the various spacings. The dry matter production was lower in the spacing of 15m in two summers evaluated. The highest crude protein, lower FDN and DIVMO was in the smallest spacings and in areas under the canopy. The spacing of 21 meters proved to be the most suitable for the production of U. brizantha. Xaraés. The spacing of 15m showed most suitable values for soil temperature, however, showed the lowest values of RFA, which may compromise the development of plants. The best thermal comfort indices were found in the spacing of 15m. The presence of trees benefits the microclimate and thermal comfort of the environment favoring the production of both plants and livestock.Submitted by Alison Souza (alisonsouza@ufgd.edu.br) on 2019-04-10T21:15:40Z No. of bitstreams: 1 ThaisCremon.pdf: 845082 bytes, checksum: 524af9781596a474d60340407c7b46a4 (MD5)Made available in DSpace on 2019-04-10T21:15:40Z (GMT). No. of bitstreams: 1 ThaisCremon.pdf: 845082 bytes, checksum: 524af9781596a474d60340407c7b46a4 (MD5) Previous issue date: 2012-02-27porUniversidade Federal da Grande DouradosPrograma de pós-graduação em AgronomiaUFGDBrasilFaculdade de Ciências AgráriasCNPQ::CIENCIAS AGRARIAS::AGRONOMIASistema silvopastorilPlanta forrageiraSilvopastoral systemsFeed cropsEspaçamento entre faixas de árvores (Eucalyptus urophylla S.T.Blake) e suas interrelações com o acúmulo de forragem [Urochloa brizantha (Hochst. ex A. Rich.) Stapf cv. Xaraés], microclima e bem-estar animalinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UFGDinstname:Universidade Federal da Grande Dourados (UFGD)instacron:UFGDTEXTThaisCremon.pdf.txtThaisCremon.pdf.txtExtracted texttext/plain75608https://repositorio.ufgd.edu.br/jspui/bitstream/prefix/544/3/ThaisCremon.pdf.txt0f2975c665de834a0e4976f2a41245c7MD53ORIGINALThaisCremon.pdfThaisCremon.pdfapplication/pdf845082https://repositorio.ufgd.edu.br/jspui/bitstream/prefix/544/1/ThaisCremon.pdf524af9781596a474d60340407c7b46a4MD51LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-81866https://repositorio.ufgd.edu.br/jspui/bitstream/prefix/544/2/license.txt43cd690d6a359e86c1fe3d5b7cba0c9bMD52prefix/5442023-09-14 01:15:30.805oai:https://repositorio.ufgd.edu.br/jspui:prefix/544TElDRU7Dh0EgREUgRElTVFJJQlVJw4fDg08gTsODTy1FWENMVVNJVkEKCkNvbSBhIGFwcmVzZW50YcOnw6NvIGRlc3RhIGxpY2Vuw6dhLCB2b2PDqiAobyBhdXRvciAoZXMpIG91IG8gdGl0dWxhciBkb3MgZGlyZWl0b3MgZGUgYXV0b3IpIGNvbmNlZGUgYW8gUmVwb3NpdMOzcmlvIApJbnN0aXR1Y2lvbmFsIG8gZGlyZWl0byBuw6NvLWV4Y2x1c2l2byBkZSByZXByb2R1emlyLCAgdHJhZHV6aXIgKGNvbmZvcm1lIGRlZmluaWRvIGFiYWl4byksIGUvb3UgZGlzdHJpYnVpciBhIApzdWEgcHVibGljYcOnw6NvIChpbmNsdWluZG8gbyByZXN1bW8pIHBvciB0b2RvIG8gbXVuZG8gbm8gZm9ybWF0byBpbXByZXNzbyBlIGVsZXRyw7RuaWNvIGUgZW0gcXVhbHF1ZXIgbWVpbywgaW5jbHVpbmRvIG9zIApmb3JtYXRvcyDDoXVkaW8gb3UgdsOtZGVvLgoKVm9jw6ogY29uY29yZGEgcXVlIG8gRGVwb3NpdGEgcG9kZSwgc2VtIGFsdGVyYXIgbyBjb250ZcO6ZG8sIHRyYW5zcG9yIGEgc3VhIHB1YmxpY2HDp8OjbyBwYXJhIHF1YWxxdWVyIG1laW8gb3UgZm9ybWF0byAKcGFyYSBmaW5zIGRlIHByZXNlcnZhw6fDo28uCgpWb2PDqiB0YW1iw6ltIGNvbmNvcmRhIHF1ZSBvIERlcG9zaXRhIHBvZGUgbWFudGVyIG1haXMgZGUgdW1hIGPDs3BpYSBkZSBzdWEgcHVibGljYcOnw6NvIHBhcmEgZmlucyBkZSBzZWd1cmFuw6dhLCBiYWNrLXVwIAplIHByZXNlcnZhw6fDo28uCgpWb2PDqiBkZWNsYXJhIHF1ZSBhIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gw6kgb3JpZ2luYWwgZSBxdWUgdm9jw6ogdGVtIG8gcG9kZXIgZGUgY29uY2VkZXIgb3MgZGlyZWl0b3MgY29udGlkb3MgbmVzdGEgbGljZW7Dp2EuIApWb2PDqiB0YW1iw6ltIGRlY2xhcmEgcXVlIG8gZGVww7NzaXRvIGRhIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gbsOjbywgcXVlIHNlamEgZGUgc2V1IGNvbmhlY2ltZW50bywgaW5mcmluZ2UgZGlyZWl0b3MgYXV0b3JhaXMgCmRlIG5pbmd1w6ltLgoKQ2FzbyBhIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gY29udGVuaGEgbWF0ZXJpYWwgcXVlIHZvY8OqIG7Do28gcG9zc3VpIGEgdGl0dWxhcmlkYWRlIGRvcyBkaXJlaXRvcyBhdXRvcmFpcywgdm9jw6ogZGVjbGFyYSBxdWUgCm9idGV2ZSBhIHBlcm1pc3PDo28gaXJyZXN0cml0YSBkbyBkZXRlbnRvciBkb3MgZGlyZWl0b3MgYXV0b3JhaXMgcGFyYSBjb25jZWRlciBhbyBEZXBvc2l0YSBvcyBkaXJlaXRvcyBhcHJlc2VudGFkb3MgCm5lc3RhIGxpY2Vuw6dhLCBlIHF1ZSBlc3NlIG1hdGVyaWFsIGRlIHByb3ByaWVkYWRlIGRlIHRlcmNlaXJvcyBlc3TDoSBjbGFyYW1lbnRlIGlkZW50aWZpY2FkbyBlIHJlY29uaGVjaWRvIG5vIHRleHRvIApvdSBubyBjb250ZcO6ZG8gZGEgcHVibGljYcOnw6NvIG9yYSBkZXBvc2l0YWRhLgoKQ0FTTyBBIFBVQkxJQ0HDh8ODTyBPUkEgREVQT1NJVEFEQSBURU5IQSBTSURPIFJFU1VMVEFETyBERSBVTSBQQVRST0PDjU5JTyBPVSBBUE9JTyBERSBVTUEgQUfDik5DSUEgREUgRk9NRU5UTyBPVSBPVVRSTyAKT1JHQU5JU01PLCBWT0PDiiBERUNMQVJBIFFVRSBSRVNQRUlUT1UgVE9ET1MgRSBRVUFJU1FVRVIgRElSRUlUT1MgREUgUkVWSVPDg08gQ09NTyBUQU1Cw4lNIEFTIERFTUFJUyBPQlJJR0HDh8OVRVMgCkVYSUdJREFTIFBPUiBDT05UUkFUTyBPVSBBQ09SRE8uCgpPIERlcG9zaXRhIHNlIGNvbXByb21ldGUgYSBpZGVudGlmaWNhciBjbGFyYW1lbnRlIG8gc2V1IG5vbWUgKHMpIG91IG8ocykgbm9tZShzKSBkbyhzKSBkZXRlbnRvcihlcykgZG9zIGRpcmVpdG9zIAphdXRvcmFpcyBkYSBwdWJsaWNhw6fDo28sIGUgbsOjbyBmYXLDoSBxdWFscXVlciBhbHRlcmHDp8OjbywgYWzDqW0gZGFxdWVsYXMgY29uY2VkaWRhcyBwb3IgZXN0YSBsaWNlbsOnYS4KRepositório InstitucionalPUBhttps://repositorio.ufgd.edu.br/jspui:8080/oai/requestopendoar:21162023-09-14T05:15:30Repositório Institucional da UFGD - Universidade Federal da Grande Dourados (UFGD)false |
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