Danos e controle do percevejo marrom (Euschistus heros) em soja e do percevejo barriga-verde (Dichelops melacanthus) em milho

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Fernandes, Paulo Henrique Ramos
Data de Publicação: 2017
Tipo de documento: Tese
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFGD
Texto Completo: http://repositorio.ufgd.edu.br/jspui/handle/prefix/490
Resumo: O complexo de percevejos pentatomídeos fitófagos, que estão normalmente presentes no sistema soja/milho safrinha, afetam a qualidade e a produtividade destas importantes commodities cultivadas no cerrado brasileiro, com destaque para as espécies Euschistus heros (Fabricius, 1794) e Dichelops melacanthus (Dallas, 1851), que atacam, respectivamente, a soja e o milho. Visando avaliar os danos nas plantas de soja e milho e estratégias para controle destas pragas, o presente trabalho teve como objetivo avaliar o potencial de dano de E. heros na soja em diferentes estádios fenológicos e a estratégia de seu manejo no “cedo” na cultura da soja com inseticidas químicos. Em milho, foi avaliado o potencial de dano de diferentes estádios de desenvolvimento de D. melacanthus e o potencial de dano de adultos em quatro estádios de desenvolvimento da planta. Avaliou-se também o efeito residual de quatro inseticidas utilizados no tratamento de sementes de milho em casa de vegetação visando o controle de D. melacanthus. Como resultados, verificou-se que adultos de E. heros quando presentes no final do estádio vegetativo (V8) ou no começo do estádio reprodutivo (R2) comprometem o rendimento de grãos da soja, independentemente da sua densidade populacional utilizada, porém, os estádios R4 e R5 foram susceptíveis ao ataque do percevejo. Os inseticidas químicos aplicados no “cedo” na cultura da soja foram eficientes no controle dos percevejos principalmente quando acrescidos de sal de cozinha. No milho observou-se que as ninfas pequenas de D. melacanthus não causam danos e perdas de massa seca da parte aérea da planta no estádio vegetativo (V1), por outro lado, as ninfas médias, grandes e os adultos do inseto causam danos nas plantas. Os estádios do milho V1 e V3 foram considerados os mais susceptíveis ao ataque de D. melacanthus, enquanto que a partir de V7 os danos causados pelo percevejo não afetam o rendimento de grãos e a massa seca da planta. Com relação ao tratamento de sementes de milho com inseticidas, verificou-se que os tratamentos químicos clotianidina (60 g i.a./ha) e tiametoxam (42 g i.a./ha) apresentaram os maiores efeitos residuais, garantindo controle efeito de D. melacanthus até aos 28 dias após a emergência das plantas.
id UFGD-2_d8a564e56beb7035815a667754ca89e8
oai_identifier_str oai:https://repositorio.ufgd.edu.br/jspui:prefix/490
network_acronym_str UFGD-2
network_name_str Repositório Institucional da UFGD
repository_id_str 2116
spelling Ávila, Crébio Joséhttp://lattes.cnpq.br/5668951274186309Garcia, Rodrigo Arroyohttp://lattes.cnpq.br/2659955289041364Ceccon, Gessihttp://lattes.cnpq.br/2453001560034599Grigolli, José Fernando Jurcahttp://lattes.cnpq.br/9507480557897031Kassab, Samir Oliveirahttp://lattes.cnpq.br/9081482504429729http://lattes.cnpq.br/8603493769437502Fernandes, Paulo Henrique Ramos2019-04-05T16:42:49Z2019-04-05T16:42:49Z2017-02-24FERNANDES, Paulo Henrique Ramos. Danos e controle do percevejo marrom (Euschistus heros) em soja e do percevejo barriga-verde (Dichelops melacanthus) em milho. 2017. 84 f. Tese (Doutorado em Entomologia e Conservação da Biodiversidade) – Faculdade de Ciências Biológicas e Ambientais, Universidade Federal da Grande Dourados, Dourados, MS, 2017.http://repositorio.ufgd.edu.br/jspui/handle/prefix/490O complexo de percevejos pentatomídeos fitófagos, que estão normalmente presentes no sistema soja/milho safrinha, afetam a qualidade e a produtividade destas importantes commodities cultivadas no cerrado brasileiro, com destaque para as espécies Euschistus heros (Fabricius, 1794) e Dichelops melacanthus (Dallas, 1851), que atacam, respectivamente, a soja e o milho. Visando avaliar os danos nas plantas de soja e milho e estratégias para controle destas pragas, o presente trabalho teve como objetivo avaliar o potencial de dano de E. heros na soja em diferentes estádios fenológicos e a estratégia de seu manejo no “cedo” na cultura da soja com inseticidas químicos. Em milho, foi avaliado o potencial de dano de diferentes estádios de desenvolvimento de D. melacanthus e o potencial de dano de adultos em quatro estádios de desenvolvimento da planta. Avaliou-se também o efeito residual de quatro inseticidas utilizados no tratamento de sementes de milho em casa de vegetação visando o controle de D. melacanthus. Como resultados, verificou-se que adultos de E. heros quando presentes no final do estádio vegetativo (V8) ou no começo do estádio reprodutivo (R2) comprometem o rendimento de grãos da soja, independentemente da sua densidade populacional utilizada, porém, os estádios R4 e R5 foram susceptíveis ao ataque do percevejo. Os inseticidas químicos aplicados no “cedo” na cultura da soja foram eficientes no controle dos percevejos principalmente quando acrescidos de sal de cozinha. No milho observou-se que as ninfas pequenas de D. melacanthus não causam danos e perdas de massa seca da parte aérea da planta no estádio vegetativo (V1), por outro lado, as ninfas médias, grandes e os adultos do inseto causam danos nas plantas. Os estádios do milho V1 e V3 foram considerados os mais susceptíveis ao ataque de D. melacanthus, enquanto que a partir de V7 os danos causados pelo percevejo não afetam o rendimento de grãos e a massa seca da planta. Com relação ao tratamento de sementes de milho com inseticidas, verificou-se que os tratamentos químicos clotianidina (60 g i.a./ha) e tiametoxam (42 g i.a./ha) apresentaram os maiores efeitos residuais, garantindo controle efeito de D. melacanthus até aos 28 dias após a emergência das plantas.The stink bug complex that occurs in soybean and corn affects the quality and productivity of these impotent crops, with emphasis on Euschistus heros (Fabricius, 1794) and Dichelops melacanthus (Dallas, 1851), that attack soybean and corn, respectively. With the objective of evaluating the damage and the control strategies of these pests, a present study aims to evaluate the damage of E. heros in different stages of development and its management in soybean with different chemical insecticides when applied on sobean crop. In corn, the damage caused by different stages of development of D. melacanthus and damages of adults in four stages of development of the plant were evaluated. It was also evaluated the residual effect of four insecticides used in seed treatment for the control of D. melacanthus under greenhouse conditions. As result, it was found that E. heros adults, when present at the end of the vegetative stage (V8) or at the beginning of the reproductive stage (R2), do not affect soybean yield regardless of the population density of this Pest. However, the stages R4 and R5 were susceptible to stink bug attacks. All the chemical insecticides applied in the soybean crop were efficient in controlling the insect, especially when the salt was mixed with the insecticide. In maize, it was observed that the small nymphs of D. melacanthus do not damage or affect the dry weight of the aerial part of the plant in the vegetative phase (V1), but the medium nymphs, large nymphs and adult insects cause damage to the plants. The stages of maize V1 and V3 were the most susceptible to the attack of D. melacanthus, while the V7 stage the stink bug did not affect the yield of the grains and the dry mass of the plant. With regard to the seed treatment of corn with insecticides, the chemical treatments clotianidina (60 g ai / ha) and tiametoxam (42 g ai / ha) showed the greatest residual effects, ensuring control of D. melacanthus effective control of D. melacanthus up to 28 days after plant emergence.Submitted by Alison Souza (alisonsouza@ufgd.edu.br) on 2019-04-05T16:42:49Z No. of bitstreams: 1 PauloHenriqueRamosFernandes.pdf: 972518 bytes, checksum: b1a168b72c7645ea85e7426efa8ae99c (MD5)Made available in DSpace on 2019-04-05T16:42:49Z (GMT). No. of bitstreams: 1 PauloHenriqueRamosFernandes.pdf: 972518 bytes, checksum: b1a168b72c7645ea85e7426efa8ae99c (MD5) Previous issue date: 2017-02-24Fundação de Apoio ao Desenvolvimento do Ensino, Ciência e Tecnologia do Estado de Mato Grosso do Sul (FUNDECT)porUniversidade Federal da Grande DouradosPrograma de pós-graduação em Entomologia e Conservação da BiodiversidadeUFGDBrasilFaculdade de Ciências Biológicas e AmbientaisCNPQ::CIENCIAS BIOLOGICASGlycine maxZea maysEuschistus herosDichelops melacanthusDanos e controle do percevejo marrom (Euschistus heros) em soja e do percevejo barriga-verde (Dichelops melacanthus) em milhoinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/doctoralThesisinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UFGDinstname:Universidade Federal da Grande Dourados (UFGD)instacron:UFGDTEXTPauloHenriqueRamosFernandes.pdf.txtPauloHenriqueRamosFernandes.pdf.txtExtracted texttext/plain140755https://repositorio.ufgd.edu.br/jspui/bitstream/prefix/490/3/PauloHenriqueRamosFernandes.pdf.txtfc234da799c519f25c8705dad5de3507MD53ORIGINALPauloHenriqueRamosFernandes.pdfPauloHenriqueRamosFernandes.pdfapplication/pdf972518https://repositorio.ufgd.edu.br/jspui/bitstream/prefix/490/1/PauloHenriqueRamosFernandes.pdfb1a168b72c7645ea85e7426efa8ae99cMD51LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-81866https://repositorio.ufgd.edu.br/jspui/bitstream/prefix/490/2/license.txt43cd690d6a359e86c1fe3d5b7cba0c9bMD52prefix/4902023-09-14 01:15:18.624oai:https://repositorio.ufgd.edu.br/jspui:prefix/490TElDRU7Dh0EgREUgRElTVFJJQlVJw4fDg08gTsODTy1FWENMVVNJVkEKCkNvbSBhIGFwcmVzZW50YcOnw6NvIGRlc3RhIGxpY2Vuw6dhLCB2b2PDqiAobyBhdXRvciAoZXMpIG91IG8gdGl0dWxhciBkb3MgZGlyZWl0b3MgZGUgYXV0b3IpIGNvbmNlZGUgYW8gUmVwb3NpdMOzcmlvIApJbnN0aXR1Y2lvbmFsIG8gZGlyZWl0byBuw6NvLWV4Y2x1c2l2byBkZSByZXByb2R1emlyLCAgdHJhZHV6aXIgKGNvbmZvcm1lIGRlZmluaWRvIGFiYWl4byksIGUvb3UgZGlzdHJpYnVpciBhIApzdWEgcHVibGljYcOnw6NvIChpbmNsdWluZG8gbyByZXN1bW8pIHBvciB0b2RvIG8gbXVuZG8gbm8gZm9ybWF0byBpbXByZXNzbyBlIGVsZXRyw7RuaWNvIGUgZW0gcXVhbHF1ZXIgbWVpbywgaW5jbHVpbmRvIG9zIApmb3JtYXRvcyDDoXVkaW8gb3UgdsOtZGVvLgoKVm9jw6ogY29uY29yZGEgcXVlIG8gRGVwb3NpdGEgcG9kZSwgc2VtIGFsdGVyYXIgbyBjb250ZcO6ZG8sIHRyYW5zcG9yIGEgc3VhIHB1YmxpY2HDp8OjbyBwYXJhIHF1YWxxdWVyIG1laW8gb3UgZm9ybWF0byAKcGFyYSBmaW5zIGRlIHByZXNlcnZhw6fDo28uCgpWb2PDqiB0YW1iw6ltIGNvbmNvcmRhIHF1ZSBvIERlcG9zaXRhIHBvZGUgbWFudGVyIG1haXMgZGUgdW1hIGPDs3BpYSBkZSBzdWEgcHVibGljYcOnw6NvIHBhcmEgZmlucyBkZSBzZWd1cmFuw6dhLCBiYWNrLXVwIAplIHByZXNlcnZhw6fDo28uCgpWb2PDqiBkZWNsYXJhIHF1ZSBhIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gw6kgb3JpZ2luYWwgZSBxdWUgdm9jw6ogdGVtIG8gcG9kZXIgZGUgY29uY2VkZXIgb3MgZGlyZWl0b3MgY29udGlkb3MgbmVzdGEgbGljZW7Dp2EuIApWb2PDqiB0YW1iw6ltIGRlY2xhcmEgcXVlIG8gZGVww7NzaXRvIGRhIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gbsOjbywgcXVlIHNlamEgZGUgc2V1IGNvbmhlY2ltZW50bywgaW5mcmluZ2UgZGlyZWl0b3MgYXV0b3JhaXMgCmRlIG5pbmd1w6ltLgoKQ2FzbyBhIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gY29udGVuaGEgbWF0ZXJpYWwgcXVlIHZvY8OqIG7Do28gcG9zc3VpIGEgdGl0dWxhcmlkYWRlIGRvcyBkaXJlaXRvcyBhdXRvcmFpcywgdm9jw6ogZGVjbGFyYSBxdWUgCm9idGV2ZSBhIHBlcm1pc3PDo28gaXJyZXN0cml0YSBkbyBkZXRlbnRvciBkb3MgZGlyZWl0b3MgYXV0b3JhaXMgcGFyYSBjb25jZWRlciBhbyBEZXBvc2l0YSBvcyBkaXJlaXRvcyBhcHJlc2VudGFkb3MgCm5lc3RhIGxpY2Vuw6dhLCBlIHF1ZSBlc3NlIG1hdGVyaWFsIGRlIHByb3ByaWVkYWRlIGRlIHRlcmNlaXJvcyBlc3TDoSBjbGFyYW1lbnRlIGlkZW50aWZpY2FkbyBlIHJlY29uaGVjaWRvIG5vIHRleHRvIApvdSBubyBjb250ZcO6ZG8gZGEgcHVibGljYcOnw6NvIG9yYSBkZXBvc2l0YWRhLgoKQ0FTTyBBIFBVQkxJQ0HDh8ODTyBPUkEgREVQT1NJVEFEQSBURU5IQSBTSURPIFJFU1VMVEFETyBERSBVTSBQQVRST0PDjU5JTyBPVSBBUE9JTyBERSBVTUEgQUfDik5DSUEgREUgRk9NRU5UTyBPVSBPVVRSTyAKT1JHQU5JU01PLCBWT0PDiiBERUNMQVJBIFFVRSBSRVNQRUlUT1UgVE9ET1MgRSBRVUFJU1FVRVIgRElSRUlUT1MgREUgUkVWSVPDg08gQ09NTyBUQU1Cw4lNIEFTIERFTUFJUyBPQlJJR0HDh8OVRVMgCkVYSUdJREFTIFBPUiBDT05UUkFUTyBPVSBBQ09SRE8uCgpPIERlcG9zaXRhIHNlIGNvbXByb21ldGUgYSBpZGVudGlmaWNhciBjbGFyYW1lbnRlIG8gc2V1IG5vbWUgKHMpIG91IG8ocykgbm9tZShzKSBkbyhzKSBkZXRlbnRvcihlcykgZG9zIGRpcmVpdG9zIAphdXRvcmFpcyBkYSBwdWJsaWNhw6fDo28sIGUgbsOjbyBmYXLDoSBxdWFscXVlciBhbHRlcmHDp8OjbywgYWzDqW0gZGFxdWVsYXMgY29uY2VkaWRhcyBwb3IgZXN0YSBsaWNlbsOnYS4KRepositório InstitucionalPUBhttps://repositorio.ufgd.edu.br/jspui:8080/oai/requestopendoar:21162023-09-14T05:15:18Repositório Institucional da UFGD - Universidade Federal da Grande Dourados (UFGD)false
dc.title.pt_BR.fl_str_mv Danos e controle do percevejo marrom (Euschistus heros) em soja e do percevejo barriga-verde (Dichelops melacanthus) em milho
title Danos e controle do percevejo marrom (Euschistus heros) em soja e do percevejo barriga-verde (Dichelops melacanthus) em milho
spellingShingle Danos e controle do percevejo marrom (Euschistus heros) em soja e do percevejo barriga-verde (Dichelops melacanthus) em milho
Fernandes, Paulo Henrique Ramos
CNPQ::CIENCIAS BIOLOGICAS
Glycine max
Zea mays
Euschistus heros
Dichelops melacanthus
title_short Danos e controle do percevejo marrom (Euschistus heros) em soja e do percevejo barriga-verde (Dichelops melacanthus) em milho
title_full Danos e controle do percevejo marrom (Euschistus heros) em soja e do percevejo barriga-verde (Dichelops melacanthus) em milho
title_fullStr Danos e controle do percevejo marrom (Euschistus heros) em soja e do percevejo barriga-verde (Dichelops melacanthus) em milho
title_full_unstemmed Danos e controle do percevejo marrom (Euschistus heros) em soja e do percevejo barriga-verde (Dichelops melacanthus) em milho
title_sort Danos e controle do percevejo marrom (Euschistus heros) em soja e do percevejo barriga-verde (Dichelops melacanthus) em milho
author Fernandes, Paulo Henrique Ramos
author_facet Fernandes, Paulo Henrique Ramos
author_role author
dc.contributor.advisor1.fl_str_mv Ávila, Crébio José
dc.contributor.advisor1Lattes.fl_str_mv http://lattes.cnpq.br/5668951274186309
dc.contributor.referee1.fl_str_mv Garcia, Rodrigo Arroyo
dc.contributor.referee1Lattes.fl_str_mv http://lattes.cnpq.br/2659955289041364
dc.contributor.referee2.fl_str_mv Ceccon, Gessi
dc.contributor.referee2Lattes.fl_str_mv http://lattes.cnpq.br/2453001560034599
dc.contributor.referee3.fl_str_mv Grigolli, José Fernando Jurca
dc.contributor.referee3Lattes.fl_str_mv http://lattes.cnpq.br/9507480557897031
dc.contributor.referee4.fl_str_mv Kassab, Samir Oliveira
dc.contributor.referee4Lattes.fl_str_mv http://lattes.cnpq.br/9081482504429729
dc.contributor.authorLattes.fl_str_mv http://lattes.cnpq.br/8603493769437502
dc.contributor.author.fl_str_mv Fernandes, Paulo Henrique Ramos
contributor_str_mv Ávila, Crébio José
Garcia, Rodrigo Arroyo
Ceccon, Gessi
Grigolli, José Fernando Jurca
Kassab, Samir Oliveira
dc.subject.cnpq.fl_str_mv CNPQ::CIENCIAS BIOLOGICAS
topic CNPQ::CIENCIAS BIOLOGICAS
Glycine max
Zea mays
Euschistus heros
Dichelops melacanthus
dc.subject.por.fl_str_mv Glycine max
Zea mays
Euschistus heros
Dichelops melacanthus
description O complexo de percevejos pentatomídeos fitófagos, que estão normalmente presentes no sistema soja/milho safrinha, afetam a qualidade e a produtividade destas importantes commodities cultivadas no cerrado brasileiro, com destaque para as espécies Euschistus heros (Fabricius, 1794) e Dichelops melacanthus (Dallas, 1851), que atacam, respectivamente, a soja e o milho. Visando avaliar os danos nas plantas de soja e milho e estratégias para controle destas pragas, o presente trabalho teve como objetivo avaliar o potencial de dano de E. heros na soja em diferentes estádios fenológicos e a estratégia de seu manejo no “cedo” na cultura da soja com inseticidas químicos. Em milho, foi avaliado o potencial de dano de diferentes estádios de desenvolvimento de D. melacanthus e o potencial de dano de adultos em quatro estádios de desenvolvimento da planta. Avaliou-se também o efeito residual de quatro inseticidas utilizados no tratamento de sementes de milho em casa de vegetação visando o controle de D. melacanthus. Como resultados, verificou-se que adultos de E. heros quando presentes no final do estádio vegetativo (V8) ou no começo do estádio reprodutivo (R2) comprometem o rendimento de grãos da soja, independentemente da sua densidade populacional utilizada, porém, os estádios R4 e R5 foram susceptíveis ao ataque do percevejo. Os inseticidas químicos aplicados no “cedo” na cultura da soja foram eficientes no controle dos percevejos principalmente quando acrescidos de sal de cozinha. No milho observou-se que as ninfas pequenas de D. melacanthus não causam danos e perdas de massa seca da parte aérea da planta no estádio vegetativo (V1), por outro lado, as ninfas médias, grandes e os adultos do inseto causam danos nas plantas. Os estádios do milho V1 e V3 foram considerados os mais susceptíveis ao ataque de D. melacanthus, enquanto que a partir de V7 os danos causados pelo percevejo não afetam o rendimento de grãos e a massa seca da planta. Com relação ao tratamento de sementes de milho com inseticidas, verificou-se que os tratamentos químicos clotianidina (60 g i.a./ha) e tiametoxam (42 g i.a./ha) apresentaram os maiores efeitos residuais, garantindo controle efeito de D. melacanthus até aos 28 dias após a emergência das plantas.
publishDate 2017
dc.date.issued.fl_str_mv 2017-02-24
dc.date.accessioned.fl_str_mv 2019-04-05T16:42:49Z
dc.date.available.fl_str_mv 2019-04-05T16:42:49Z
dc.type.status.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/publishedVersion
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/doctoralThesis
format doctoralThesis
status_str publishedVersion
dc.identifier.citation.fl_str_mv FERNANDES, Paulo Henrique Ramos. Danos e controle do percevejo marrom (Euschistus heros) em soja e do percevejo barriga-verde (Dichelops melacanthus) em milho. 2017. 84 f. Tese (Doutorado em Entomologia e Conservação da Biodiversidade) – Faculdade de Ciências Biológicas e Ambientais, Universidade Federal da Grande Dourados, Dourados, MS, 2017.
dc.identifier.uri.fl_str_mv http://repositorio.ufgd.edu.br/jspui/handle/prefix/490
identifier_str_mv FERNANDES, Paulo Henrique Ramos. Danos e controle do percevejo marrom (Euschistus heros) em soja e do percevejo barriga-verde (Dichelops melacanthus) em milho. 2017. 84 f. Tese (Doutorado em Entomologia e Conservação da Biodiversidade) – Faculdade de Ciências Biológicas e Ambientais, Universidade Federal da Grande Dourados, Dourados, MS, 2017.
url http://repositorio.ufgd.edu.br/jspui/handle/prefix/490
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.rights.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/openAccess
eu_rights_str_mv openAccess
dc.publisher.none.fl_str_mv Universidade Federal da Grande Dourados
dc.publisher.program.fl_str_mv Programa de pós-graduação em Entomologia e Conservação da Biodiversidade
dc.publisher.initials.fl_str_mv UFGD
dc.publisher.country.fl_str_mv Brasil
dc.publisher.department.fl_str_mv Faculdade de Ciências Biológicas e Ambientais
publisher.none.fl_str_mv Universidade Federal da Grande Dourados
dc.source.none.fl_str_mv reponame:Repositório Institucional da UFGD
instname:Universidade Federal da Grande Dourados (UFGD)
instacron:UFGD
instname_str Universidade Federal da Grande Dourados (UFGD)
instacron_str UFGD
institution UFGD
reponame_str Repositório Institucional da UFGD
collection Repositório Institucional da UFGD
bitstream.url.fl_str_mv https://repositorio.ufgd.edu.br/jspui/bitstream/prefix/490/3/PauloHenriqueRamosFernandes.pdf.txt
https://repositorio.ufgd.edu.br/jspui/bitstream/prefix/490/1/PauloHenriqueRamosFernandes.pdf
https://repositorio.ufgd.edu.br/jspui/bitstream/prefix/490/2/license.txt
bitstream.checksum.fl_str_mv fc234da799c519f25c8705dad5de3507
b1a168b72c7645ea85e7426efa8ae99c
43cd690d6a359e86c1fe3d5b7cba0c9b
bitstream.checksumAlgorithm.fl_str_mv MD5
MD5
MD5
repository.name.fl_str_mv Repositório Institucional da UFGD - Universidade Federal da Grande Dourados (UFGD)
repository.mail.fl_str_mv
_version_ 1798042046918819840