Restrição alimentar para juvenis de Tilápia do Nilo

• Autor(a) principal: Silva, Wesley Paulo da
• Data de Publicação: 2020
• Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
• Idioma: por
• Título da fonte: Repositório Institucional da UFGD
• Texto Completo: http://repositorio.ufgd.edu.br/jspui/handle/prefix/4586
• topic: CNPQ::CIENCIAS AGRARIAS::RECURSOS PESQUEIROS E ENGENHARIA DE PESCA::AQUICULTURA; Nutrição animal; Oreochromis niloticus; Desempenho produtivo; Animal nutrition; Productive performance

Este trabalho teve por objetivo avaliar os efeitos das diferentes estratégias de restrição alimentar sobre o desenvolvimento de juvenis de tilápia do Nilo. Foram utilizados 160 peixes (3,23 ± 0,07 g), distribuídos em 20 hapas de malha plástica dispostos em um tanque de concreto com sistema de aeração constante por meio de soprador de ar central. O delineamento experimental foi inteiramente casualizado com quatro tratamentos e cinco repetições. Os tratamentos consistiram em 7:0 – alimentados diariamente; 6:1 – alimentados seis dias seguidos de um dia de restrição alimentar; 5:2 – alimentados cinco dias seguidos de dois dias de restrição alimentar e 1:1 – alimentados um dia, seguidos de um dia de restrição alimentar. A ração comercial utilizada possuía 33,70% de proteína bruta, e os peixes foram alimentados quatro vezes ao dia até a saciedade aparente por um período de 60 dias. Ao final do período experimental foram observadas diferenças significativas entre as diferentes restrições alimentares (P<0,05) para peso final, ganho em peso, comprimento final, índice hepatossomático, gordura visceral, quociente intestinal, taxa de crescimento específico, na frequência de fibras musculares nas classes <20 μm e entre 20 e 50 μm. A altura da vilosidade intestinal não diferiu (P>0,05) entre os tratamentos. O fornecimento frequente de alimento (7:0) proporcionou maior crescimento em relação ao fornecimento e restrição de forma intercalada (1:1). No entanto, para a mesma restrição o fornecimento frequente de alimento (7:0) não diferiu nas classes de diâmetros das fibras musculares e para às vilosidades intestinas, proporcionando intensa hiperplasia muscular característica desta fase juvenil e menor absorção de nutrientes pelas vilosidades intestinais. Portanto, conclui-se que a restrição alimentar para tilápia do Nilo na fase juvenil influencia no desempenho produtivo e no crescimento muscular, sendo esta prática não recomendada para esta fase de desenvolvimento.