Avaliação da toxicidade e das atividades anti-inflamatória e analgésica do extrato etanólico de Gomphrena celosioides Mart. (Amaranthaceae) em roedores

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Macorini, Luis Fernando Benitez
Data de Publicação: 2021
Tipo de documento: Tese
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFGD
Texto Completo: http://repositorio.ufgd.edu.br/jspui/handle/prefix/4954
Resumo: Introdução: Gomphrena celosioides, é conhecida popularmente no Brasil como “Perpétua Brava” e utilizada para o tratamento de diversas doenças, tais como, hepáticas, dermatológicas, dismenorréia, infecções, dores, entre outras. Estudo químico do extrato etanólico das folhas de G. celosioides mostrou a presença de ácido málico, ácido cafeico, ácido ferúlico, catequina, ácido vanílico, irisona B, dimetoxiflavona, cafeoil-glicose. Além disso algumas atividades biológicas da planta, incluindo atividade anti-inflamatória, diurética, antimicrobiana, gastroprotetiva, antioxidante e imunomodulação já foram descritas na literatura. Neste contexto, o objetivo desse estudo foi avaliar o potencial anti-inflamatório, antiartrítico, analgésico e a toxicidade do extrato etanólico das folhas de Gomphrena celosioides (EEGC) em roedores. Material e Métodos: Para avaliação do Edema de pata, hiperalgesia mecânica e alodinia ao frio os camundongos C57Bl6 foram tratados via oral com EEGC (300, 700 ou 1000 mg/kg), salina (grupo controle) ou dexametasona (1 mg/kg) e após 30 minutos foram induzidos com carragenina. O modelo de pleurisia em camundongo Swiss fêmeas foi induzido por administração de 1 ml de carragenina intrapleural após 30 minutos de tratamento com EEGC (300, 700 ou 1000 mg/kg), salina (grupo controle) ou dexametasona (1 mg/kg). Para indução de artrite, foi utilizado modelo inflamatório induzido por zymosan em região intra articular de camundongos Swiss tratados 30 minutos antes com EEGC 300 mg/kg, salina (grupo controle) ou dexametasona 1 (mg/kg). Para avaliação da peritonite, camundongos Swiss machos foram divididos em: grupo naive, controle, EEGC 300 mg/kg e dexametasona (1 mg/kg). Após 30 minutos de tratamento, a peritonite foi induzida por Zymosan. Rolamento e adesão de leucócitos em endotelo mesentérico foi avaliado após indução por carragenina e tratamento com EEGC 300 mg/kg e indometacina (5 mg/kg). O modelo persistente para avaliação anti-inflamatória e analgésica foi realizado com Freund's Complete Adjuvant (CFA) em camundongos C57BL6 tratados com EEGC 100 mg/kg, controle salina e dexametasona (1 mg/kg) por 22 dias. Para a avaliação da toxicidade foi utilizado modelo agudo com ratos Wistar seguindo guideline OECD e a toxicidade subaguda foi avaliado utilizando camundongos Swiss, avaliados durante 28 dias, verificando-se parâmetros hipocráticos, comportamentais, histológicos, bioquímicos e hematológicos. Resultados: EEGC apresentou redução do Edema de Pata em todas as doses nas 3 horas avaliadas e ainda foi possível observar redução da hiperalgesia mecânica na terceira hora em todas as doses, bem como uma redução da alodinia ao frio, com 3 horas na dose de 700 mg/kg de EEGC e com 4 horas em 700 e 1000 mg/kg de EEGC em modelo induzido por carragenina. Após indução de pleurisia, foi possível observar uma redução da migração leucocitária nas doses de 700 e 1000 mg/kg de EEGC, porém não houve redução do extravasamento proteico em cavidade pleural. Foi observado redução da migração leucocitária e da hiperalgesia mecânica em modelo de artrite induzido por Zymosan, após tratamento com EEGC 300 mg/kg. O EEGC também reduziu a migração leucocitária em peritonite induzida por Zymosan na dose de 300 mg/kg de EEGC, porém não houve diferença na dosagem de óxido nítrico (NO) do lavado peritoneal. Após avaliação da redução de leucócitos em cavidade peritoneal, foi avaliado o rolamento e adesão dos leucócitos em endotélio mesentérico e observado redução, tanto do rolamento, quanto da adesão após indução com carragenina e tratamento com EEGC 300 mg/kg. Em modelo de inflamação e dor persistente induzido por CFA, animais tratados com EEGC 100 mg/kg apresentaram redução do edema de pata no 22º dia, alodinia ao frio em 6, 11 e 16 dias, e redução da hiperalgesia mecânica em todos os dias avaliados. A análise toxicológica aguda após administração de 2000 mg/kg de EEGC em ratos Wistar não demonstrou alteração nos parâmetros avaliados, assim como também não apresentou alterações em parâmetros avaliados da toxidade subaguda nas doses de 75, 150 e 300 mg/kg de EEGC. Conclusão: O EEGC demonstrou potencial anti-inflamatório, antiartrítico e analgésico em diferentes modelos de indução agudo e persistente, com diminuição do rolamento e adesão endotelial de leucócitos. Além disso, o extrato não apresentou toxicidade em modelo agudo e subagudo.
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Tese (Doutorado em Ciências da Saúde) – Faculdade de Ciências da Saúde, Universidade Federal da Grande Dourados, Dourados, MS, 2021.http://repositorio.ufgd.edu.br/jspui/handle/prefix/4954Introdução: Gomphrena celosioides, é conhecida popularmente no Brasil como “Perpétua Brava” e utilizada para o tratamento de diversas doenças, tais como, hepáticas, dermatológicas, dismenorréia, infecções, dores, entre outras. Estudo químico do extrato etanólico das folhas de G. celosioides mostrou a presença de ácido málico, ácido cafeico, ácido ferúlico, catequina, ácido vanílico, irisona B, dimetoxiflavona, cafeoil-glicose. Além disso algumas atividades biológicas da planta, incluindo atividade anti-inflamatória, diurética, antimicrobiana, gastroprotetiva, antioxidante e imunomodulação já foram descritas na literatura. Neste contexto, o objetivo desse estudo foi avaliar o potencial anti-inflamatório, antiartrítico, analgésico e a toxicidade do extrato etanólico das folhas de Gomphrena celosioides (EEGC) em roedores. Material e Métodos: Para avaliação do Edema de pata, hiperalgesia mecânica e alodinia ao frio os camundongos C57Bl6 foram tratados via oral com EEGC (300, 700 ou 1000 mg/kg), salina (grupo controle) ou dexametasona (1 mg/kg) e após 30 minutos foram induzidos com carragenina. O modelo de pleurisia em camundongo Swiss fêmeas foi induzido por administração de 1 ml de carragenina intrapleural após 30 minutos de tratamento com EEGC (300, 700 ou 1000 mg/kg), salina (grupo controle) ou dexametasona (1 mg/kg). Para indução de artrite, foi utilizado modelo inflamatório induzido por zymosan em região intra articular de camundongos Swiss tratados 30 minutos antes com EEGC 300 mg/kg, salina (grupo controle) ou dexametasona 1 (mg/kg). Para avaliação da peritonite, camundongos Swiss machos foram divididos em: grupo naive, controle, EEGC 300 mg/kg e dexametasona (1 mg/kg). Após 30 minutos de tratamento, a peritonite foi induzida por Zymosan. Rolamento e adesão de leucócitos em endotelo mesentérico foi avaliado após indução por carragenina e tratamento com EEGC 300 mg/kg e indometacina (5 mg/kg). O modelo persistente para avaliação anti-inflamatória e analgésica foi realizado com Freund's Complete Adjuvant (CFA) em camundongos C57BL6 tratados com EEGC 100 mg/kg, controle salina e dexametasona (1 mg/kg) por 22 dias. Para a avaliação da toxicidade foi utilizado modelo agudo com ratos Wistar seguindo guideline OECD e a toxicidade subaguda foi avaliado utilizando camundongos Swiss, avaliados durante 28 dias, verificando-se parâmetros hipocráticos, comportamentais, histológicos, bioquímicos e hematológicos. Resultados: EEGC apresentou redução do Edema de Pata em todas as doses nas 3 horas avaliadas e ainda foi possível observar redução da hiperalgesia mecânica na terceira hora em todas as doses, bem como uma redução da alodinia ao frio, com 3 horas na dose de 700 mg/kg de EEGC e com 4 horas em 700 e 1000 mg/kg de EEGC em modelo induzido por carragenina. Após indução de pleurisia, foi possível observar uma redução da migração leucocitária nas doses de 700 e 1000 mg/kg de EEGC, porém não houve redução do extravasamento proteico em cavidade pleural. Foi observado redução da migração leucocitária e da hiperalgesia mecânica em modelo de artrite induzido por Zymosan, após tratamento com EEGC 300 mg/kg. O EEGC também reduziu a migração leucocitária em peritonite induzida por Zymosan na dose de 300 mg/kg de EEGC, porém não houve diferença na dosagem de óxido nítrico (NO) do lavado peritoneal. 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Além disso, o extrato não apresentou toxicidade em modelo agudo e subagudo.Introduction: Gomphrena celosioides, is popularly known in Brazil as “Perpétua Brava” and used for the treatment of several diseases: liver, dermatological, dysmenorrhea, infections, pain, among others. Chemical study of the ethanolic extract of the leaves showed the presence of malic acid, caffeic acid, ferulic acid, catechin, vanillic acid, irisone B, dimethoxyflavone, caffeyl-glucose, the biological activities of the plant have already been described as anti-inflammatory, diuretic, antimicrobial, gastroprotection, antioxidant and immunomodulators. In this context, the objective of the research was to evaluate the anti-inflammatory, anti arthritic, analgesic and toxicological potential of the ethanolic extract of Gomphrena celosioides (EEGC). Materials and Method: Paw edema, mechanical hyperalgesia and cold allodine were induced in male Swiss mice with carrageenan after oral treatment of EEGC at doses of 300, 700 and 1000 mg/kg, control and 1 mg/kg dexamethasone. The female Swiss mouse pleurisy model was induced after administration of 1 mL of intrapleural carrageenan and the animals treated with EEGC at doses of 300, 700 and 1000 mg/kg, control and dexamethasone (1 mg/kg). For arthritis induction, C57Bl6 mice were induced with intra-articular zymosan and after 30 minutes treated with EEGC 300 mg / kg, control and dexamethasone 1 (mg/kg). For the evaluation of peritonitis, male Swiss mice were divided into a naive group, control, EEGC 300 mg/kg and dexamethasone (1 mg/kg). 30 minutes after treatment, peritonitis was induced by zymosan. Leukocyte rolling and adhesion in mesenteric endothelium was evaluated after carrageenan induction and treatment with EEGC 300 mg/kg and Indomethacin (5 mg/kg). The persistent model for anti-inflammatory and analgesic evaluation was performed with Freund's Complete Adjuvant (CFA) in C57BL6 mice treated with EEGC 100 mg/kg, saline control and dexamethasone 1 mg/kg for 22 days. The toxicological evaluation was determined by an acute model using Wistar rats following OECD 2008a guideline and subacute was performed with Swiss mice evaluated for 28 days, evaluating hypocratic, behavioral, histological, biochemical and hematological parameters. Results: EEGC showed a reduction in Paw Edema in all doses in the 3 hours evaluated, it was still possible to observe a reduction in mechanical hyperalgesia in the third hour in all evaluated doses and a reduction in cold allodine with 3 hours in the dose of 700 mg / kg and with 4 hours in 700 and 1000 mg/kg in a model induced by carrageenan. After induction of pleurisy, it was possible to observe a reduction in leukocyte migration at doses of 700 and 1000 mg/kg, but there was no reduction in protein leakage in the pleural cavity. A reduction in leukocyte migration and mechanical hyperalgesia was observed in a model of arthritis induced by Zymosan after treatment with EEGC 300 mg/kg. EEGC also reduced leukocyte migration in Zymosan-induced peritonitis at a dose of 300 mg/kg, but there was no difference in the nitric oxide (NO) dosage. After assessing the reduction of leukocytes in the peritoneal cavity, the leukocyte rolling and adhesion in mesenteric endothelium was evaluated and a reduction in both rolling and adhesion was observed after induction with carrageenan and treatment with 300 mg/kg EEGC. In a persistent CFA model, animals treated with EEGC 100 mg/kg reduced paw edema on the 22nd day, cold allodynia on 6, 11 and 16 days and reduced mechanical hyperalgesia on all evaluated days. The acute toxicological analysis after administration of 2000 mg/kg in Wistar rats, there was no change in the parameters evaluated as well as no changes in the parameters evaluated for subacute toxicity at doses of 75, 150 and 300 mg / kg. Conclusion: EEGC demonstrated anti-inflammatory, antiarthritic and analgesic potential in different models of acute and persistent induction, with decreased bearing and leukocyte endothelial adhesion. Still, it did not present toxicity in an acute and sub-acute evaluation model.Submitted by Marcos Pimentel (marcospimentel@ufgd.edu.br) on 2022-05-24T21:32:09Z No. of bitstreams: 1 LuisFernandoBenitezMacorini.pdf: 1675526 bytes, checksum: 2b6dd748bc5dd737c3250fff223cc205 (MD5)Made available in DSpace on 2022-05-24T21:32:09Z (GMT). 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(Amaranthaceae)info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/doctoralThesisinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UFGDinstname:Universidade Federal da Grande Dourados (UFGD)instacron:UFGDTEXTLuisFernandoBenitezMacorini.pdf.txtLuisFernandoBenitezMacorini.pdf.txtExtracted texttext/plain146277https://repositorio.ufgd.edu.br/jspui/bitstream/prefix/4954/3/LuisFernandoBenitezMacorini.pdf.txt7d2cefd4e37dc585c17641934123f419MD53LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-81866https://repositorio.ufgd.edu.br/jspui/bitstream/prefix/4954/2/license.txt43cd690d6a359e86c1fe3d5b7cba0c9bMD52ORIGINALLuisFernandoBenitezMacorini.pdfLuisFernandoBenitezMacorini.pdfapplication/pdf1675526https://repositorio.ufgd.edu.br/jspui/bitstream/prefix/4954/1/LuisFernandoBenitezMacorini.pdf2b6dd748bc5dd737c3250fff223cc205MD51prefix/49542023-09-14 03:04:38.743oai:https://repositorio.ufgd.edu.br/jspui:prefix/4954TElDRU7Dh0EgREUgRElTVFJJQlVJw4fDg08gTsODTy1FWENMVVNJVkEKCkNvbSBhIGFwcmVzZW50YcOnw6NvIGRlc3RhIGxpY2Vuw6dhLCB2b2PDqiAobyBhdXRvciAoZXMpIG91IG8gdGl0dWxhciBkb3MgZGlyZWl0b3MgZGUgYXV0b3IpIGNvbmNlZGUgYW8gUmVwb3NpdMOzcmlvIApJbnN0aXR1Y2lvbmFsIG8gZGlyZWl0byBuw6NvLWV4Y2x1c2l2byBkZSByZXByb2R1emlyLCAgdHJhZHV6aXIgKGNvbmZvcm1lIGRlZmluaWRvIGFiYWl4byksIGUvb3UgZGlzdHJpYnVpciBhIApzdWEgcHVibGljYcOnw6NvIChpbmNsdWluZG8gbyByZXN1bW8pIHBvciB0b2RvIG8gbXVuZG8gbm8gZm9ybWF0byBpbXByZXNzbyBlIGVsZXRyw7RuaWNvIGUgZW0gcXVhbHF1ZXIgbWVpbywgaW5jbHVpbmRvIG9zIApmb3JtYXRvcyDDoXVkaW8gb3UgdsOtZGVvLgoKVm9jw6ogY29uY29yZGEgcXVlIG8gRGVwb3NpdGEgcG9kZSwgc2VtIGFsdGVyYXIgbyBjb250ZcO6ZG8sIHRyYW5zcG9yIGEgc3VhIHB1YmxpY2HDp8OjbyBwYXJhIHF1YWxxdWVyIG1laW8gb3UgZm9ybWF0byAKcGFyYSBmaW5zIGRlIHByZXNlcnZhw6fDo28uCgpWb2PDqiB0YW1iw6ltIGNvbmNvcmRhIHF1ZSBvIERlcG9zaXRhIHBvZGUgbWFudGVyIG1haXMgZGUgdW1hIGPDs3BpYSBkZSBzdWEgcHVibGljYcOnw6NvIHBhcmEgZmlucyBkZSBzZWd1cmFuw6dhLCBiYWNrLXVwIAplIHByZXNlcnZhw6fDo28uCgpWb2PDqiBkZWNsYXJhIHF1ZSBhIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gw6kgb3JpZ2luYWwgZSBxdWUgdm9jw6ogdGVtIG8gcG9kZXIgZGUgY29uY2VkZXIgb3MgZGlyZWl0b3MgY29udGlkb3MgbmVzdGEgbGljZW7Dp2EuIApWb2PDqiB0YW1iw6ltIGRlY2xhcmEgcXVlIG8gZGVww7NzaXRvIGRhIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gbsOjbywgcXVlIHNlamEgZGUgc2V1IGNvbmhlY2ltZW50bywgaW5mcmluZ2UgZGlyZWl0b3MgYXV0b3JhaXMgCmRlIG5pbmd1w6ltLgoKQ2FzbyBhIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gY29udGVuaGEgbWF0ZXJpYWwgcXVlIHZvY8OqIG7Do28gcG9zc3VpIGEgdGl0dWxhcmlkYWRlIGRvcyBkaXJlaXRvcyBhdXRvcmFpcywgdm9jw6ogZGVjbGFyYSBxdWUgCm9idGV2ZSBhIHBlcm1pc3PDo28gaXJyZXN0cml0YSBkbyBkZXRlbnRvciBkb3MgZGlyZWl0b3MgYXV0b3JhaXMgcGFyYSBjb25jZWRlciBhbyBEZXBvc2l0YSBvcyBkaXJlaXRvcyBhcHJlc2VudGFkb3MgCm5lc3RhIGxpY2Vuw6dhLCBlIHF1ZSBlc3NlIG1hdGVyaWFsIGRlIHByb3ByaWVkYWRlIGRlIHRlcmNlaXJvcyBlc3TDoSBjbGFyYW1lbnRlIGlkZW50aWZpY2FkbyBlIHJlY29uaGVjaWRvIG5vIHRleHRvIApvdSBubyBjb250ZcO6ZG8gZGEgcHVibGljYcOnw6NvIG9yYSBkZXBvc2l0YWRhLgoKQ0FTTyBBIFBVQkxJQ0HDh8ODTyBPUkEgREVQT1NJVEFEQSBURU5IQSBTSURPIFJFU1VMVEFETyBERSBVTSBQQVRST0PDjU5JTyBPVSBBUE9JTyBERSBVTUEgQUfDik5DSUEgREUgRk9NRU5UTyBPVSBPVVRSTyAKT1JHQU5JU01PLCBWT0PDiiBERUNMQVJBIFFVRSBSRVNQRUlUT1UgVE9ET1MgRSBRVUFJU1FVRVIgRElSRUlUT1MgREUgUkVWSVPDg08gQ09NTyBUQU1Cw4lNIEFTIERFTUFJUyBPQlJJR0HDh8OVRVMgCkVYSUdJREFTIFBPUiBDT05UUkFUTyBPVSBBQ09SRE8uCgpPIERlcG9zaXRhIHNlIGNvbXByb21ldGUgYSBpZGVudGlmaWNhciBjbGFyYW1lbnRlIG8gc2V1IG5vbWUgKHMpIG91IG8ocykgbm9tZShzKSBkbyhzKSBkZXRlbnRvcihlcykgZG9zIGRpcmVpdG9zIAphdXRvcmFpcyBkYSBwdWJsaWNhw6fDo28sIGUgbsOjbyBmYXLDoSBxdWFscXVlciBhbHRlcmHDp8OjbywgYWzDqW0gZGFxdWVsYXMgY29uY2VkaWRhcyBwb3IgZXN0YSBsaWNlbsOnYS4KRepositório InstitucionalPUBhttps://repositorio.ufgd.edu.br/jspui:8080/oai/requestopendoar:21162023-09-14T07:04:38Repositório Institucional da UFGD - Universidade Federal da Grande Dourados (UFGD)false
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Inflammation
Toxicity
description Introdução: Gomphrena celosioides, é conhecida popularmente no Brasil como “Perpétua Brava” e utilizada para o tratamento de diversas doenças, tais como, hepáticas, dermatológicas, dismenorréia, infecções, dores, entre outras. Estudo químico do extrato etanólico das folhas de G. celosioides mostrou a presença de ácido málico, ácido cafeico, ácido ferúlico, catequina, ácido vanílico, irisona B, dimetoxiflavona, cafeoil-glicose. Além disso algumas atividades biológicas da planta, incluindo atividade anti-inflamatória, diurética, antimicrobiana, gastroprotetiva, antioxidante e imunomodulação já foram descritas na literatura. Neste contexto, o objetivo desse estudo foi avaliar o potencial anti-inflamatório, antiartrítico, analgésico e a toxicidade do extrato etanólico das folhas de Gomphrena celosioides (EEGC) em roedores. Material e Métodos: Para avaliação do Edema de pata, hiperalgesia mecânica e alodinia ao frio os camundongos C57Bl6 foram tratados via oral com EEGC (300, 700 ou 1000 mg/kg), salina (grupo controle) ou dexametasona (1 mg/kg) e após 30 minutos foram induzidos com carragenina. O modelo de pleurisia em camundongo Swiss fêmeas foi induzido por administração de 1 ml de carragenina intrapleural após 30 minutos de tratamento com EEGC (300, 700 ou 1000 mg/kg), salina (grupo controle) ou dexametasona (1 mg/kg). Para indução de artrite, foi utilizado modelo inflamatório induzido por zymosan em região intra articular de camundongos Swiss tratados 30 minutos antes com EEGC 300 mg/kg, salina (grupo controle) ou dexametasona 1 (mg/kg). Para avaliação da peritonite, camundongos Swiss machos foram divididos em: grupo naive, controle, EEGC 300 mg/kg e dexametasona (1 mg/kg). Após 30 minutos de tratamento, a peritonite foi induzida por Zymosan. Rolamento e adesão de leucócitos em endotelo mesentérico foi avaliado após indução por carragenina e tratamento com EEGC 300 mg/kg e indometacina (5 mg/kg). O modelo persistente para avaliação anti-inflamatória e analgésica foi realizado com Freund's Complete Adjuvant (CFA) em camundongos C57BL6 tratados com EEGC 100 mg/kg, controle salina e dexametasona (1 mg/kg) por 22 dias. Para a avaliação da toxicidade foi utilizado modelo agudo com ratos Wistar seguindo guideline OECD e a toxicidade subaguda foi avaliado utilizando camundongos Swiss, avaliados durante 28 dias, verificando-se parâmetros hipocráticos, comportamentais, histológicos, bioquímicos e hematológicos. Resultados: EEGC apresentou redução do Edema de Pata em todas as doses nas 3 horas avaliadas e ainda foi possível observar redução da hiperalgesia mecânica na terceira hora em todas as doses, bem como uma redução da alodinia ao frio, com 3 horas na dose de 700 mg/kg de EEGC e com 4 horas em 700 e 1000 mg/kg de EEGC em modelo induzido por carragenina. Após indução de pleurisia, foi possível observar uma redução da migração leucocitária nas doses de 700 e 1000 mg/kg de EEGC, porém não houve redução do extravasamento proteico em cavidade pleural. Foi observado redução da migração leucocitária e da hiperalgesia mecânica em modelo de artrite induzido por Zymosan, após tratamento com EEGC 300 mg/kg. O EEGC também reduziu a migração leucocitária em peritonite induzida por Zymosan na dose de 300 mg/kg de EEGC, porém não houve diferença na dosagem de óxido nítrico (NO) do lavado peritoneal. Após avaliação da redução de leucócitos em cavidade peritoneal, foi avaliado o rolamento e adesão dos leucócitos em endotélio mesentérico e observado redução, tanto do rolamento, quanto da adesão após indução com carragenina e tratamento com EEGC 300 mg/kg. Em modelo de inflamação e dor persistente induzido por CFA, animais tratados com EEGC 100 mg/kg apresentaram redução do edema de pata no 22º dia, alodinia ao frio em 6, 11 e 16 dias, e redução da hiperalgesia mecânica em todos os dias avaliados. A análise toxicológica aguda após administração de 2000 mg/kg de EEGC em ratos Wistar não demonstrou alteração nos parâmetros avaliados, assim como também não apresentou alterações em parâmetros avaliados da toxidade subaguda nas doses de 75, 150 e 300 mg/kg de EEGC. Conclusão: O EEGC demonstrou potencial anti-inflamatório, antiartrítico e analgésico em diferentes modelos de indução agudo e persistente, com diminuição do rolamento e adesão endotelial de leucócitos. Além disso, o extrato não apresentou toxicidade em modelo agudo e subagudo.
publishDate 2021
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