Entre cuerpos negros y cárceles blancas: hacia una ejecución penal decolonial

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: da Silva, Vitória Viana
Data de Publicação: 2022
Outros Autores: Machado Jaborandy, Clara Cardoso, Vieira de Carvalho, Grasielle Borges
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Revista Videre (Online)
Texto Completo: https://ojs.ufgd.edu.br/index.php/videre/article/view/15175
Resumo: Compreendendo o sistema penitenciário como um exemplo de como a colonialidade do poder opera na perpetuação da subalternização de indivíduos marginalizados socialmente, o presente trabalho visa refletir sobre a decolonização da execução penal, a fim de buscar outras formas de pensar a pena de prisão e o próprio sistema punitivo. Para fins metodológicos, utilizou-se o método hipotético dedutivo, com objetivo descritivo-explicativo e o procedimento adotado será bibliográfico. Enquanto problema de pesquisa, questiona-se se é possível superar as influências do colonialismo na execução penal brasileira a partir do giro decolonial. Parte-se da hipótese de que a prisão, em seus aspectos estruturais intrínsecos, é uma consequência da colonialidade, e que, portanto, pensar em uma execução decolonial é pensar, a partir de uma perspectiva abolicionista, em como romper com a hierarquização histórica de vidas, a qual se reproduz a partir de códigos marcados por critérios de raça, classe, gênero e sexualidade.
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spelling Entre cuerpos negros y cárceles blancas: hacia una ejecución penal decolonialBetween black bodies and white Prisons: towards decolonial penal executionEntre corpos negros e prisões brancas: por uma execução penal decolonialAbolicionismo. colonialidade do poder. decolonialidade. prisão decolonial.Compreendendo o sistema penitenciário como um exemplo de como a colonialidade do poder opera na perpetuação da subalternização de indivíduos marginalizados socialmente, o presente trabalho visa refletir sobre a decolonização da execução penal, a fim de buscar outras formas de pensar a pena de prisão e o próprio sistema punitivo. Para fins metodológicos, utilizou-se o método hipotético dedutivo, com objetivo descritivo-explicativo e o procedimento adotado será bibliográfico. Enquanto problema de pesquisa, questiona-se se é possível superar as influências do colonialismo na execução penal brasileira a partir do giro decolonial. Parte-se da hipótese de que a prisão, em seus aspectos estruturais intrínsecos, é uma consequência da colonialidade, e que, portanto, pensar em uma execução decolonial é pensar, a partir de uma perspectiva abolicionista, em como romper com a hierarquização histórica de vidas, a qual se reproduz a partir de códigos marcados por critérios de raça, classe, gênero e sexualidade.Entendiendo el sistema penitenciario como un ejemplo de cómo opera la colonialidad del poder en la perpetuación de la subordinación de los individuos socialmente marginados. Este trabajo pretende reflexionar sobre la descolonización de la ejecución penal, para buscar otras formas de pensar la pena de prisión y el propio sistema punitivo. A efectos metodológicos, se utilizó el método hipotético deductivo, con un objetivo descriptivo-explicativo y el procedimiento adoptado será bibliográfico. Como problema de investigación, se cuestiona si es posible superar las influencias del colonialismo en la ejecución penal brasileña a partir del giro decolonial. Se asume que la prisión, en sus aspectos estructurales intrínsecos, es una consecuencia de la colonialidad, y que, por lo tanto, pensar en una ejecución decolonial es pensar, desde una perspectiva abolicionista, cómo romper con la jerarquización histórica de de las vidas, que se reproduce desde códigos marcados por criterios de raza, clase, género y sexualidad.  Understanding the prison system as an example of how the coloniality of power operates in the perpetuation of the subalternization of socially marginalized individuals. This paper aims to reflect on the decolonization of penal execution, in order to seek other ways of thinking the prison sentence and the punitive system itself. For methodological purposes, the hypothetical deductive method was used, with a descriptive-explanatory objective and the procedure adopted will be bibliographical. As a research problem, it is questioned if it is possible to overcome the influences of colonialism in Brazilian penal execution based on the decolonial turn. It is assumed that prison, in its intrinsic structural aspects, is a consequence of coloniality, and that, therefore, to think about decolonial execution is to think, from an abolitionist perspective, how to break with the historical hierarchization of lives, which is reproduced from codes marked by race, class, gender and sexuality criteria.EDITORA - UFGD2022-07-29info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdfhttps://ojs.ufgd.edu.br/index.php/videre/article/view/1517510.30612/videre.v14i19.15175Revista Videre; v. 14 n. 29 (2022): Revista Videre; 51-672177-7837reponame:Revista Videre (Online)instname:Universidade Federal da Grande Dourados (UFGD)instacron:UFGDporhttps://ojs.ufgd.edu.br/index.php/videre/article/view/15175/8775Copyright (c) 2022 Revista Viderehttps://creativecommons.org/licenses/by-nc-sa/3.0/br/info:eu-repo/semantics/openAccessda Silva, Vitória VianaMachado Jaborandy, Clara CardosoVieira de Carvalho, Grasielle Borges2023-01-18T20:31:21Zoai:ojs.pkp.sfu.ca:article/15175Revistahttps://ojs.ufgd.edu.br/index.php/viderePUBhttp://ojs.ufgd.edu.br/index.php/videre/oaihttps://ojs.ufgd.edu.br/index.php/videre/oai2177-78372177-2150opendoar:2023-01-18T20:31:21Revista Videre (Online) - Universidade Federal da Grande Dourados (UFGD)false
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