Colonialidade do corpo feminino negro: trabalho reprodutivo no período escravocrata brasileiro e justiça racial

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Rezende, Damaris Tuzino de
Data de Publicação: 2021
Outros Autores: Tárrega, Maria Cristina Vidotte Blanco
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Revista Videre (Online)
Texto Completo: https://ojs.ufgd.edu.br/index.php/videre/article/view/14416
Resumo: O presente artigo tem por escopo analisar como se deu a colonialidade do corpo feminino negro e o trabalho reprodutivo da mulher negra durante o período escravocrata brasileiro, trazendo a dualidade entre o corpo para o trabalho e o corpo para o prazer. A partir de uma análise interseccionada entre racismo e sexismo, procurou-se debater como raça e gênero configuram feixes de opressão que atravessam os corpos femininos negros desde o colonialismo e permanecem até a contemporaneidade, de modo a produzir condições diferenciadas de acesso a direitos, inclusive direitos reprodutivos. Isso pode ser atribuído à hierarquia reprodutiva existente no Brasil, em que mulheres negras não alcançam com plenitude o ambiente de decisão e de autonomia sobre seus próprios corpos. Logo, é urgente constituir a mulher negra enquanto sujeito político, identitário e não subalterno, que fala por si própria e direciona sua luta por justiça racial, rompendo com as violências históricas geradas pelo colonialismo e pelo processo de hierarquização de raças.
id UFGD-3_3dc42e55200a1e3f2ce371d7deb89281
oai_identifier_str oai:ojs.pkp.sfu.ca:article/14416
network_acronym_str UFGD-3
network_name_str Revista Videre (Online)
repository_id_str
spelling Colonialidade do corpo feminino negro: trabalho reprodutivo no período escravocrata brasileiro e justiça racialColonialidade do corpoCorpo feminino negroTrabalho reprodutivoJustiça racial.O presente artigo tem por escopo analisar como se deu a colonialidade do corpo feminino negro e o trabalho reprodutivo da mulher negra durante o período escravocrata brasileiro, trazendo a dualidade entre o corpo para o trabalho e o corpo para o prazer. A partir de uma análise interseccionada entre racismo e sexismo, procurou-se debater como raça e gênero configuram feixes de opressão que atravessam os corpos femininos negros desde o colonialismo e permanecem até a contemporaneidade, de modo a produzir condições diferenciadas de acesso a direitos, inclusive direitos reprodutivos. Isso pode ser atribuído à hierarquia reprodutiva existente no Brasil, em que mulheres negras não alcançam com plenitude o ambiente de decisão e de autonomia sobre seus próprios corpos. Logo, é urgente constituir a mulher negra enquanto sujeito político, identitário e não subalterno, que fala por si própria e direciona sua luta por justiça racial, rompendo com as violências históricas geradas pelo colonialismo e pelo processo de hierarquização de raças.EDITORA - UFGD2021-08-30info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdfhttps://ojs.ufgd.edu.br/index.php/videre/article/view/1441610.30612/videre.v13i27.14416Revista Videre; v. 13 n. 27 (2021): Revista Videre; 227-2432177-7837reponame:Revista Videre (Online)instname:Universidade Federal da Grande Dourados (UFGD)instacron:UFGDporhttps://ojs.ufgd.edu.br/index.php/videre/article/view/14416/8085Copyright (c) 2021 Revista Videreinfo:eu-repo/semantics/openAccessRezende, Damaris Tuzino deTárrega, Maria Cristina Vidotte Blanco2021-08-31T21:19:42Zoai:ojs.pkp.sfu.ca:article/14416Revistahttps://ojs.ufgd.edu.br/index.php/viderePUBhttp://ojs.ufgd.edu.br/index.php/videre/oaihttps://ojs.ufgd.edu.br/index.php/videre/oai2177-78372177-2150opendoar:2021-08-31T21:19:42Revista Videre (Online) - Universidade Federal da Grande Dourados (UFGD)false
dc.title.none.fl_str_mv Colonialidade do corpo feminino negro: trabalho reprodutivo no período escravocrata brasileiro e justiça racial
title Colonialidade do corpo feminino negro: trabalho reprodutivo no período escravocrata brasileiro e justiça racial
spellingShingle Colonialidade do corpo feminino negro: trabalho reprodutivo no período escravocrata brasileiro e justiça racial
Rezende, Damaris Tuzino de
Colonialidade do corpo
Corpo feminino negro
Trabalho reprodutivo
Justiça racial.
title_short Colonialidade do corpo feminino negro: trabalho reprodutivo no período escravocrata brasileiro e justiça racial
title_full Colonialidade do corpo feminino negro: trabalho reprodutivo no período escravocrata brasileiro e justiça racial
title_fullStr Colonialidade do corpo feminino negro: trabalho reprodutivo no período escravocrata brasileiro e justiça racial
title_full_unstemmed Colonialidade do corpo feminino negro: trabalho reprodutivo no período escravocrata brasileiro e justiça racial
title_sort Colonialidade do corpo feminino negro: trabalho reprodutivo no período escravocrata brasileiro e justiça racial
author Rezende, Damaris Tuzino de
author_facet Rezende, Damaris Tuzino de
Tárrega, Maria Cristina Vidotte Blanco
author_role author
author2 Tárrega, Maria Cristina Vidotte Blanco
author2_role author
dc.contributor.author.fl_str_mv Rezende, Damaris Tuzino de
Tárrega, Maria Cristina Vidotte Blanco
dc.subject.por.fl_str_mv Colonialidade do corpo
Corpo feminino negro
Trabalho reprodutivo
Justiça racial.
topic Colonialidade do corpo
Corpo feminino negro
Trabalho reprodutivo
Justiça racial.
description O presente artigo tem por escopo analisar como se deu a colonialidade do corpo feminino negro e o trabalho reprodutivo da mulher negra durante o período escravocrata brasileiro, trazendo a dualidade entre o corpo para o trabalho e o corpo para o prazer. A partir de uma análise interseccionada entre racismo e sexismo, procurou-se debater como raça e gênero configuram feixes de opressão que atravessam os corpos femininos negros desde o colonialismo e permanecem até a contemporaneidade, de modo a produzir condições diferenciadas de acesso a direitos, inclusive direitos reprodutivos. Isso pode ser atribuído à hierarquia reprodutiva existente no Brasil, em que mulheres negras não alcançam com plenitude o ambiente de decisão e de autonomia sobre seus próprios corpos. Logo, é urgente constituir a mulher negra enquanto sujeito político, identitário e não subalterno, que fala por si própria e direciona sua luta por justiça racial, rompendo com as violências históricas geradas pelo colonialismo e pelo processo de hierarquização de raças.
publishDate 2021
dc.date.none.fl_str_mv 2021-08-30
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/article
info:eu-repo/semantics/publishedVersion
format article
status_str publishedVersion
dc.identifier.uri.fl_str_mv https://ojs.ufgd.edu.br/index.php/videre/article/view/14416
10.30612/videre.v13i27.14416
url https://ojs.ufgd.edu.br/index.php/videre/article/view/14416
identifier_str_mv 10.30612/videre.v13i27.14416
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.relation.none.fl_str_mv https://ojs.ufgd.edu.br/index.php/videre/article/view/14416/8085
dc.rights.driver.fl_str_mv Copyright (c) 2021 Revista Videre
info:eu-repo/semantics/openAccess
rights_invalid_str_mv Copyright (c) 2021 Revista Videre
eu_rights_str_mv openAccess
dc.format.none.fl_str_mv application/pdf
dc.publisher.none.fl_str_mv EDITORA - UFGD
publisher.none.fl_str_mv EDITORA - UFGD
dc.source.none.fl_str_mv Revista Videre; v. 13 n. 27 (2021): Revista Videre; 227-243
2177-7837
reponame:Revista Videre (Online)
instname:Universidade Federal da Grande Dourados (UFGD)
instacron:UFGD
instname_str Universidade Federal da Grande Dourados (UFGD)
instacron_str UFGD
institution UFGD
reponame_str Revista Videre (Online)
collection Revista Videre (Online)
repository.name.fl_str_mv Revista Videre (Online) - Universidade Federal da Grande Dourados (UFGD)
repository.mail.fl_str_mv https://ojs.ufgd.edu.br/index.php/videre/oai
_version_ 1798325353746268160