Neofantástico em "Caiu uma estrela na minha sala", de Marcelo Moutinho

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Macêdo, Jhennefer Alves
Data de Publicação: 2018
Outros Autores: Oliveira, Valnikson Viana de, Santos, Luciane Alves
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Raído (Online)
Texto Completo: https://ojs.ufgd.edu.br/index.php/Raido/article/view/7736
Resumo: Um texto literário não é imutável, pois a escrita de uma obra se adequa ao tempo, no qual é escrita, e ao leitor, para quem se destina. As crenças, as dúvidas, as inquietações do receptor do texto literário se modificam e exigem, assim, uma adequação para os novos horizontes de expectativa. Inserido nesse contexto de constantes modificações, o gênero fantástico passou por diversas transformações desde sua de origem. O fantástico que, nos séculos XVIII e XIX, desestabilizou o mundo concreto e, aparentemente, organizado, hoje adquire novas feições e causa desconforto e perplexidade, visto que grande parte da sociedade contemporânea já compreendeu que as leis que regem o universo não são totalmente explicáveis. Nesse sentido, surge, na contemporaneidade, a denominada narrativa neofantástica, que se alinha à interiozação do medo, dos receios e dos temores típicos da modernidade. Com base nessas observações, o presente trabalho objetiva expor um breve panorama das principais diferenças que o neofantástico apresenta frente ao fantástico tradicional, assim como analisar como esses novos elementos estão presentes no conto “Caiu uma estrela na minha sala”, do escritor carioca Marcelo Moutinho. Para fins de análise e discussão, recorreremos aos apontamentos teóricos de Jaime Alazraki (1983; 2001), Tzvetan Todorov (2004) e David Roas (2014).
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