A viagem como busca utópica em Não verás país nenhum, de Ignácio de Loyola Brandão
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2018 |
Outros Autores: | |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Raído (Online) |
DOI: | 10.30612/raido.v12i29.7766 |
Texto Completo: | https://ojs.ufgd.edu.br/index.php/Raido/article/view/7766 |
Resumo: | A viagem empreendida pelo protagonista do romance Não verás país nenhum (1981), de Ignácio de Loyola Brandão, mostra o limiar entre a degradação promovida pelos detentores do poder e o desespero daqueles que buscam a sobrevivência. Trata-se de uma viagem que, ela própria, acaba por se revelar uma difusa procura por uma utopia. Este texto discute a viagem e sua relação com a utopia, assinalando possíveis analogias entre os deslocamentos do protagonista e a “viagem imaginária”, compreendida como uma predecessora da “literatura informativa” em voga até o século XIX. Para fundamentar o trabalho, recorreu-se a Causo (2003), com ênfase nas questões da “viagem imaginária” em relação com a utopia, bem como a Ginway (2005), para explorar as especificidades da distopia brasileira. O interesse é abordar uma peculiaridade do romance: nele, a viagem prenhe de significado e revelações se dá na mesma cidade. |
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A viagem como busca utópica em Não verás país nenhum, de Ignácio de Loyola BrandãoViagem. Utopia. Distopia. Ignácio de Loyola Brandão. Não verás país nenhum.A viagem empreendida pelo protagonista do romance Não verás país nenhum (1981), de Ignácio de Loyola Brandão, mostra o limiar entre a degradação promovida pelos detentores do poder e o desespero daqueles que buscam a sobrevivência. Trata-se de uma viagem que, ela própria, acaba por se revelar uma difusa procura por uma utopia. Este texto discute a viagem e sua relação com a utopia, assinalando possíveis analogias entre os deslocamentos do protagonista e a “viagem imaginária”, compreendida como uma predecessora da “literatura informativa” em voga até o século XIX. Para fundamentar o trabalho, recorreu-se a Causo (2003), com ênfase nas questões da “viagem imaginária” em relação com a utopia, bem como a Ginway (2005), para explorar as especificidades da distopia brasileira. O interesse é abordar uma peculiaridade do romance: nele, a viagem prenhe de significado e revelações se dá na mesma cidade.Editora da Universidade Federal da Grande Dourados2018-12-05info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdfhttps://ojs.ufgd.edu.br/index.php/Raido/article/view/776610.30612/raido.v12i29.7766Raído; v. 12 n. 29 (2018); 125-1341984-4018reponame:Raído (Online)instname:Universidade Federal da Grande Dourados (UFGD)instacron:UFGDporhttps://ojs.ufgd.edu.br/index.php/Raido/article/view/7766/4756Copyright (c) 2018 Raídoinfo:eu-repo/semantics/openAccessGiroldo, RamiroCampos, Carla dos Santos Meneses2019-07-05T17:47:14Zoai:ojs.pkp.sfu.ca:article/7766Revistahttps://ojs.ufgd.edu.br/index.php/RaidoPUBhttp://ojs.ufgd.edu.br/index.php/Raido/oaialexandrapinheiro@ufgd.edu.br||editora.suporte@ufgd.edu.br1984-40181982-629Xopendoar:2019-07-05T17:47:14Raído (Online) - Universidade Federal da Grande Dourados (UFGD)false |
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