Bumba meu boi do Maranhão e o discurso religisoso: o boi não é só festa, meu povo.
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2021 |
Outros Autores: | |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Raído (Online) |
Texto Completo: | https://ojs.ufgd.edu.br/index.php/Raido/article/view/14664 |
Resumo: | Este estudo analisa a história do Bumba-boi, produção cultural que narra a relação entre três etnias: a do índio, a do negro e a do branco, que compõem a miscigenação dos sujeitos maranhenses. Esse entrelace marca uma narrativa de trabalho, exploração e violência através da conversão e do sufocamento das culturas consideradas menores, como a do negro e a do índio. Narrativa de tensão, materializada na representação do auto; é pelo imbricamento material, na produção audiovisual e linguística, que nos ocuparemos nesta pesquisa. Tendo o discurso religioso como foco, nosso objetivo é responder às perguntas discursivas: como se materializa o discurso religioso na produção do Bumba meu boi do Maranhão no sotaque de matraca? Que efeitos de sentido são produzidos a partir da relação Bumba meu boi/discurso religioso nas toadas do Bumba-boi que compõem o corpus da pesquisa? A análise apoiou-se em: Pêcheux (1999; 2014). Orlandi (1987; 2015), Indursky (2011) etc.. A pesquisa mostrou que efeitos de sentido do corpus não se esgotam e que, mesmo com o funcionamento do discurso lúdico da festa do Bumba meu boi, permanece o discurso religioso, responsável pela retomada de alguns discursos dos tempos coloniais e da Idade Média. |
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