O jogo de sentidos na poética neobarroca de Douglas Diegues: uma análise semiótica de La Xe Sy
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2016 |
Outros Autores: | |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Raído (Online) |
Texto Completo: | https://ojs.ufgd.edu.br/index.php/Raido/article/view/4222 |
Resumo: | Este trabalho propõe um estudo, pelo viés da Semiótica da Cultura, da poesia prosaica La Xe Sy do brasiguaio Douglas Diegues. No plano de expressão do signo verbal artístico desta modelização secundária Douglas compõe versos em Portuñol Selbaje, uma linguagem mestiça, transcrita, em grande parte pelo embricamento das línguas Portuguesa, Espanhola e Guarani. Em um lócus ambivalente por excelência, na fronteira Brasil/ Paraguai, nos entre-meios de Ponta Porã e Pedro Juan Caballero, La Xe Sy é a forma como o autor semiotiza seu mundo enquanto um fenômeno cultural. Um texto de cultura que expressa por meio da linguagem neobarroca o erotismo como um jogo com o objeto perdido através da desarmonia, uma metáfora que distorce formas na qual o sentido se dá na liberdade vivida. A poesia marginal dieguiana não o é apenas por ser fronteiriça, mas também por ser cartoneira. Esta edição é fotocopiada, com capas de papelão reciclado, pintadas com tinta a base de água e costuradas com barbante. Há que se refletir acerca do rompimento com o cânone literário, com o cânone linguístico e com o cânone editorial que culmina no descentramento como a representação da “identidade” marginalizada fronteiriça. |
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O jogo de sentidos na poética neobarroca de Douglas Diegues: uma análise semiótica de La Xe SySemiótica da Cultua. Portunhol Selvagem. Fronteira.Este trabalho propõe um estudo, pelo viés da Semiótica da Cultura, da poesia prosaica La Xe Sy do brasiguaio Douglas Diegues. No plano de expressão do signo verbal artístico desta modelização secundária Douglas compõe versos em Portuñol Selbaje, uma linguagem mestiça, transcrita, em grande parte pelo embricamento das línguas Portuguesa, Espanhola e Guarani. Em um lócus ambivalente por excelência, na fronteira Brasil/ Paraguai, nos entre-meios de Ponta Porã e Pedro Juan Caballero, La Xe Sy é a forma como o autor semiotiza seu mundo enquanto um fenômeno cultural. Um texto de cultura que expressa por meio da linguagem neobarroca o erotismo como um jogo com o objeto perdido através da desarmonia, uma metáfora que distorce formas na qual o sentido se dá na liberdade vivida. A poesia marginal dieguiana não o é apenas por ser fronteiriça, mas também por ser cartoneira. Esta edição é fotocopiada, com capas de papelão reciclado, pintadas com tinta a base de água e costuradas com barbante. Há que se refletir acerca do rompimento com o cânone literário, com o cânone linguístico e com o cânone editorial que culmina no descentramento como a representação da “identidade” marginalizada fronteiriça.Editora da Universidade Federal da Grande Dourados2016-01-08info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdfhttps://ojs.ufgd.edu.br/index.php/Raido/article/view/4222Raído; v. 9 n. 20 (2015); 103-1141984-4018reponame:Raído (Online)instname:Universidade Federal da Grande Dourados (UFGD)instacron:UFGDporhttps://ojs.ufgd.edu.br/index.php/Raido/article/view/4222/2480Sousa, Greissi CristinaTorchi, Gicelma da Fonseca Chacarosquiinfo:eu-repo/semantics/openAccess2019-06-03T11:15:23Zoai:ojs.pkp.sfu.ca:article/4222Revistahttps://ojs.ufgd.edu.br/index.php/RaidoPUBhttp://ojs.ufgd.edu.br/index.php/Raido/oaialexandrapinheiro@ufgd.edu.br||editora.suporte@ufgd.edu.br1984-40181982-629Xopendoar:2019-06-03T11:15:23Raído (Online) - Universidade Federal da Grande Dourados (UFGD)false |
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