O ícone e o ídolo em alguns poemas de Ruy Belo
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2008 |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Raído (Online) |
Texto Completo: | https://ojs.ufgd.edu.br/index.php/Raido/article/view/81 |
Resumo: | Este artigo discute as relações entre poesia, filosofia e teologia nas seguintes obras de Ruy Belo: Aquele grande rio Eufrates (1961) e Transporte no tempo (1973). As análises de alguns poemas fundamentam-se nas distinções teóricas entre ícone e alegoria presentes em Gilbert Durand, A imaginação simbólica, e em Jean-Yves Leloup, O ícone: uma escola do olhar. O recorte do corpus poético e teórico estabelece um diálogo com um dos procedimentos retóricos expressivos do poeta português: a descriptio (descrição de um objeto artístico – pintura, escultura ou fotografia – em que o sujeito lírico apresenta a sua mundividência). A indagação última é averiguar se Ruy Belo reorientou a interlocução entre a criação poética e os discursos filosóficos e teológicos da cultura portuguesa. |
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