Carolina de Jesus e Clarice Lispector: discursos em diálogo
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2012 |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Raído (Online) |
Texto Completo: | https://ojs.ufgd.edu.br/index.php/Raido/article/view/1277 |
Resumo: | Partindo do princípio de que o estatuto das vozes e seus discursos podem apontar para a (re)construção de sujeitos nos textos confessionais, este trabalho se propõe a verificar a multiplicidade de vozes que sonorizam as narrativas de autoras, sócio-culturalmente, diferentes – Meu estranho diário de Carolina Maria de Jesus (1914-1977) e Aprendendo a viver de Clarice Lispector (1920-1977). Em narrativas confessionais, observa-se que a “re-presentação” pode ser mediada por recortes afetivos que recuam, estabelecem filiações e vínculos com outros territórios enunciativos. Assim, os diários de Carolina e as crônicas confessionais de Clarice podem operar a desconstrução de binarismos, de forma tensa e ambígua, pois o próprio tecido ficcional se equilibra na fronteira entre referencialidade e representação. |
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Carolina de Jesus e Clarice Lispector: discursos em diálogoDesconstrução. Binarismos. Representação. Mulheres.Partindo do princípio de que o estatuto das vozes e seus discursos podem apontar para a (re)construção de sujeitos nos textos confessionais, este trabalho se propõe a verificar a multiplicidade de vozes que sonorizam as narrativas de autoras, sócio-culturalmente, diferentes – Meu estranho diário de Carolina Maria de Jesus (1914-1977) e Aprendendo a viver de Clarice Lispector (1920-1977). Em narrativas confessionais, observa-se que a “re-presentação” pode ser mediada por recortes afetivos que recuam, estabelecem filiações e vínculos com outros territórios enunciativos. Assim, os diários de Carolina e as crônicas confessionais de Clarice podem operar a desconstrução de binarismos, de forma tensa e ambígua, pois o próprio tecido ficcional se equilibra na fronteira entre referencialidade e representação.Editora da Universidade Federal da Grande Dourados2012-04-13info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdfhttps://ojs.ufgd.edu.br/index.php/Raido/article/view/1277Raído; v. 5 n. 10 (2011); 73-841984-4018reponame:Raído (Online)instname:Universidade Federal da Grande Dourados (UFGD)instacron:UFGDporhttps://ojs.ufgd.edu.br/index.php/Raido/article/view/1277/972Andrade, Letícia Pereira deinfo:eu-repo/semantics/openAccess2019-05-22T09:36:50Zoai:ojs.pkp.sfu.ca:article/1277Revistahttps://ojs.ufgd.edu.br/index.php/RaidoPUBhttp://ojs.ufgd.edu.br/index.php/Raido/oaialexandrapinheiro@ufgd.edu.br||editora.suporte@ufgd.edu.br1984-40181982-629Xopendoar:2019-05-22T09:36:50Raído (Online) - Universidade Federal da Grande Dourados (UFGD)false |
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