Dramaturgia feminina nos tempos de repressão: Hilda Hilst
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2019 |
Outros Autores: | |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Raído (Online) |
Texto Completo: | https://ojs.ufgd.edu.br/index.php/Raido/article/view/9533 |
Resumo: | Neste artigo, propomos apresentar um breve histórico da escrita feminina no campo da dramaturgia, questionar a baixa produção de textos teatrais escritos por mulheres e divulgar a escrita dramatúrgica de Hilda Hilst no período de exceção. A pesquisa é de cunho bibliográfi co e tem aporte téorico, principalmente, em Vincenzo (1992), Araujo (2017), Pallotini (2008), Ventura (1988) e Foucault (1979). A escrita dramatúrgica de mulheres é pouco estudada no Brasil, visto que encontramos apenas uma autora que levanta a escrita de mulheres nos anos de 1960. Também observamos que escrever teatro no momento em que esta arte é reprimida pela ditadura militar, é, sem dúvida, um ato de resistência. A análise proposta aqui aponta para uma escritora que deixa sobressair múltiplas contradições, sejam elas no âmbito político da época ou pessoais. A dramaturgia de Hilda Hilst representa, assim, o anseio de uma escritora que buscava interagir com um público nem sempre preparado para os seus texto poéticos. Ao tratar de estados políticos de exceção, os textos teatrais analisados neste artigo permitem observar os efeitos na vida em sociedade. |
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Dramaturgia feminina nos tempos de repressão: Hilda HilstDramaturgia. Ditadura. Hilda Hilst.Neste artigo, propomos apresentar um breve histórico da escrita feminina no campo da dramaturgia, questionar a baixa produção de textos teatrais escritos por mulheres e divulgar a escrita dramatúrgica de Hilda Hilst no período de exceção. A pesquisa é de cunho bibliográfi co e tem aporte téorico, principalmente, em Vincenzo (1992), Araujo (2017), Pallotini (2008), Ventura (1988) e Foucault (1979). A escrita dramatúrgica de mulheres é pouco estudada no Brasil, visto que encontramos apenas uma autora que levanta a escrita de mulheres nos anos de 1960. Também observamos que escrever teatro no momento em que esta arte é reprimida pela ditadura militar, é, sem dúvida, um ato de resistência. A análise proposta aqui aponta para uma escritora que deixa sobressair múltiplas contradições, sejam elas no âmbito político da época ou pessoais. A dramaturgia de Hilda Hilst representa, assim, o anseio de uma escritora que buscava interagir com um público nem sempre preparado para os seus texto poéticos. Ao tratar de estados políticos de exceção, os textos teatrais analisados neste artigo permitem observar os efeitos na vida em sociedade.Editora da Universidade Federal da Grande Dourados2019-11-26info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdfhttps://ojs.ufgd.edu.br/index.php/Raido/article/view/953310.30612/raido.v13i32.9533Raído; v. 13 n. 32 (2019); 31-461984-4018reponame:Raído (Online)instname:Universidade Federal da Grande Dourados (UFGD)instacron:UFGDporhttps://ojs.ufgd.edu.br/index.php/Raido/article/view/9533/5407Copyright (c) 2019 Raídoinfo:eu-repo/semantics/openAccessLima, Johnny dos SantosPinheiro, Alexandra Santos2019-12-03T12:47:25Zoai:ojs.pkp.sfu.ca:article/9533Revistahttps://ojs.ufgd.edu.br/index.php/RaidoPUBhttp://ojs.ufgd.edu.br/index.php/Raido/oaialexandrapinheiro@ufgd.edu.br||editora.suporte@ufgd.edu.br1984-40181982-629Xopendoar:2019-12-03T12:47:25Raído (Online) - Universidade Federal da Grande Dourados (UFGD)false |
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Neste artigo, propomos apresentar um breve histórico da escrita feminina no campo da dramaturgia, questionar a baixa produção de textos teatrais escritos por mulheres e divulgar a escrita dramatúrgica de Hilda Hilst no período de exceção. A pesquisa é de cunho bibliográfi co e tem aporte téorico, principalmente, em Vincenzo (1992), Araujo (2017), Pallotini (2008), Ventura (1988) e Foucault (1979). A escrita dramatúrgica de mulheres é pouco estudada no Brasil, visto que encontramos apenas uma autora que levanta a escrita de mulheres nos anos de 1960. Também observamos que escrever teatro no momento em que esta arte é reprimida pela ditadura militar, é, sem dúvida, um ato de resistência. A análise proposta aqui aponta para uma escritora que deixa sobressair múltiplas contradições, sejam elas no âmbito político da época ou pessoais. A dramaturgia de Hilda Hilst representa, assim, o anseio de uma escritora que buscava interagir com um público nem sempre preparado para os seus texto poéticos. Ao tratar de estados políticos de exceção, os textos teatrais analisados neste artigo permitem observar os efeitos na vida em sociedade. |
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