“Cara de Bronze”: uma história em linguagem de cinema ou o místico em Guimarães Rosa
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2012 |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Raído (Online) |
Texto Completo: | https://ojs.ufgd.edu.br/index.php/Raido/article/view/1357 |
Resumo: | “Cara de Bronze” é um dos mais notáveis contos de João Guimarães Rosa, no qual ele narra a história de um rico fazendeiro, que vive fechado em sua propriedade, rodeado de vaqueiros, que são seu único canal de comunicação com o mundo. Tudo se passa num único dia e em nenhum momento temos acesso à voz direta da personagem. Através de diferentes formas de discurso, descobrimos que ele se esconde, porque pensa ter assassinado o próprio pai. Quarenta anos depois, descobre que o pai tinha caído, porque estava sob o efeito do álcool e não atingido pela bala de seu revólver. Sozinho, perto da morte, pede a Grivo, seu mais fiel vaqueiro que vá procurar numa longa viagem a essência da vida, “o quem das coisas”. O que ele queria era receber do Grivo os relatos de seu tempo perdido, uma espécie de medicamento em forma de palavra. |
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“Cara de Bronze”: uma história em linguagem de cinema ou o místico em Guimarães RosaCara de Bronze. João Guimarães Rosa. Literatura brasileira.“Cara de Bronze” é um dos mais notáveis contos de João Guimarães Rosa, no qual ele narra a história de um rico fazendeiro, que vive fechado em sua propriedade, rodeado de vaqueiros, que são seu único canal de comunicação com o mundo. Tudo se passa num único dia e em nenhum momento temos acesso à voz direta da personagem. Através de diferentes formas de discurso, descobrimos que ele se esconde, porque pensa ter assassinado o próprio pai. Quarenta anos depois, descobre que o pai tinha caído, porque estava sob o efeito do álcool e não atingido pela bala de seu revólver. Sozinho, perto da morte, pede a Grivo, seu mais fiel vaqueiro que vá procurar numa longa viagem a essência da vida, “o quem das coisas”. O que ele queria era receber do Grivo os relatos de seu tempo perdido, uma espécie de medicamento em forma de palavra.Editora da Universidade Federal da Grande Dourados2012-04-13info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdfhttps://ojs.ufgd.edu.br/index.php/Raido/article/view/1357Raído; v. 5 n. 10 (2011); 371-3851984-4018reponame:Raído (Online)instname:Universidade Federal da Grande Dourados (UFGD)instacron:UFGDporhttps://ojs.ufgd.edu.br/index.php/Raido/article/view/1357/994Rosa, Maria da Glória Sáinfo:eu-repo/semantics/openAccess2019-05-22T09:36:50Zoai:ojs.pkp.sfu.ca:article/1357Revistahttps://ojs.ufgd.edu.br/index.php/RaidoPUBhttp://ojs.ufgd.edu.br/index.php/Raido/oaialexandrapinheiro@ufgd.edu.br||editora.suporte@ufgd.edu.br1984-40181982-629Xopendoar:2019-05-22T09:36:50Raído (Online) - Universidade Federal da Grande Dourados (UFGD)false |
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