Uma leitura de O templo e a forca, de Luiz Guilherme Santos Neves: discursividade, persuasão, ironia e polifonia
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Data de Publicação: | 2010 |
Outros Autores: | |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Raído (Online) |
Texto Completo: | https://ojs.ufgd.edu.br/index.php/Raido/article/view/527 |
Resumo: | Trata-se de um trabalho de análise crítico-literária do romance histórico O tempo e a forca (1999), de Luiz Guilherme Santos Neves, a partir dos protocolos de leitura fornecidos pela análise do discurso de linha francesa e pela vertente bakhtiniana dos estudos da linguagem, tendo como recorte, sobretudo, o sermão do padre Gregório José Maria de Bene e as ações que, a partir de então, se sucedem. Para tanto, este trabalho propõe-se (re)fazer um percurso histórico juntamente com a narrativa, salientado elementos que tomam parte no embate: a condição social e de época dos envolvidos e a questão cultural tal como abordada no discurso ficcional em foco, que retoma reiteradamente o discurso “original” do padre, por citação, analogia ou paráfrase. Analisa questões de discursividade presentes no texto literário, mediante o reconhecimento de marcas do discurso autoritário e religioso, de estratégias de persuasão aí implicadas e da ironia e da polifonia identificáveis no romance a partir de uma aproximação, por analogia, entre as falas dos personagens em desnível social, cultural e religioso. |
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Uma leitura de O templo e a forca, de Luiz Guilherme Santos Neves: discursividade, persuasão, ironia e polifoniaO templo e a forca. Luiz Guilherme Santos Neves. Polifonia. Ironia. Persuasão.Trata-se de um trabalho de análise crítico-literária do romance histórico O tempo e a forca (1999), de Luiz Guilherme Santos Neves, a partir dos protocolos de leitura fornecidos pela análise do discurso de linha francesa e pela vertente bakhtiniana dos estudos da linguagem, tendo como recorte, sobretudo, o sermão do padre Gregório José Maria de Bene e as ações que, a partir de então, se sucedem. Para tanto, este trabalho propõe-se (re)fazer um percurso histórico juntamente com a narrativa, salientado elementos que tomam parte no embate: a condição social e de época dos envolvidos e a questão cultural tal como abordada no discurso ficcional em foco, que retoma reiteradamente o discurso “original” do padre, por citação, analogia ou paráfrase. Analisa questões de discursividade presentes no texto literário, mediante o reconhecimento de marcas do discurso autoritário e religioso, de estratégias de persuasão aí implicadas e da ironia e da polifonia identificáveis no romance a partir de uma aproximação, por analogia, entre as falas dos personagens em desnível social, cultural e religioso.Editora da Universidade Federal da Grande Dourados2010-10-05info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdfhttps://ojs.ufgd.edu.br/index.php/Raido/article/view/527Raído; v. 4 n. 7 (2010); 125-1381984-4018reponame:Raído (Online)instname:Universidade Federal da Grande Dourados (UFGD)instacron:UFGDporhttps://ojs.ufgd.edu.br/index.php/Raido/article/view/527/526Dalvi, Maria AméliaSeufetelli, Márcia Barrosoinfo:eu-repo/semantics/openAccess2019-05-21T17:28:12Zoai:ojs.pkp.sfu.ca:article/527Revistahttps://ojs.ufgd.edu.br/index.php/RaidoPUBhttp://ojs.ufgd.edu.br/index.php/Raido/oaialexandrapinheiro@ufgd.edu.br||editora.suporte@ufgd.edu.br1984-40181982-629Xopendoar:2019-05-21T17:28:12Raído (Online) - Universidade Federal da Grande Dourados (UFGD)false |
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