Exploração aurífera artesanal e a migração de garimpeiros para o território rondoniense

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Linhares, Joiada Moreira da Silva
Data de Publicação: 2017
Outros Autores: Rodrigues, Wanderley Bastos, Marta, José Manoel Carvalho
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Fronteiras (Dourados. Online)
Texto Completo: https://ojs.ufgd.edu.br/index.php/FRONTEIRAS/article/view/6764
Resumo: A procura por ouro e pedras preciosas, a século impulsionam a migração de garimpeiros para a Amazônia. No sul da Amazônia as migrações de faiscadores ou garimpeiros iniciaram com a descoberta das minas auríferas cuiabanas e guaporeanas, ainda no período colonial. Estas motivaram a migração e o povoamento do vale do Rio Guaporé em especial no território rondoniense. Neste espaço, durante o século XX, houve a descoberta de novas jazidas de ouro, cassiterita e diamante; cujas auríferas têm maior importância nos estudos demográficos e econômicos regionais. Neste contexto, o objetivo do presente estudo foi analisar o ciclo de exploração aurífera artesanal e a migração de garimpeiros de 1978 a 1995 para o território rondoniense. A partir da teoria de ciclo econômico schumpeteriana foi possível reconhecer cinco ciclos de exploração aurífera em Rondônia sendo, dois relacionados à descoberta de novas fontes de matéria prima mineral (ciclo do ouro de 1721 a 1765 e, da cassiterita entre 1952 e 1970), e três pertinentes a introdução de novos métodos de produção mineral, até então não experimentados na antiga reserva garimpeira do rio Madeira, tais como: lavra manual (1978 a 1981), extração por meio de balsas (1981 a 1985) e dragas garimpeiras (1986-1992). Até hoje, não se sabe o volume exato de ouro extraído bem como, quantos garimpeiros com ou sem experiência de prospecção mineral, migraram para o território rondoniense. Apesar disso, os garimpeiros além de contribuírem no povoamento da Amazônia, também ajudaram a saldar uma parte da dívida externa do país junto aos bancos internacionais.
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