A luta dos(as) Guarani e Kaiowá em Mato Grosso do Sul por Kunã Aranduhá
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2020 |
Outros Autores: | |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Fronteiras (Dourados. Online) |
Texto Completo: | https://ojs.ufgd.edu.br/index.php/FRONTEIRAS/article/view/12579 |
Resumo: | Jaqueline Gonçalves Porto, Kunã Aranduhá na língua guarani, é uma jovem liderança Guarani e Kaiowá. À importância de ser uma liderança feminina combatente em tempos tão sisudos e violentos para os povos tradicionais do Brasil, soma-se o fato de Aranduhá se constituir uma das protagonistas e organizadoras da Grande Assembléia de Mulheres Indígenas Guarani Kaiowá, a Kunangue Aty Guassu, que acontece anualmente nas terras indígenas em Mato Grosso do Sul, acolhendo mulheres indígenas de diferentes tekohas para a discussão de agendas específicas das mulheres. Essa entrevista foi realizada em setembro de 2019, nas dependências da Universidade Federal da Grande Dourados, onde Jaqueline é uma liderança também entre os(as) estudantes indígenas. Ela formou-se recentemente em Ciências Sociais e iniciou recentemente o mestrado em Antropologia Social, na mesma instituição. Sobre as suas vivências, sua experiência de militância indígena e sobre os feminismos é que conversamos, principalmente buscando refletir de que forma a atuação de uma jovem liderança indígena e feminista provoca (ou não) mudanças na produção do conhecimento, nas práticas educacionais e nas relações entre estudantes indígenas e não indígenas. Buscando trazer provocações a partir dos estudos indígenas e da epistemologia feminista, faz críticas à ciência colonial androcêntrica. Nossa conversa explicitou a força e a vibração dessa militante Guarani Kaiowá, feminista e mãe, que tem muito o que nos ensinar com sua força e perseverança, principalmente com a humildade e o respeito que tem com seu povo, sobretudo em relação às mulheres de diferentes gerações. What do you want to do ?New mailCopy |
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A luta dos(as) Guarani e Kaiowá em Mato Grosso do Sul por Kunã AranduháLa lucha de los guaraníes y kaiowá en Mato Grosso do Sul por Kunã AranduháThe struggle of the Guarani and Kaiowá in Mato Grosso do Sul for Kunã AranduháJaqueline Gonçalves Porto, Kunã Aranduhá na língua guarani, é uma jovem liderança Guarani e Kaiowá. À importância de ser uma liderança feminina combatente em tempos tão sisudos e violentos para os povos tradicionais do Brasil, soma-se o fato de Aranduhá se constituir uma das protagonistas e organizadoras da Grande Assembléia de Mulheres Indígenas Guarani Kaiowá, a Kunangue Aty Guassu, que acontece anualmente nas terras indígenas em Mato Grosso do Sul, acolhendo mulheres indígenas de diferentes tekohas para a discussão de agendas específicas das mulheres. Essa entrevista foi realizada em setembro de 2019, nas dependências da Universidade Federal da Grande Dourados, onde Jaqueline é uma liderança também entre os(as) estudantes indígenas. Ela formou-se recentemente em Ciências Sociais e iniciou recentemente o mestrado em Antropologia Social, na mesma instituição. Sobre as suas vivências, sua experiência de militância indígena e sobre os feminismos é que conversamos, principalmente buscando refletir de que forma a atuação de uma jovem liderança indígena e feminista provoca (ou não) mudanças na produção do conhecimento, nas práticas educacionais e nas relações entre estudantes indígenas e não indígenas. Buscando trazer provocações a partir dos estudos indígenas e da epistemologia feminista, faz críticas à ciência colonial androcêntrica. Nossa conversa explicitou a força e a vibração dessa militante Guarani Kaiowá, feminista e mãe, que tem muito o que nos ensinar com sua força e perseverança, principalmente com a humildade e o respeito que tem com seu povo, sobretudo em relação às mulheres de diferentes gerações. What do you want to do ?New mailCopyJaqueline Gonçalves Porto, Kunã Aranduhá en lengua guaraní, es una joven líder guaraní y kaiowá. Además de la importancia de ser un liderazgo femenino combatiente en tiempos tan graves y violentos para los pueblos tradicionales de Brasil, además de que Aranduhá es una de las protagonistas y organizadoras de la Gran Asamblea de Mujeres Indígenas Guaraní Kaiowá, la Kunangue Aty Guassu, que se lleva a cabo anualmente en tierras indígenas de Mato Grosso do Sul, dando la bienvenida a mujeres indígenas de diferentes tekohas para discutir agendas específicas de mujeres. Esta entrevista se realizó en septiembre de 2019, en las instalaciones de la Universidad Federal de Grande Dourados, donde Jaqueline también es líder entre los estudiantes indígenas. Recientemente se graduó en Ciencias Sociales y recientemente inició su Maestría en Antropología Social en la misma institución. Hablamos de sus vivencias, su vivencia del activismo indígena y feminismos, principalmente con el fin de reflexionar sobre cómo el desempeño de un liderazgo joven indígena y feminista provoca (o no) cambios en la producción de conocimientos, prácticas y relaciones educativas. entre estudiantes indígenas y no indígenas. Buscando traer provocaciones de los estudios indígenas y la epistemología feminista, critica la ciencia colonial androcéntrica. Nuestra conversación explicó la fuerza y vitalidad de esta militante guaraní Kaiowá, feminista y madre, que tiene mucho que enseñarnos con su fuerza y perseverancia, especialmente con la humildad y respeto que tiene con su gente, especialmente en relación a mujeres de diferentes orígenes. generaciones.Jaqueline Gonçalves Porto, Kunã Aranduhá in the Guarani language, is a young Guarani and Kaiowá leader. In addition to the importance of being a combatant female leadership in times so serious and violent for the traditional peoples of Brazil, there is the fact that Aranduhá is one of the protagonists and organizers of the Great Assembly of Indigenous Women Guarani Kaiowá, the Kunangue Aty Guassu, which it takes place annually in indigenous lands in Mato Grosso do Sul, welcoming indigenous women from different tekohas to discuss specific women's agendas. This interview was conducted in September 2019, at the premises of the Federal University of Grande Dourados, where Jaqueline is also a leader among indigenous students. She recently graduated in Social Sciences and recently started her Masters in Social Anthropology at the same institution. We talked about their experiences, their experience of indigenous activism and feminisms, mainly in order to reflect on how the performance of a young indigenous and feminist leadership causes (or not) changes in the production of knowledge, educational practices and relationships between indigenous and non-indigenous students. Seeking to bring provocations from indigenous studies and feminist epistemology, he criticizes androcentric colonial science. Our conversation explained the strength and vibrancy of this militant Guarani Kaiowá, feminist and mother, who has a lot to teach us with her strength and perseverance, especially with the humility and respect she has with her people, especially in relation to women of different backgrounds. generations.Editora da Universidade Federal da Grande Dourados2020-04-06info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdfapplication/epub+ziphttps://ojs.ufgd.edu.br/index.php/FRONTEIRAS/article/view/1257910.30612/frh.v22i39.12579Fronteiras; v. 22 n. 39 (2020): DOSSIÊ 17: GÊNERO, INTERSECCIONALIDADES E ENSINO DE HISTÓRIA; 212 - 2242175-0742reponame:Fronteiras (Dourados. 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