O antijudaísmo no Portugal quinhentista: uma análise historiográfica sobre a conversão forçada e a inquisição

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Weber, Astor
Data de Publicação: 2014
Outros Autores: Nascimento, Daniela Maria
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Fronteiras (Dourados. Online)
Texto Completo: https://ojs.ufgd.edu.br/index.php/FRONTEIRAS/article/view/4546
Resumo: O trabalho de pesquisa apresenta o estudo do antijudaísmo no Portugal quinhentista, no período entre a conversão forçada dos judeus ao cristianismo (1497) e a instauração da Inquisição (1536). São, então, nesse trabalho, analisadas as ações tomadas pelos governos de D. Manuel e de D. João III em relação à minoria de prática religiosa judaica. O entendimento se dá mediante a consulta a inúmeras fontes bibliográficas que discutem sobre o papel do Estado português na conversão judaica ao cristianismo. Ao correlacionar as várias discussões historiográficas encontradas nessas fontes foi possível observar que alguns autores afirmam que a intenção do governo português era a conversão sincera dos judeus ao cristianismo; para outros, no entanto, a intenção era a de tomar posse de seus bens; e, ainda, há os que afirmam que a intenção era a construção de uma nacionalidade portuguesa. Observa-se que não há consenso da historiografia sobre a intencionalidade do Estado português na conversão e instauração da Inquisição em Portugal. Assim, portanto, o antijudaísmo deve ser observado tanto como produto histórico quanto como produto historiográfico e as suas afirmações implicam eleições metodológicas e visões ideológicas.
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