Sentidos e significados de ser mulher, negra, pobre e analfabeta
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2020 |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Fronteiras (Dourados. Online) |
Texto Completo: | https://ojs.ufgd.edu.br/index.php/FRONTEIRAS/article/view/12572 |
Resumo: | Trata-se de um artigo que busca trazer relatos das sujeitas mulheres da Educação de Jovens e Adultos (EJA), de uma turma de alfabetização. Os relatos foram coletados em 2019 e fazem parte dos registros das atividades da professora daquela turma. A EJA tem por característica a forte presença de mulheres, em especial, nessa turma, eram mulheres, negras, pobres e oriundas do Nordeste do Brasil. Os relatos trazidos contextualizam processos de discriminações e preconceitos, resultantes de uma cultura machista, sexista, racista e misógina. Utiliza-se como procedimento metodológico a análise do conteúdo, respaldando-se teoricamente em Arroyo (2003, 2005 e 2010), Louro (1997), Munanga (1988, 2004 e 2006), Scott (1995) e Poggio (2012). Incorporou-se ao debate os processos constituidores de identidades relacionados às questões de gênero, raça, etnia, classe social e escolarização, objetivando compreender as relações vivenciadas pelas sujeitas da EJA, pautadas nas falas interseccionadas de gênero, raça, etnia, classe social e escolarização. Tal debate tem o propósito de consolidar as vozes das mulheres da EJA. |
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Sentidos e significados de ser mulher, negra, pobre e analfabetaSentidos y significados de ser mujer, negra, pobre y analfabetaSenses and meanings of being a woman, black, poor and illiterateGênero. Raça. Mulheres. Escolarização.Género. Raza. Mujer. Escolarización.Gender. Breed. Women. Schooling.Trata-se de um artigo que busca trazer relatos das sujeitas mulheres da Educação de Jovens e Adultos (EJA), de uma turma de alfabetização. Os relatos foram coletados em 2019 e fazem parte dos registros das atividades da professora daquela turma. A EJA tem por característica a forte presença de mulheres, em especial, nessa turma, eram mulheres, negras, pobres e oriundas do Nordeste do Brasil. Os relatos trazidos contextualizam processos de discriminações e preconceitos, resultantes de uma cultura machista, sexista, racista e misógina. Utiliza-se como procedimento metodológico a análise do conteúdo, respaldando-se teoricamente em Arroyo (2003, 2005 e 2010), Louro (1997), Munanga (1988, 2004 e 2006), Scott (1995) e Poggio (2012). Incorporou-se ao debate os processos constituidores de identidades relacionados às questões de gênero, raça, etnia, classe social e escolarização, objetivando compreender as relações vivenciadas pelas sujeitas da EJA, pautadas nas falas interseccionadas de gênero, raça, etnia, classe social e escolarização. Tal debate tem o propósito de consolidar as vozes das mulheres da EJA.Este es un artículo que busca traer informes del tema mujeres de Educación de Jóvenes y Adultos (EJA), de una clase de alfabetización. Los informes se recopilaron en 2019 y son parte de los registros de las actividades del maestro de esa clase. EJA se caracteriza por la fuerte presencia de mujeres, especialmente en este grupo, eran mujeres, negras, pobres y del Noreste de Brasil. Los informes trajeron procesos contextualizados de discriminación y prejuicio, resultantes de una cultura sexista, sexista, racista y misógina. El análisis de contenido se utiliza como un procedimiento metodológico, apoyado teóricamente por Arroyo (2003, 2005, 2010), Louro (1997), Munanga (1988, 2004, 2006), Scott (1995) y Poggio (2012). Los procesos constitutivos de identidad relacionados con cuestiones de género, raza, etnia, clase social y escolarización se incorporaron al debate, con el objetivo de comprender las relaciones experimentadas por los sujetos de EJA, en base a los discursos entrecruzados de género, raza, etnia, clase social y escolaridad. Tal debate tiene el propósito de consolidar las voces de las mujeres de EJA.This is an article that seeks to bring reports from the subject women of Youth and Adult Education (EJA), from a literacy class. The reports were collected in 2019 and are part of the records of the activities of the teacher of that class. EJA is characterized by the strong presence of women, especially in this class, they were women, black, poor and from the Northeast of Brazil. The reports brought contextualize processes of discrimination and prejudice, resulting from a sexist, sexist, racist and misogynist culture. Content analysis is used as a methodological procedure, supported theoretically by Arroyo (2003, 2005 and 2010), Louro (1997), Munanga (1988, 2004 and 2006), Scott (1995) and Poggio (2012). The identity constituent processes related to issues of gender, race, ethnicity, social class and schooling were incorporated into the debate, aiming to understand the relationships experienced by the subjects of EJA, based on the intersecting speeches of gender, race, ethnicity, social class and schooling. Such a debate has the purpose of consolidating the voices of women from EJA.Editora da Universidade Federal da Grande Dourados2020-04-06info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdfapplication/epub+ziphttps://ojs.ufgd.edu.br/index.php/FRONTEIRAS/article/view/1257210.30612/frh.v22i39.12572Fronteiras; v. 22 n. 39 (2020): DOSSIÊ 17: GÊNERO, INTERSECCIONALIDADES E ENSINO DE HISTÓRIA; 107 - 1232175-0742reponame:Fronteiras (Dourados. Online)instname:Universidade Federal da Grande Dourados (UFGD)instacron:UFGDporhttps://ojs.ufgd.edu.br/index.php/FRONTEIRAS/article/view/12572/6056https://ojs.ufgd.edu.br/index.php/FRONTEIRAS/article/view/12572/6145https://ojs.ufgd.edu.br/index.php/FRONTEIRAS/article/view/12572/6146Copyright (c) 2020 Fronteiras: Revista de Históriainfo:eu-repo/semantics/openAccessVigano, Samira de Moraes Maia2020-10-10T20:29:37Zoai:ojs.pkp.sfu.ca:article/12572Revistahttps://ojs.ufgd.edu.br/index.php/FRONTEIRASPUBhttps://ojs.ufgd.edu.br/index.php/FRONTEIRAS/oairevistafronteirasufgd@gmail.com||editora.suporte@ufgd.edu.br2175-07421517-9265opendoar:http://ojs.ufgd.edu.br/index.php/FRONTEIRAS/oaihttp://ojs.ufgd.edu.br/index.php/FRONTEIRAS/oai2020-10-10T20:29:37Fronteiras (Dourados. Online) - Universidade Federal da Grande Dourados (UFGD)false |
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