Privatização da seguridade social no Brasil: trinta anos de uma dialética destrutiva / Privatization of social security in Brazil: thirty years of a destructive dialectics
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Data de Publicação: | 2018 |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Libertas (Juiz de Fora. Online) |
Texto Completo: | https://periodicos.ufjf.br/index.php/libertas/article/view/18597 |
Resumo: | Em 2018, a Constituição Federal de 1988 e o sistema de seguridade Social ali concebido completaram trinta anos. Diante deste marco histórico e, orientado pelo arcabouço teórico-metodológico marxista, este artigo teve o objetivo geral de promover uma análise sincrônica da trajetória das três políticas que compõem o referido sistema. Como objetivo específico, pretendeu sublinhar que a não materialização da Seguridade foi permeada pela disseminação da atuação de agentes privados na saúde, previdência e assistência social. Confirmou-se a hipótese de que a proliferação de atores privados possui uma íntima relação com a contrarreforma das estruturas públicas das três áreas da seguridade, consolidando uma dialética destrutiva. A análise também indicou que a seguridade é em um espaço de luta política entre capital e trabalho no Brasil e que, neste contexto, estão em confronto duas orientações conflitantes de proteção social. |
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Privatização da seguridade social no Brasil: trinta anos de uma dialética destrutiva / Privatization of social security in Brazil: thirty years of a destructive dialecticsEm 2018, a Constituição Federal de 1988 e o sistema de seguridade Social ali concebido completaram trinta anos. Diante deste marco histórico e, orientado pelo arcabouço teórico-metodológico marxista, este artigo teve o objetivo geral de promover uma análise sincrônica da trajetória das três políticas que compõem o referido sistema. Como objetivo específico, pretendeu sublinhar que a não materialização da Seguridade foi permeada pela disseminação da atuação de agentes privados na saúde, previdência e assistência social. Confirmou-se a hipótese de que a proliferação de atores privados possui uma íntima relação com a contrarreforma das estruturas públicas das três áreas da seguridade, consolidando uma dialética destrutiva. A análise também indicou que a seguridade é em um espaço de luta política entre capital e trabalho no Brasil e que, neste contexto, estão em confronto duas orientações conflitantes de proteção social.Universidade Federal de Juiz de Fora2018-12-28info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdfhttps://periodicos.ufjf.br/index.php/libertas/article/view/1859710.34019/1980-8518.2018.v18.18597Libertas; v. 18 n. 2 (2018): Revista Libertas - ISSN: 1980-8518 (jul. dez. 2018)1980-85181518-9325reponame:Libertas (Juiz de Fora. Online)instname:Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF)instacron:UFJFporhttps://periodicos.ufjf.br/index.php/libertas/article/view/18597/9723Copyright (c) 2018 Libertasinfo:eu-repo/semantics/openAccessCaramuru, Thais Soares2020-11-13T10:01:03Zoai:periodicos.ufjf.br:article/18597Revistahttps://periodicos.ufjf.br/index.php/libertas/indexPUBhttps://periodicos.ufjf.br/index.php/libertas/oairevista.libertas@ufjf.edu.br||emmenegat@gmail.com1980-85181518-9325opendoar:2020-11-13T10:01:03Libertas (Juiz de Fora. Online) - Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF)false |
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