Memória e (não) identidade no suvenir carioca: alguns recortes históricos
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2018 |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Anais Brasileiros de Estudos Turísticos |
Texto Completo: | https://periodicos.ufjf.br/index.php/abet/article/view/3195 |
Resumo: | Tomando como objeto de estudo os artefatos que têm como função representar e lembrar o Rio de Janeiro para seus visitantes, este artigo pretende mostrar como o suvenir turístico – de uma maneira geral, e desde o século 19 – se apropria das mesmas construções imputadas aos destinos turísticos, inicialmente na literatura, postais, guias, matérias jornalísticas, gravuras, e fotografias; depois no cinema e na TV e,mais recentemente, nas redes sociais, blogs de conteúdo e sites de busca.Para o turista, reconhecer presencialmente o que já é pré-conhecido faz parte de uma necessidade de confirmação daquilo que lhe foi anunciado, mesmo que isso soe déjà-vu. Assim, tanto o cartão postal (de outrora), quanto o suvenir (ainda hoje), que deveriam ser símbolo do singular e do local, acabam sendo também a confirmação daquilo que já se conhecia antes da viagem. Acabam-se subvertendo ao impessoal, global, disseminado.Considerando que o Rio de Janeiro, historicamente, foi o principal acesso ao Brasil e, ainda hoje, é a cidade mais visitada do país, pretende-se mostrar como alguns suvenires ocupam, lugar miscigenógico e/ou sinestésico de Brasil, exaltando a diversidade de uma natureza que não está exatamente presente na cidade, mas se confunde com a “selva” (natural e cultural) a que o Rio era (e ainda é) associado.No artigo, os suvenires do Rio de Janeiro serão citados em recortes históricos exemplares, e observados sob a luz dos conceitos de "âncoras de memória”, “memória coletiva” e “imaginário coletivo”. |
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Memória e (não) identidade no suvenir carioca: alguns recortes históricosSuvenir turístico/ Rio de Janeiro / História do TurismoHistória do Suvenir turístico do RioTomando como objeto de estudo os artefatos que têm como função representar e lembrar o Rio de Janeiro para seus visitantes, este artigo pretende mostrar como o suvenir turístico – de uma maneira geral, e desde o século 19 – se apropria das mesmas construções imputadas aos destinos turísticos, inicialmente na literatura, postais, guias, matérias jornalísticas, gravuras, e fotografias; depois no cinema e na TV e,mais recentemente, nas redes sociais, blogs de conteúdo e sites de busca.Para o turista, reconhecer presencialmente o que já é pré-conhecido faz parte de uma necessidade de confirmação daquilo que lhe foi anunciado, mesmo que isso soe déjà-vu. Assim, tanto o cartão postal (de outrora), quanto o suvenir (ainda hoje), que deveriam ser símbolo do singular e do local, acabam sendo também a confirmação daquilo que já se conhecia antes da viagem. Acabam-se subvertendo ao impessoal, global, disseminado.Considerando que o Rio de Janeiro, historicamente, foi o principal acesso ao Brasil e, ainda hoje, é a cidade mais visitada do país, pretende-se mostrar como alguns suvenires ocupam, lugar miscigenógico e/ou sinestésico de Brasil, exaltando a diversidade de uma natureza que não está exatamente presente na cidade, mas se confunde com a “selva” (natural e cultural) a que o Rio era (e ainda é) associado.No artigo, os suvenires do Rio de Janeiro serão citados em recortes históricos exemplares, e observados sob a luz dos conceitos de "âncoras de memória”, “memória coletiva” e “imaginário coletivo”.Universidade Federal de Juiz de Fora/UFJF2018-07-09info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionobservação e análiseapplication/pdfhttps://periodicos.ufjf.br/index.php/abet/article/view/319510.34019/2238-2925.2018.v8.3195Anais Brasileiros de Estudos Turísticos; ABET, V.8, N.1, Jan./Abr., 2018 - Edição Temática: “História e Memória do Turismo”, pp.1-124; 112-120Anais Brasileiros de Estudos Turísticos; ABET, V.8, N.1, Jan./Abr., 2018 - Edição Temática: “História e Memória do Turismo”, pp.1-124; 112-120Anais Brasileiros de Estudos Turísticos; ABET, V.8, N.1, Jan./Abr., 2018 - Edição Temática: “História e Memória do Turismo”, pp.1-124; 112-1202238-2925reponame:Anais Brasileiros de Estudos Turísticosinstname:Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF)instacron:UFJFporhttps://periodicos.ufjf.br/index.php/abet/article/view/3195/1170Copyright (c) 2018 Anais Brasileiros de Estudos Turísticos - ABETinfo:eu-repo/semantics/openAccessPerrotta, Isabella Vicente2019-09-03T15:39:35Zoai:periodicos.ufjf.br:article/3195Revistahttps://periodicos.ufjf.br/index.php/abet/indexPUBhttps://periodicos.ufjf.br/index.php/abet/oairevista.abet@ufjf.edu.br || thiago.pimentel@ufjf.edu.br2238-29252238-2925opendoar:2019-09-03T15:39:35Anais Brasileiros de Estudos Turísticos - Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF)false |
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