A teoria dos dois circuitos da economia urbana e a mídia na contemporaneidade
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2015 |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Revista Lumina |
Texto Completo: | https://periodicos.ufjf.br/index.php/lumina/article/view/21092 |
Resumo: | A teoria dos dois circuitos da economia foi desenvolvida por Milton Santos, na década de 1970, como uma resposta aos estudos urbanos e econômicos tradicionais que tinham como paradigma a planificação, marcada pela política liberal. Em sendo assim, uma constante instabilidade é indicada visando, não atacar as causas da pobreza e do subdesenvolvimento, mas mostrar as consequências desse processo. Igualmente o circuito inferior, a economia informal, a economia com base familiar e as diversas saídas e formas que a população de baixa renda encontra para resolver seu cotidiano, eram vistas, não em um processo totalizador, mas como anomalias que precisavam ser resolvidas imediatamente. Apenas o circuito superior, dentro da lógica capitalista e cada vez mais internacionalizado era visto como resolvido e dono das ações futuras. Passados 35 anos, e já no processo de Globalização, a teoria dos dois circuitos da economia pode ser pensada e atualizada, tendo em vista as indústrias contemporâneas de mídia e sua relação com o território usado, âmbito dos homens lentos e opacos que se apropriam das tecnologias produzidas no circuito superior e a revivem no inferior. Uma cotidianeidade na qual apps e gadgets, dual SIM e outras tecnologias midiáticas são postos a serviço de novas combinações e usos, além daqueles para os quais foram criados. Essas particularidades das tecnologias e de seus usos trazem formas, também novas, de organizar o espaço, principalmente, urbano. Assim, os circuitos superior e inferior devem ser entendidos em uma relação em que, a síntese, é a própria tecnologia midiática urbana. |
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