Realismo e cinema de ficção científica: equilíbrio delicado
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2009 |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Revista Lumina |
Texto Completo: | https://periodicos.ufjf.br/index.php/lumina/article/view/21054 |
Resumo: | Discutir como alguns filmes de ficção científica lidam comalgum tipo de realismo, tanto no nível da forma quanto no deconteúdo, demonstrando que tal operação pode ser fundamental parao sucesso do gênero. Autores como Darko Suvin (Metamorphoses ofScience Fiction) ou Christine Brooke-Rose (The Rethoric of theUnreal) consideram o realismo um fator de equilíbrio no contexto daliteratura fantástica ou de ficção científica. A mesma abordagempoderia ser aplicada à crítica cinematográfica, com algumasadaptações. Para ilustrar esse debate, serão examinados filmes deficção científica internacionais como A Mulher na Lua (1929), de FritzLang, Destination Moon (1950), de Irving Pichel, La Jetée (1962), deChris Marker, Stalker (1979), de Andrei Tarkowsky, e finalmenteFilhos da Esperança (2006), de Alfonso Cuarón, filmecontemporâneo no qual reverberam, anacronicamente, pensamentosdo crítico francês André Bazin sobre o realismo cinematográfico.Comparam-se diferentes manifestações de realismo no cinema deficção científica, do filme de efeitos especiais, semi-documental e comampla inspiração em teorias científicas, até um cinema de FC maissutil em termos de apuro técnico, orientado pela criação de uma“atmosfera” realista. Com isso, pretende-se traçar um esboçopreliminar de uma taxonomia do realismo no cinema de ficçãocientífica. |
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