Série histórica e perfil epidemiológico de hepatites virais no estado do Rio Grande do Norte

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Freire, Jordana de Oliveira
Data de Publicação: 2022
Outros Autores: Medeiros, Eliabe Rodrigues de, Silva, Bárbara Coeli Oliveira da, Nascimento, Rafaela Cavalcanti de Albuquerque, Silva, Fladjany Emanuelly Faustino da, Feijão, Alexsandra Rodrigues
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: HU Revista (Online)
Texto Completo: https://periodicos.ufjf.br/index.php/hurevista/article/view/37985
Resumo: Introdução: As hepatites virais são doenças causadas por vírus que possuem tropismo pelo tecido hepático e apresentam características epidemiológicas, clínicas e laboratoriais distintas. Objetivo: Descrever a série histórica e perfil epidemiológico dos casos confirmados de hepatites virais do estado do Rio Grande do Norte no período de 2008 a 2018. Materiais e Métodos: Trata-se de um estudo ecológico de série histórica. Para a caracterização clínica, foram utilizadas as variáveis fonte de infecção, forma clínica, classificação etológica, sorologias e classificação final dos casos de hepatites virais no estado do Rio Grande do Norte. Utilizou-se dados disponíveis do Sistema de Informação de Agravos de Notificação de 2008 a 2018. Resultados: Houve 3.069 casos com variações irregulares dos números durante os anos, com mínima de 125 casos confirmados em 2015, chegando até a máxima de 445 no ano de 2013. No tocante ao sexo, percebe-se que o masculino com 1.774 com 58,91% dos casos. De acordo com a faixa etária, a que mais destacou-se foi a de 40 a 59 anos, com 912 representando cerca de 29,71% dos casos. E sobre as regiões de saúde, a metropolitana foi onde ocorreu o maior número de casos, com 1.200 (39,10%). Sobre a sua etiologia viral os mais predominantes foram HAV (40,72%), HCV (34,58%) e seguido do HBV (18,68%).  A principal fonte de transmissão dos vírus hepatotrópicos foi por alimento/água, e suas formas clínicas mais prevalentes foram hepatite aguda com 1448 eventos (47,18%) em seguida da crônica com 1387 (45,20%). Conclusão: No estado do Rio Grande do Norte existe uma variação irregular de casos confirmados durante os anos, trazendo como características socioeconômicas e clínicas, o vírus A com maior incidência, estando relacionado a transmissão fecal-oral e as condições locais de higiene e saneamento básico. Assim, como forma clínica mostra a prevalência de hepatite aguda no estado.
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