Avaliação do posicionamento de terceiros molares inferiores retidos e sua possível correlação com o ângulo goníaco
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Data de Publicação: | 2018 |
Outros Autores: | , , , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | HU Revista (Online) |
Texto Completo: | https://periodicos.ufjf.br/index.php/hurevista/article/view/2643 |
Resumo: | Dente retido é aquele que por motivos mecânicos ou patológicos não erupciona quando atinge seu período fisiológico de erupção. Os terceiros molares inferiores são os elementos que mais comumente podem tornar-se retidos. O ângulo goníaco indica o grau de inclinação entre o corpo e o ramo da mandíbula, sendo utilizado para diagnóstico das desordens craniofaciais e avaliação do padrão de crescimento dos pacientes. O objetivo no presente estudo foi verificar a correlação entre o ângulo goníaco e a posição de terceiros molares inferiores retidos. Foram incluídas neste estudo radiografias panorâmicas de 298 pacientes, 148 homens e 150 mulheres, que apresentavam os dentes 38 e 48 completamente formados e retidos. Foram analisadas as posições dos terceiros molares por meio das classificações de Pell e Gregory (1942) (classificação em relação aos segundos molares – classes A, B e C; classificação em relação à borda anterior do ramo da mandíbula – classes I, II e III) e Winter (1926) (classificação em vertical, mesioangular, distoangular, horizontal e invertido). As mensurações do ângulo goníaco foram obtidas no programa ImageJ. O posicionamento mais prevalente dos terceiros molares inferiores retidos em relação ao plano oclusal dos segundos molares foi o B; a posição mais encontrada para esses dentes em relação à borda anterior do ramo da mandíbula foi a II; a posição mais observada na classificação de Winter foi a mesioangular. O coeficiente de Pearson evidenciou uma correlação significante entre o ângulo goníaco e posição dos dentes em relação ao bordo anterior do ramo da mandíbula (p≤0,001). Com base nos resultados do presente estudo, pode-se concluir que houve correlação significante entre a posição dos terceiros molares em relação ao bordo anterior do ramo da mandíbula (classificação de Pell e Gregory, 1942) e o ângulo goníaco. |
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Avaliação do posicionamento de terceiros molares inferiores retidos e sua possível correlação com o ângulo goníacoCefalometriaDente retidoRadiografia PanorâmicaDente retido é aquele que por motivos mecânicos ou patológicos não erupciona quando atinge seu período fisiológico de erupção. Os terceiros molares inferiores são os elementos que mais comumente podem tornar-se retidos. O ângulo goníaco indica o grau de inclinação entre o corpo e o ramo da mandíbula, sendo utilizado para diagnóstico das desordens craniofaciais e avaliação do padrão de crescimento dos pacientes. O objetivo no presente estudo foi verificar a correlação entre o ângulo goníaco e a posição de terceiros molares inferiores retidos. Foram incluídas neste estudo radiografias panorâmicas de 298 pacientes, 148 homens e 150 mulheres, que apresentavam os dentes 38 e 48 completamente formados e retidos. Foram analisadas as posições dos terceiros molares por meio das classificações de Pell e Gregory (1942) (classificação em relação aos segundos molares – classes A, B e C; classificação em relação à borda anterior do ramo da mandíbula – classes I, II e III) e Winter (1926) (classificação em vertical, mesioangular, distoangular, horizontal e invertido). As mensurações do ângulo goníaco foram obtidas no programa ImageJ. O posicionamento mais prevalente dos terceiros molares inferiores retidos em relação ao plano oclusal dos segundos molares foi o B; a posição mais encontrada para esses dentes em relação à borda anterior do ramo da mandíbula foi a II; a posição mais observada na classificação de Winter foi a mesioangular. O coeficiente de Pearson evidenciou uma correlação significante entre o ângulo goníaco e posição dos dentes em relação ao bordo anterior do ramo da mandíbula (p≤0,001). Com base nos resultados do presente estudo, pode-se concluir que houve correlação significante entre a posição dos terceiros molares em relação ao bordo anterior do ramo da mandíbula (classificação de Pell e Gregory, 1942) e o ângulo goníaco.Editora UFJF2018-07-16info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionArtOrPesquisa experimental descritiva transversalapplication/pdfapplication/vnd.openxmlformats-officedocument.wordprocessingml.documentimage/tiffimage/tiffimage/tiffimage/tiffapplication/pdfapplication/vnd.openxmlformats-officedocument.wordprocessingml.documentapplication/vnd.openxmlformats-officedocument.wordprocessingml.documentapplication/vnd.openxmlformats-officedocument.wordprocessingml.documenthttps://periodicos.ufjf.br/index.php/hurevista/article/view/264310.34019/1982-8047.2017.v43.2643HU Revista; v. 43 n. 2 (2017); 105 - 1111982-80470103-3123reponame:HU Revista (Online)instname:Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF)instacron:UFJFporhttps://periodicos.ufjf.br/index.php/hurevista/article/view/2643/pdfhttps://periodicos.ufjf.br/index.php/hurevista/article/view/2643/15922https://periodicos.ufjf.br/index.php/hurevista/article/view/2643/15923https://periodicos.ufjf.br/index.php/hurevista/article/view/2643/15924https://periodicos.ufjf.br/index.php/hurevista/article/view/2643/15925https://periodicos.ufjf.br/index.php/hurevista/article/view/2643/15926https://periodicos.ufjf.br/index.php/hurevista/article/view/2643/15927https://periodicos.ufjf.br/index.php/hurevista/article/view/2643/15964https://periodicos.ufjf.br/index.php/hurevista/article/view/2643/16010https://periodicos.ufjf.br/index.php/hurevista/article/view/2643/16011Ribeiro, Dalila MarinhoGarcia, Patrícia Rettore FerreiraFrancisco, Taís NogueiraOliveira, Rodrigo GuerraVerner, Francielle Silvestreinfo:eu-repo/semantics/openAccess2019-07-19T03:32:12Zoai:periodicos.ufjf.br:article/2643Revistahttps://periodicos.ufjf.br/index.php/hurevistaPUBhttps://periodicos.ufjf.br/index.php/hurevista/oairevista.hurevista@ufjf.edu.br1982-80470103-3123opendoar:2019-07-19T03:32:12HU Revista (Online) - Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF)false |
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Dente retido é aquele que por motivos mecânicos ou patológicos não erupciona quando atinge seu período fisiológico de erupção. Os terceiros molares inferiores são os elementos que mais comumente podem tornar-se retidos. O ângulo goníaco indica o grau de inclinação entre o corpo e o ramo da mandíbula, sendo utilizado para diagnóstico das desordens craniofaciais e avaliação do padrão de crescimento dos pacientes. O objetivo no presente estudo foi verificar a correlação entre o ângulo goníaco e a posição de terceiros molares inferiores retidos. Foram incluídas neste estudo radiografias panorâmicas de 298 pacientes, 148 homens e 150 mulheres, que apresentavam os dentes 38 e 48 completamente formados e retidos. Foram analisadas as posições dos terceiros molares por meio das classificações de Pell e Gregory (1942) (classificação em relação aos segundos molares – classes A, B e C; classificação em relação à borda anterior do ramo da mandíbula – classes I, II e III) e Winter (1926) (classificação em vertical, mesioangular, distoangular, horizontal e invertido). As mensurações do ângulo goníaco foram obtidas no programa ImageJ. O posicionamento mais prevalente dos terceiros molares inferiores retidos em relação ao plano oclusal dos segundos molares foi o B; a posição mais encontrada para esses dentes em relação à borda anterior do ramo da mandíbula foi a II; a posição mais observada na classificação de Winter foi a mesioangular. O coeficiente de Pearson evidenciou uma correlação significante entre o ângulo goníaco e posição dos dentes em relação ao bordo anterior do ramo da mandíbula (p≤0,001). Com base nos resultados do presente estudo, pode-se concluir que houve correlação significante entre a posição dos terceiros molares em relação ao bordo anterior do ramo da mandíbula (classificação de Pell e Gregory, 1942) e o ângulo goníaco. |
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