Medidas não medicamentosas para a prevenção de infecção no Transplante de Medula óssea: revisão da literatura

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Santos, Kelli Borges
Data de Publicação: 2012
Outros Autores: Ribeiro, Luiz Claudio, Silva, Girlene Alves da, Atalla, Angelo, Neto, Abrahão Elias Hallack
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: HU Revista (Online)
Texto Completo: https://periodicos.ufjf.br/index.php/hurevista/article/view/1216
Resumo: O Transplante de células-tronco hematopoéticas (TCTH) tem sido amplamente utilizado para o tratamento de diferentes doenças malignas ou não. Apesar de seus benefícios, é considerada uma terapêutica de risco, devido às complicações inerentes ao tratamento que podem contribuir para aumentar a morbi-mortalidade. A infecção é uma das complicações mais graves, que gera aumento de custos de tratamento e de permanência hospitalar, podendo, inclusive, levar à morte. Esta complicação está associada à quimioterapia utilizada durante o período de internação, que leva o paciente à imunossupressão grave. Na tentativa de minimizar o risco de infecção, são utilizadas medidas profiláticas que incluem o isolamento do paciente e a restrição de visitantes. Contudo, cada centro faz uso de medidas diferenciadas, sem uma padronização de ações. O presente estudo pretendeu realizar uma revisão da literatura com a intenção de analisar as medidas de prevenção de infecção utilizadas nos diferentes serviços. Foi possível observar que as medidas de isolamento têm sido reduzidas nos últimos anos, devido a alguns motivos: ao estresse que gera para a equipe e para o paciente; aos custos; e por ter sido demonstrado baixo impacto na redução das taxas de infecção e mortalidade entre os pacientes submetidos ao transplante de células-tronco hematopoéticas. Outras medidas de prevenção de infecção têm sido pouco discutidas. Novos trabalhos deverão ser desenvolvidos para o estabelecimento de protocolos que sejam internacionalmente aceitos e utilizados.
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