Manutenção dos benefícios obtidos durante a Reabilitação Cardiovascular Ambulatorial com programa de exercício físico não supervisionado após a alta
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Data de Publicação: | 2015 |
Outros Autores: | , |
Tipo de documento: | Artigo |
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Título da fonte: | HU Revista (Online) |
Texto Completo: | https://periodicos.ufjf.br/index.php/hurevista/article/view/2490 |
Resumo: | A finalidade da última fase da Reabilitação Cardiovascular (RCV) é a manutenção e/ou aprimoramento dos benefícios adquiridos nas fases anteriores, estando o paciente apto a realizar exercícios físicos sem supervisão. Diante disso, este trabalho objetiva verificar se um programa de exercício físico não supervisionado promove manutenção de variáveis relacionadas ao quadro clínico e funcional de pacientes que obtiveram alta de um Programa de RCV. Antes da alta, nove pacientes receberam prescrição individualizada e foram orientados a manterem a prática de exercícios físicos aeróbicos realizando automonitoramento da intensidade. Antes e após 3 e 6 meses de alta eles foram avaliados quanto a capacidade funcional, qualidade de vida, medidas hemodinâmicas e antropométricas, barreiras à prática e frequência de realização dos exercícios, além de passarem por coleta dos batimentos cardíacos para avaliação da variabilidade da frequência cardíaca (VFC), cujos índices foram analisados de forma descritiva por meio de box plots. Para as demais variáveis foi empregado o teste de Shapiro-Wilk, seguido pelo teste de Friedman ou ANOVA para medidas repetidas. Não houve diferença estatisticamente significativa entre as avaliações para nenhuma das variáveis pesquisadas, assim como não houve evidência de mudança nos índices de VFC expressos em potência absoluta. O comportamento dos índices de VFC, expressos em unidades normalizadas, sugere redução destas medidas. Assim, o programa de exercício físico não supervisionado investigado foi eficiente em promover manutenção das variáveis acompanhadas. Porém, a alteração dos índices de VFC relacionados ao balanço autonômico, sugere um possível prejuízo do controle autonômico cardíaco ao longo do acompanhamento. |
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