Etnofarmacologia na comunidade quilombola São Sebastião da Boa Vista, município de Santos Dumont / MG

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Siqueira, Aline Moreira de
Data de Publicação: 2014
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFJF
Texto Completo: https://repositorio.ufjf.br/jspui/handle/ufjf/760
Resumo: Comunidades tradicionais, tais como os quilombolas, descendentes de escravos, utilizam recursos naturais como recursos terapêuticos para o tratamento de doenças. O objetivo dessa pesquisa foi realizar um estudo etnofarmacológico na comunidade quilombola São Sebastião da Boa Vista, município de Santos Dumont, MG/Brasil. O trabalho de campo, com duração de 19 meses, foram orientados por métodos da antropologia, botânica e zoologia. Um entrevistado autointitulado ou indicado pela família foi selecionado em cada uma das 26 casas da comunidade para o estudo. Foram utilizadas análises estatísticas para obtenção do Valor de Uso e Concordância de Usos principais corrigidos das plantas. Um total de 106 plantas e três animais foi relatado em 366 receitas compreendidas em 53 fins terapêuticos. Estes foram incluídos em 15 categorias de uso, destacando-se: doenças do aparelho respiratório, doenças do sistema circulatório, doenças da pele e do tecido, doenças do aparelho geniturinário, doenças infecciosas intestinais. Dos 26 que fazem uso da medicina local, há uma bruxa e uma benzedeira. Do total de plantas, 101 foram identificadas até nível especifico sendo dessas, 40% são nativas do Brasil e a maioria das exóticas é proveniente da Ásia e Europa, totalizando 49 famílias botânicas. Os recursos terapêuticos não vegetais mencionados com seus respectivos usos foram: “chifre de boi” para verme e dor de barriga, “casco de tatu” para sinusite, “espinha de peixe” para a memória e “barro” para anemia. Das 22 espécies selecionadas para confrontar com a literatura científica, 21 foram encontradas confirmação quanto ao uso principal. Portanto, a comunidade faz uso de plantas e animais para fins terapêuticos e o uso destas plantas está respaldado pelo conhecimento científico, porém o estudo revelou o uso relevante de espécies exóticas.
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O trabalho de campo, com duração de 19 meses, foram orientados por métodos da antropologia, botânica e zoologia. Um entrevistado autointitulado ou indicado pela família foi selecionado em cada uma das 26 casas da comunidade para o estudo. Foram utilizadas análises estatísticas para obtenção do Valor de Uso e Concordância de Usos principais corrigidos das plantas. Um total de 106 plantas e três animais foi relatado em 366 receitas compreendidas em 53 fins terapêuticos. Estes foram incluídos em 15 categorias de uso, destacando-se: doenças do aparelho respiratório, doenças do sistema circulatório, doenças da pele e do tecido, doenças do aparelho geniturinário, doenças infecciosas intestinais. Dos 26 que fazem uso da medicina local, há uma bruxa e uma benzedeira. Do total de plantas, 101 foram identificadas até nível especifico sendo dessas, 40% são nativas do Brasil e a maioria das exóticas é proveniente da Ásia e Europa, totalizando 49 famílias botânicas. Os recursos terapêuticos não vegetais mencionados com seus respectivos usos foram: “chifre de boi” para verme e dor de barriga, “casco de tatu” para sinusite, “espinha de peixe” para a memória e “barro” para anemia. Das 22 espécies selecionadas para confrontar com a literatura científica, 21 foram encontradas confirmação quanto ao uso principal. Portanto, a comunidade faz uso de plantas e animais para fins terapêuticos e o uso destas plantas está respaldado pelo conhecimento científico, porém o estudo revelou o uso relevante de espécies exóticas.Traditional communities, such as the quilombolas, descendants of slaves, use natural resources as therapeutic resources for the treatment of diseases. The objective of this research is to realize a quilombola community ethnopharmacological study in São Sebastião da Boa Vista , the city of Santos Dumont, MG / Brazil . 19 months of fieldwork were driven methods of anthropology, botany and zoology . A self-styled reference of each of the 26 homes in the community was selected for the study. Value of Use and Agreement Uses major fixed plant analyzes were used. A total of 108 plants and three animals were cited in 139 recipes comprising 31 therapeutic purposes. These were included in 15 categories of use, especially: respiratory diseases, diseases of the circulatory system, diseases of the skin and tissue, genitourinary diseases, intestinal infectious diseases. Of the 26 that make use of local medicine, there is a witch and a prayer maker. 106 plants, 101 of which were identified to specific level and seis to genus were raised. Of these 101 species, 40 % are native to Brazil and most exotic is from Asia and Europe, totaling 49 botanical families. Therapeutic resources vegetables not mentioned with their respective uses were " bull's horn " to worm and stomachache , " hull Armadillo " for sinusitis , " herringbone " into memory and " clay " to anemia. Based on the Value of Use, the 10 plants that stood out and all four are native showed coincidence as the principal use and their pharmacological activity reported in the scientific literature. Therefore, the community makes use of plants and animals for therapeutic purposes and the use of these plants is backed by scientific knowledge, but the study revealed the relevant use and compromising of exotic species.CAPES - Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível SuperiorporUniversidade Federal de Juiz de ForaPrograma de Pós-graduação em EcologiaUFJFBrasilICB – Instituto de Ciências BiológicasCNPQ::CIENCIAS BIOLOGICAS::ECOLOGIAConservaçãoEtnofarmacologiaQuilombolaConservationEthnopharmacologyQuilombolaEtnofarmacologia na comunidade quilombola São Sebastião da Boa Vista, município de Santos Dumont / MGinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UFJFinstname:Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF)instacron:UFJFTEXTalinemoreiradesiqueira.pdf.txtalinemoreiradesiqueira.pdf.txtExtracted texttext/plain131282https://repositorio.ufjf.br/jspui/bitstream/ufjf/760/3/alinemoreiradesiqueira.pdf.txt01ea8b9c7a782cec53fae52059932f71MD53THUMBNAILalinemoreiradesiqueira.pdf.jpgalinemoreiradesiqueira.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg1295https://repositorio.ufjf.br/jspui/bitstream/ufjf/760/4/alinemoreiradesiqueira.pdf.jpge7a45bffc45f0cdba9000adb724b3281MD54ORIGINALalinemoreiradesiqueira.pdfalinemoreiradesiqueira.pdfapplication/pdf2105727https://repositorio.ufjf.br/jspui/bitstream/ufjf/760/1/alinemoreiradesiqueira.pdf29acaed509de36f8cddd92593252a185MD51LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-81866https://repositorio.ufjf.br/jspui/bitstream/ufjf/760/2/license.txt43cd690d6a359e86c1fe3d5b7cba0c9bMD52ufjf/7602019-11-07 12:43:35.832oai:hermes.cpd.ufjf.br:ufjf/760TElDRU7Dh0EgREUgRElTVFJJQlVJw4fDg08gTsODTy1FWENMVVNJVkEKCkNvbSBhIGFwcmVzZW50YcOnw6NvIGRlc3RhIGxpY2Vuw6dhLCB2b2PDqiAobyBhdXRvciAoZXMpIG91IG8gdGl0dWxhciBkb3MgZGlyZWl0b3MgZGUgYXV0b3IpIGNvbmNlZGUgYW8gUmVwb3NpdMOzcmlvIApJbnN0aXR1Y2lvbmFsIG8gZGlyZWl0byBuw6NvLWV4Y2x1c2l2byBkZSByZXByb2R1emlyLCAgdHJhZHV6aXIgKGNvbmZvcm1lIGRlZmluaWRvIGFiYWl4byksIGUvb3UgZGlzdHJpYnVpciBhIApzdWEgcHVibGljYcOnw6NvIChpbmNsdWluZG8gbyByZXN1bW8pIHBvciB0b2RvIG8gbXVuZG8gbm8gZm9ybWF0byBpbXByZXNzbyBlIGVsZXRyw7RuaWNvIGUgZW0gcXVhbHF1ZXIgbWVpbywgaW5jbHVpbmRvIG9zIApmb3JtYXRvcyDDoXVkaW8gb3UgdsOtZGVvLgoKVm9jw6ogY29uY29yZGEgcXVlIG8gRGVwb3NpdGEgcG9kZSwgc2VtIGFsdGVyYXIgbyBjb250ZcO6ZG8sIHRyYW5zcG9yIGEgc3VhIHB1YmxpY2HDp8OjbyBwYXJhIHF1YWxxdWVyIG1laW8gb3UgZm9ybWF0byAKcGFyYSBmaW5zIGRlIHByZXNlcnZhw6fDo28uCgpWb2PDqiB0YW1iw6ltIGNvbmNvcmRhIHF1ZSBvIERlcG9zaXRhIHBvZGUgbWFudGVyIG1haXMgZGUgdW1hIGPDs3BpYSBkZSBzdWEgcHVibGljYcOnw6NvIHBhcmEgZmlucyBkZSBzZWd1cmFuw6dhLCBiYWNrLXVwIAplIHByZXNlcnZhw6fDo28uCgpWb2PDqiBkZWNsYXJhIHF1ZSBhIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gw6kgb3JpZ2luYWwgZSBxdWUgdm9jw6ogdGVtIG8gcG9kZXIgZGUgY29uY2VkZXIgb3MgZGlyZWl0b3MgY29udGlkb3MgbmVzdGEgbGljZW7Dp2EuIApWb2PDqiB0YW1iw6ltIGRlY2xhcmEgcXVlIG8gZGVww7NzaXRvIGRhIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gbsOjbywgcXVlIHNlamEgZGUgc2V1IGNvbmhlY2ltZW50bywgaW5mcmluZ2UgZGlyZWl0b3MgYXV0b3JhaXMgCmRlIG5pbmd1w6ltLgoKQ2FzbyBhIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gY29udGVuaGEgbWF0ZXJpYWwgcXVlIHZvY8OqIG7Do28gcG9zc3VpIGEgdGl0dWxhcmlkYWRlIGRvcyBkaXJlaXRvcyBhdXRvcmFpcywgdm9jw6ogZGVjbGFyYSBxdWUgCm9idGV2ZSBhIHBlcm1pc3PDo28gaXJyZXN0cml0YSBkbyBkZXRlbnRvciBkb3MgZGlyZWl0b3MgYXV0b3JhaXMgcGFyYSBjb25jZWRlciBhbyBEZXBvc2l0YSBvcyBkaXJlaXRvcyBhcHJlc2VudGFkb3MgCm5lc3RhIGxpY2Vuw6dhLCBlIHF1ZSBlc3NlIG1hdGVyaWFsIGRlIHByb3ByaWVkYWRlIGRlIHRlcmNlaXJvcyBlc3TDoSBjbGFyYW1lbnRlIGlkZW50aWZpY2FkbyBlIHJlY29uaGVjaWRvIG5vIHRleHRvIApvdSBubyBjb250ZcO6ZG8gZGEgcHVibGljYcOnw6NvIG9yYSBkZXBvc2l0YWRhLgoKQ0FTTyBBIFBVQkxJQ0HDh8ODTyBPUkEgREVQT1NJVEFEQSBURU5IQSBTSURPIFJFU1VMVEFETyBERSBVTSBQQVRST0PDjU5JTyBPVSBBUE9JTyBERSBVTUEgQUfDik5DSUEgREUgRk9NRU5UTyBPVSBPVVRSTyAKT1JHQU5JU01PLCBWT0PDiiBERUNMQVJBIFFVRSBSRVNQRUlUT1UgVE9ET1MgRSBRVUFJU1FVRVIgRElSRUlUT1MgREUgUkVWSVPDg08gQ09NTyBUQU1Cw4lNIEFTIERFTUFJUyBPQlJJR0HDh8OVRVMgCkVYSUdJREFTIFBPUiBDT05UUkFUTyBPVSBBQ09SRE8uCgpPIERlcG9zaXRhIHNlIGNvbXByb21ldGUgYSBpZGVudGlmaWNhciBjbGFyYW1lbnRlIG8gc2V1IG5vbWUgKHMpIG91IG8ocykgbm9tZShzKSBkbyhzKSBkZXRlbnRvcihlcykgZG9zIGRpcmVpdG9zIAphdXRvcmFpcyBkYSBwdWJsaWNhw6fDo28sIGUgbsOjbyBmYXLDoSBxdWFscXVlciBhbHRlcmHDp8OjbywgYWzDqW0gZGFxdWVsYXMgY29uY2VkaWRhcyBwb3IgZXN0YSBsaWNlbsOnYS4KRepositório InstitucionalPUBhttps://repositorio.ufjf.br/oai/requestopendoar:2019-11-07T14:43:35Repositório Institucional da UFJF - Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF)false
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