Caracterização química do esmalte dental humano após infiltração de resina através do fluxo eletrocinético

• Autor(a) principal: Martins, Lídia Batista Conrado
• Data de Publicação: 2022
• Tipo de documento: Dissertação
• Idioma: por
• Título da fonte: Repositório Institucional da UFJF
• Texto Completo: https://doi.org/10.34019/ufjf/di/2022/00066; https://repositorio.ufjf.br/jspui/handle/ufjf/14093
• topic: CNPQ::CIENCIAS DA SAUDE::ODONTOLOGIA; Permeabilidade do esmalte; Fluxo eletrocinetico; Infiltração; Enamel permeability; Electrokinetic flow; Infiltration

A aplicação do fluxo eletrocinético (FEC) se apresenta como uma alternativa promissora no intuito de se otimizar o transporte de moléculas para o interior dos poros do esmalte, dispensando-se o uso da técnica adesiva convencional. Esse processo é baseado na geração de diferença de potencial elétrico, sendo que sua aplicação possibilita a movimentação de moléculas através dos nanoporos do esmalte. O objetivo deste estudo in vitro foi avaliar as alterações químicas do esmalte dentário por meio de análise por Espectroscopia no Infravermelho por transformada de Fourier no modo de reflexão total atenuada (FTIR-ATR) após infiltração de resina fluida tipo infiltrante (Icon Caries Infiltrant Proximal) utilizando-se o FEC. Cinco terceiros molares foram utilizados, os quais foram seccionados longitudinalmente no sentido mesio-distal, resultando em duas hemicoroas. Foram analisadas as bandas para fosfato (, carbonato, proteína amida I, ligação C=O e ligação C-H. Não se observou alteração das bandas de fosfato, amida, e carbonato entre os espécimes infiltrados e nãoinfiltrados. Verificou-se, também, a presença de banda de baixa intensidade referente à ligação C=O, anteriormente inexistente, e aumento de intensidade da área da ligação C-H no espectro do esmalte infiltrado. A resina foi infiltrada no esmalte dental via FEC, entretanto, os sinais das bandas vibracionais foram verificados em níveis mais baixos, provavelmente devido ao pequeno volume dos nanoporos na constituição do tecido. O método de FTIR-ATR parece não ter a sensibilidade necessária para se determinar a presença da resina infiltrada no esmalte.