Isolamento e identificação da licochalcona A a partir da Glycyrrhiza inflata e avaliação de suas atividades citotóxica in vitro e hepatoprotetora em modelo de lesão hepática em ratos

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Carvalho , Paulo Henrique Dias de
Data de Publicação: 2013
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFJF
Texto Completo: https://repositorio.ufjf.br/jspui/handle/ufjf/1840
Resumo: A descoberta de protótipos naturais associada às metodologias de isolamento e identificação química de constituintes a partir de novas fontes botânicas, bem como da avaliação das atividades farmacológicas e toxicológicas dessas moléculas demonstram grandes perspectivas para o desenvolvimento racional de novos fármacos. Tendo em vista a alta incidência de doenças do fígado, no Brasil e no mundo, e que existem poucos medicamentos eficazes e capazes de reverter ou reduzir a progressão destas, o isolamento e a identificação de substâncias com potencial hepatoprotetor é, hoje, uma área promissora na busca de novas substâncias bioativas. Tradicionalmente, as raízes de Glycyrrhiza sp., conhecidas como licorice, são usadas na medicina alternativa com inúmeras finalidades, dentre elas hepatoprotetora. Entretanto, até o momento, não existem relatos desta atividade vinculada à licochalcona A, uma das substâncias majoritárias nas raízes de Glycyrrhiza inflata. No presente trabalho avaliaram-se as atividades da licochalcona A em ensaios de viabilidade celular das linhagens de fibroblásto (NIH/3T3) e carcinoma hepatocelular humano (HepG-2), adesão celular de HepG-2 e em modelo de lesão hepática induzida por ligação do ducto biliar (BDL) em ratos Wistar. Além disso, desenvolveu-se uma metodologia para determinação da licochalcona A em CLAE-UV, utilizando coluna C18, fase móvel em gradiente de água acidificada (0,1% H3PO4) e metanol (50:50 – 20:80 v/v), fluxo de 1,1 mL/min e comprimento de onda para detecção em 372 nm. A licochalcona A isolada a partir do extrato seco das raízes de G. inflata foi identificada por RMN 1H e 13C. O isolamento apresentou-se satisfatório, bem como a metodologia proposta para quantificação desta substância por CLAE-UV, que apresentou excelente linearidade, precisão e exatidão. Nos experimentos in vitro, a licochalcona A não demonstrou redução significativa na viabilidade das células da linhagem HepG-2 (IC50 > 200 μM) e da NIH/3T3 (IC50 > 100 μM), bem como no experimento de adesão das células HepG-2 (IC50 > 200 μM) (p>0,05). Estes dados corroboram com aqueles encontrados no experimento in vivo, no qual a licochalcona A (50 mg/Kg) também não apresentou toxicidade ao fígado, já que os resultados encontrados não foram significativamente diferentes aos do grupo controle (p>0,05). Contudo, ela também não demonstrou capacidade de promover ou reduzir os danos hepáticos causado pelo BDL, no tempo de tratamento do estudo realizado (48 h).
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Tendo em vista a alta incidência de doenças do fígado, no Brasil e no mundo, e que existem poucos medicamentos eficazes e capazes de reverter ou reduzir a progressão destas, o isolamento e a identificação de substâncias com potencial hepatoprotetor é, hoje, uma área promissora na busca de novas substâncias bioativas. Tradicionalmente, as raízes de Glycyrrhiza sp., conhecidas como licorice, são usadas na medicina alternativa com inúmeras finalidades, dentre elas hepatoprotetora. Entretanto, até o momento, não existem relatos desta atividade vinculada à licochalcona A, uma das substâncias majoritárias nas raízes de Glycyrrhiza inflata. No presente trabalho avaliaram-se as atividades da licochalcona A em ensaios de viabilidade celular das linhagens de fibroblásto (NIH/3T3) e carcinoma hepatocelular humano (HepG-2), adesão celular de HepG-2 e em modelo de lesão hepática induzida por ligação do ducto biliar (BDL) em ratos Wistar. Além disso, desenvolveu-se uma metodologia para determinação da licochalcona A em CLAE-UV, utilizando coluna C18, fase móvel em gradiente de água acidificada (0,1% H3PO4) e metanol (50:50 – 20:80 v/v), fluxo de 1,1 mL/min e comprimento de onda para detecção em 372 nm. A licochalcona A isolada a partir do extrato seco das raízes de G. inflata foi identificada por RMN 1H e 13C. O isolamento apresentou-se satisfatório, bem como a metodologia proposta para quantificação desta substância por CLAE-UV, que apresentou excelente linearidade, precisão e exatidão. Nos experimentos in vitro, a licochalcona A não demonstrou redução significativa na viabilidade das células da linhagem HepG-2 (IC50 > 200 μM) e da NIH/3T3 (IC50 > 100 μM), bem como no experimento de adesão das células HepG-2 (IC50 > 200 μM) (p>0,05). Estes dados corroboram com aqueles encontrados no experimento in vivo, no qual a licochalcona A (50 mg/Kg) também não apresentou toxicidade ao fígado, já que os resultados encontrados não foram significativamente diferentes aos do grupo controle (p>0,05). Contudo, ela também não demonstrou capacidade de promover ou reduzir os danos hepáticos causado pelo BDL, no tempo de tratamento do estudo realizado (48 h).The natural prototypes discovery associated with methods of chemical constituents isolation and identification from new botanical sources, as well as the evaluation of pharmacological and toxicological activities of these molecules show great prospects for the new drugs rational development. In view of the high incidence of liver disease in Brazil and the world, and there are few effective drugs and able to reverse or slow the progression of these disease, the substances isolation and identification with potential hepatoprotective today is a promising area in search for new bioactive substances. Traditionally, the roots of Glycyrrhiza sp., known as licorice, are used in alternative medicine with numerous purposes, among them hepatoprotective. However, to date, there are no reports of this activity linked to licochalcona A, one majority of the substances in the roots of Glycyrrhiza inflata. In the present study evaluated the activities of licochalcone A in cell viability assays of strains fibroblast (NIH/3T3) and human hepatocellular carcinoma (HepG-2), cell adhesion HepG-2 and model of liver injury induced by bile duct ligation (BDL) in Wistar rats. In addition, we developed a methodology for determining the licochalcone A quantitative HPLC-UV, using C18 column and a mobile phase gradient of acidified water (0.1% H3PO4) and methanol (50:50 - 20:80 v/v), flow rate of 1.1 mL/min and detection wavelength at 372 nm. The licochalcone A isolated from the dried extract of the roots of G. inflata was identified by 1H and 13C NMR. The isolation had to be satisfactory, as well as the proposed methodology for quantification of this substance by HPLC-UV, which showed excellent linearity, reproducibility and accuracy. In in vitro experiments, licochalcone A showed no significant reduction in the viability of the cell line HepG-2 (IC50 > 200 μM) and NIH/3T3 (IC50 > 100 μM), as well as in cell adhesion HepG-2 experiments (IC50 > 200 μM) (p> 0.05). These data corroborate those found in the in vivo experiment, in which the licochalcone A (50 mg/kg) also showed no toxicity to the liver, since the results were not significantly different to the control group (p>0.05). Nevertheless, it has not shown the ability to promote or reduce liver damage caused by BDL, at the treatment time of the study (48 h).CAPES - Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível SuperiorCNPq - Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e TecnológicoFAPEMIG - Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Minas GeraisporUniversidade Federal de Juiz de ForaPrograma de Pós-graduação em Ciências FarmacêuticasUFJFBrasilFaculdade de FarmáciaCNPQ::CIENCIAS DA SAUDE::FARMACIALicochalconaGlycyrrhizaLigação do ducto biliarHepatoproteçãoLicochalconeGlycyrrhizaBile duct ligationHepatoprotectionIsolamento e identificação da licochalcona A a partir da Glycyrrhiza inflata e avaliação de suas atividades citotóxica in vitro e hepatoprotetora em modelo de lesão hepática em ratosinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UFJFinstname:Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF)instacron:UFJFTEXTpaulohenriquediasdecarvalho.pdf.txtpaulohenriquediasdecarvalho.pdf.txtExtracted texttext/plain130385https://repositorio.ufjf.br/jspui/bitstream/ufjf/1840/3/paulohenriquediasdecarvalho.pdf.txt46778e5b68fa19c72fba866592f8ee3cMD53THUMBNAILpaulohenriquediasdecarvalho.pdf.jpgpaulohenriquediasdecarvalho.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg1264https://repositorio.ufjf.br/jspui/bitstream/ufjf/1840/4/paulohenriquediasdecarvalho.pdf.jpg931641faacb82d86069f177db93bf85aMD54ORIGINALpaulohenriquediasdecarvalho.pdfpaulohenriquediasdecarvalho.pdfapplication/pdf3125617https://repositorio.ufjf.br/jspui/bitstream/ufjf/1840/1/paulohenriquediasdecarvalho.pdf3e951b5c5e73d3862e1ed9b6e9e28451MD51LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-81866https://repositorio.ufjf.br/jspui/bitstream/ufjf/1840/2/license.txt43cd690d6a359e86c1fe3d5b7cba0c9bMD52ufjf/18402019-11-07 11:32:28.503oai:hermes.cpd.ufjf.br:ufjf/1840TElDRU7Dh0EgREUgRElTVFJJQlVJw4fDg08gTsODTy1FWENMVVNJVkEKCkNvbSBhIGFwcmVzZW50YcOnw6NvIGRlc3RhIGxpY2Vuw6dhLCB2b2PDqiAobyBhdXRvciAoZXMpIG91IG8gdGl0dWxhciBkb3MgZGlyZWl0b3MgZGUgYXV0b3IpIGNvbmNlZGUgYW8gUmVwb3NpdMOzcmlvIApJbnN0aXR1Y2lvbmFsIG8gZGlyZWl0byBuw6NvLWV4Y2x1c2l2byBkZSByZXByb2R1emlyLCAgdHJhZHV6aXIgKGNvbmZvcm1lIGRlZmluaWRvIGFiYWl4byksIGUvb3UgZGlzdHJpYnVpciBhIApzdWEgcHVibGljYcOnw6NvIChpbmNsdWluZG8gbyByZXN1bW8pIHBvciB0b2RvIG8gbXVuZG8gbm8gZm9ybWF0byBpbXByZXNzbyBlIGVsZXRyw7RuaWNvIGUgZW0gcXVhbHF1ZXIgbWVpbywgaW5jbHVpbmRvIG9zIApmb3JtYXRvcyDDoXVkaW8gb3UgdsOtZGVvLgoKVm9jw6ogY29uY29yZGEgcXVlIG8gRGVwb3NpdGEgcG9kZSwgc2VtIGFsdGVyYXIgbyBjb250ZcO6ZG8sIHRyYW5zcG9yIGEgc3VhIHB1YmxpY2HDp8OjbyBwYXJhIHF1YWxxdWVyIG1laW8gb3UgZm9ybWF0byAKcGFyYSBmaW5zIGRlIHByZXNlcnZhw6fDo28uCgpWb2PDqiB0YW1iw6ltIGNvbmNvcmRhIHF1ZSBvIERlcG9zaXRhIHBvZGUgbWFudGVyIG1haXMgZGUgdW1hIGPDs3BpYSBkZSBzdWEgcHVibGljYcOnw6NvIHBhcmEgZmlucyBkZSBzZWd1cmFuw6dhLCBiYWNrLXVwIAplIHByZXNlcnZhw6fDo28uCgpWb2PDqiBkZWNsYXJhIHF1ZSBhIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gw6kgb3JpZ2luYWwgZSBxdWUgdm9jw6ogdGVtIG8gcG9kZXIgZGUgY29uY2VkZXIgb3MgZGlyZWl0b3MgY29udGlkb3MgbmVzdGEgbGljZW7Dp2EuIApWb2PDqiB0YW1iw6ltIGRlY2xhcmEgcXVlIG8gZGVww7NzaXRvIGRhIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gbsOjbywgcXVlIHNlamEgZGUgc2V1IGNvbmhlY2ltZW50bywgaW5mcmluZ2UgZGlyZWl0b3MgYXV0b3JhaXMgCmRlIG5pbmd1w6ltLgoKQ2FzbyBhIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gY29udGVuaGEgbWF0ZXJpYWwgcXVlIHZvY8OqIG7Do28gcG9zc3VpIGEgdGl0dWxhcmlkYWRlIGRvcyBkaXJlaXRvcyBhdXRvcmFpcywgdm9jw6ogZGVjbGFyYSBxdWUgCm9idGV2ZSBhIHBlcm1pc3PDo28gaXJyZXN0cml0YSBkbyBkZXRlbnRvciBkb3MgZGlyZWl0b3MgYXV0b3JhaXMgcGFyYSBjb25jZWRlciBhbyBEZXBvc2l0YSBvcyBkaXJlaXRvcyBhcHJlc2VudGFkb3MgCm5lc3RhIGxpY2Vuw6dhLCBlIHF1ZSBlc3NlIG1hdGVyaWFsIGRlIHByb3ByaWVkYWRlIGRlIHRlcmNlaXJvcyBlc3TDoSBjbGFyYW1lbnRlIGlkZW50aWZpY2FkbyBlIHJlY29uaGVjaWRvIG5vIHRleHRvIApvdSBubyBjb250ZcO6ZG8gZGEgcHVibGljYcOnw6NvIG9yYSBkZXBvc2l0YWRhLgoKQ0FTTyBBIFBVQkxJQ0HDh8ODTyBPUkEgREVQT1NJVEFEQSBURU5IQSBTSURPIFJFU1VMVEFETyBERSBVTSBQQVRST0PDjU5JTyBPVSBBUE9JTyBERSBVTUEgQUfDik5DSUEgREUgRk9NRU5UTyBPVSBPVVRSTyAKT1JHQU5JU01PLCBWT0PDiiBERUNMQVJBIFFVRSBSRVNQRUlUT1UgVE9ET1MgRSBRVUFJU1FVRVIgRElSRUlUT1MgREUgUkVWSVPDg08gQ09NTyBUQU1Cw4lNIEFTIERFTUFJUyBPQlJJR0HDh8OVRVMgCkVYSUdJREFTIFBPUiBDT05UUkFUTyBPVSBBQ09SRE8uCgpPIERlcG9zaXRhIHNlIGNvbXByb21ldGUgYSBpZGVudGlmaWNhciBjbGFyYW1lbnRlIG8gc2V1IG5vbWUgKHMpIG91IG8ocykgbm9tZShzKSBkbyhzKSBkZXRlbnRvcihlcykgZG9zIGRpcmVpdG9zIAphdXRvcmFpcyBkYSBwdWJsaWNhw6fDo28sIGUgbsOjbyBmYXLDoSBxdWFscXVlciBhbHRlcmHDp8OjbywgYWzDqW0gZGFxdWVsYXMgY29uY2VkaWRhcyBwb3IgZXN0YSBsaWNlbsOnYS4KRepositório InstitucionalPUBhttps://repositorio.ufjf.br/oai/requestopendoar:2019-11-07T13:32:28Repositório Institucional da UFJF - Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF)false
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