Morfometria geométrica e histologia: ferramentas complementares na estimativa do sexo de filhotes da tartaruga marinha Caretta caretta (Linnaeus, 1758) (Testudines, Cheloniidae) dos estados da Bahia e do Espírito Santo

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Mendes, Sarah da Silva
Data de Publicação: 2017
Tipo de documento: Tese
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFJF
Texto Completo: https://repositorio.ufjf.br/jspui/handle/ufjf/5653
Resumo: Os filhotes e juvenis de quelônios não apresentam anatomicamente características sexuais secundárias visíveis, não sendo possível diferenciar o sexo através da observação da carapaça. Vários autores defendem a análise histológica como a melhor técnica para se realizar a sexagem de filhotes da espécie Caretta caretta. Os objetivos do presente trabalho foram realizar a identificação sexual de filhotes de C. caretta através da morfometria geométrica da carapaça e plastrão e da histomorfologia, além de verificar se há diferença entre as populações dos estados do Espírito Santo e da Bahia com base na morfometria geométrica da carapaça e plastrão. Foram utilizados 204 filhotes natimortos, coletados em diversos ninhos ao longo da praia de Sítio do Conde, Conde, Bahia, e de Regência Augusta, Linhares, Espírito Santo, ambas localizadas no Brasil. Para a análise morfométrica, cada animal teve a carapaça e o plastrão fotografados e os softwares TPSUtil, TPSDig2 e MorphoJ foram utilizados para a realização das análises pertinentes. Posicionados em decúbito dorsal, os espécimes foram ressecados e o plastrão e vísceras foram removidos para permitir a visualização das gônadas e rins, que depois de fotografados foram armazenados em formalina 10% tamponada. Posteriormente foram submetidos à técnica histológica convencional. Verificou-se uma razão sexual favorável às fêmeas. A análise de componentes principais não apontou diferença na carapaça e plastrão de machos e fêmeas das duas localidades. Apenas a análise de função discriminante revelou que há diferença entre a carapaça e plastrão dos espécimes das diferentes localidades. As gônadas estavam localizadas próximas ao hilo renal, com formato filiforme. Nos ovários foi possível observar o córtex constituído por epitélio cúbico simples ou estratificado bem desenvolvido envolvendo a medula desorganizada e rica em matriz intersticial. O córtex dos testículos era composto por um epitélio pavimentoso simples, medula muito bem desenvolvida e com pouca matriz intersticial, observando-se vários túbulos seminíferos. Trabalhos realizados com filhotes de tartaruga cabeçuda e outras espécies de quelônios, utilizando a morfometria geométrica, também demonstraram haver diferenças na carapaça e no plastrão que distinguem o sexo de filhotes recém nascidos. As características histológicas identificadas foram semelhantes às encontradas por outros autores. Outros trabalhos defendem que a análise macroscópica é suficiente para identificar o sexo de filhotes de tartarugas, o que foi demonstrado efetivamente para Dermochelys coriacea e Chelonia mydas, mas não foi efetivo para C. caretta. A morfometria geométrica se mostrou uma ferramenta promissora cuja análise pôde, conforme nosso estudo, corroborar a existência de duas sub-populações que ocorrem no litoral brasileiro.
id UFJF_0855bf86492e375665c051a05704cc57
oai_identifier_str oai:hermes.cpd.ufjf.br:ufjf/5653
network_acronym_str UFJF
network_name_str Repositório Institucional da UFJF
repository_id_str
spelling Sousa, Bernadete Maria dehttp://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4708849Y1Castañon, Maria Christina Marques Nogueirahttp://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4723043U6Nascimento, Aparecida Alves dohttp://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4139295E0Novelli, Iara Alveshttp://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4737826Z4http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4272202U5Mendes, Sarah da Silva2017-08-30T12:30:43Z2017-06-012017-08-30T12:30:43Z2017-02-21https://repositorio.ufjf.br/jspui/handle/ufjf/5653Os filhotes e juvenis de quelônios não apresentam anatomicamente características sexuais secundárias visíveis, não sendo possível diferenciar o sexo através da observação da carapaça. Vários autores defendem a análise histológica como a melhor técnica para se realizar a sexagem de filhotes da espécie Caretta caretta. Os objetivos do presente trabalho foram realizar a identificação sexual de filhotes de C. caretta através da morfometria geométrica da carapaça e plastrão e da histomorfologia, além de verificar se há diferença entre as populações dos estados do Espírito Santo e da Bahia com base na morfometria geométrica da carapaça e plastrão. Foram utilizados 204 filhotes natimortos, coletados em diversos ninhos ao longo da praia de Sítio do Conde, Conde, Bahia, e de Regência Augusta, Linhares, Espírito Santo, ambas localizadas no Brasil. Para a análise morfométrica, cada animal teve a carapaça e o plastrão fotografados e os softwares TPSUtil, TPSDig2 e MorphoJ foram utilizados para a realização das análises pertinentes. Posicionados em decúbito dorsal, os espécimes foram ressecados e o plastrão e vísceras foram removidos para permitir a visualização das gônadas e rins, que depois de fotografados foram armazenados em formalina 10% tamponada. Posteriormente foram submetidos à técnica histológica convencional. Verificou-se uma razão sexual favorável às fêmeas. A análise de componentes principais não apontou diferença na carapaça e plastrão de machos e fêmeas das duas localidades. Apenas a análise de função discriminante revelou que há diferença entre a carapaça e plastrão dos espécimes das diferentes localidades. As gônadas estavam localizadas próximas ao hilo renal, com formato filiforme. Nos ovários foi possível observar o córtex constituído por epitélio cúbico simples ou estratificado bem desenvolvido envolvendo a medula desorganizada e rica em matriz intersticial. O córtex dos testículos era composto por um epitélio pavimentoso simples, medula muito bem desenvolvida e com pouca matriz intersticial, observando-se vários túbulos seminíferos. Trabalhos realizados com filhotes de tartaruga cabeçuda e outras espécies de quelônios, utilizando a morfometria geométrica, também demonstraram haver diferenças na carapaça e no plastrão que distinguem o sexo de filhotes recém nascidos. As características histológicas identificadas foram semelhantes às encontradas por outros autores. Outros trabalhos defendem que a análise macroscópica é suficiente para identificar o sexo de filhotes de tartarugas, o que foi demonstrado efetivamente para Dermochelys coriacea e Chelonia mydas, mas não foi efetivo para C. caretta. A morfometria geométrica se mostrou uma ferramenta promissora cuja análise pôde, conforme nosso estudo, corroborar a existência de duas sub-populações que ocorrem no litoral brasileiro.The hatchlings and juvenile turtles have not anatomically visible secondary sex characteristics, so it is not possible to differentiate sex by viewing the carapace. Several authors advocate histological analysis as the best technique for performing sex of the Caretta caretta’ hatchlings. The aims of this study were to identify sex of hatchling C. caretta by geometric morphometrics of carapace and plastron and histomorphology and analyze if are difference between populations from Espirito Santo and Bahia by geometric morphometric of carapace and plastron. 204 stillborn hatchlings were collected in different nests along the Sítio do Conde’ Beach, Conde, Bahia and Regência Augusta’ Beach, Espirito Santo, both located in Brazil. For morphometric analysis each animal had photographed the shell and plaston and we used the software TPSUtil, TPSDig2, and MorphoJ for morphometrics analysis. The specimens were positioned and removed the plastron and some viscera to allow visualization of the kidneys and gonads, photographed after they were stored in 10% buffered formalin. The histological analysis followed the steps of conventional histological technique. Principal Components Analyzes do not reveals difference in carapace and plastron between females and males. Just discriminant function reveals there are differences between two localities. The sex ratio was female bias in both localities. The gonads were located near the renal hilum, with threadlike format. Ovarian cortex was possible to observe a welldeveloped cuboidal epithelium, associated with a disorganized medulla and interstitialrich matrix. The cortex of the testes was composed of a thin layer of simple squamous epithelium, a very well-developed medulla and low interstitial matrix, observing several seminiferous tubules clearly distinguishable. Work done with hatchling loggerhead turtles and other species also showed significant differences in the carapace that distinguish the sex of young turtles. The histological features were similar to those identified by other authors, some argue that the macroscopic analysis is sufficient to identify the sex of hatchlings, which has been shown to effectively Dermochelys coriacea and Chelonia mydas, but was not effective in C. caretta. Hormonal measurements were also satisfactory to sex in order to young C. mydas, but authors disagree on this method to other species. Geometric morphometrics proved to be a promising tool whose analysis could, according to our study, corroborate the existence of two subpopulations that occur in the Brazilian coast.FAPEMIG - Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Minas GeraisporUniversidade Federal de Juiz de Fora (UFJF)Programa de Pós-graduação em EcologiaUFJFBrasilICB – Instituto de Ciências BiológicasCNPQ::CIENCIAS BIOLOGICAS::ECOLOGIADimorfismo sexualMorfologiaMorfometria geométricaTartaruga cabeçudaGeometric morphometricsloggerhead turtleMorphologySexual dimorphismMorfometria geométrica e histologia: ferramentas complementares na estimativa do sexo de filhotes da tartaruga marinha Caretta caretta (Linnaeus, 1758) (Testudines, Cheloniidae) dos estados da Bahia e do Espírito Santoinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/doctoralThesisinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UFJFinstname:Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF)instacron:UFJFTHUMBNAILsarahdasilvamendes.pdf.jpgsarahdasilvamendes.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg1313https://repositorio.ufjf.br/jspui/bitstream/ufjf/5653/4/sarahdasilvamendes.pdf.jpg76abf6cf7035f9ef7ef095ff52910e17MD54LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-82197https://repositorio.ufjf.br/jspui/bitstream/ufjf/5653/1/license.txt000e18a5aee6ca21bb5811ddf55fc37bMD51ORIGINALsarahdasilvamendes.pdfsarahdasilvamendes.pdfapplication/pdf7492360https://repositorio.ufjf.br/jspui/bitstream/ufjf/5653/2/sarahdasilvamendes.pdf52f095813b580138fc87d2e0c9c84430MD52TEXTsarahdasilvamendes.pdf.txtsarahdasilvamendes.pdf.txtExtracted texttext/plain114954https://repositorio.ufjf.br/jspui/bitstream/ufjf/5653/3/sarahdasilvamendes.pdf.txta3fa0761a6d8120c15e23776d9d2ac65MD53ufjf/56532019-06-16 06:49:15.834oai:hermes.cpd.ufjf.br:ufjf/5653TElDRU7vv71BIERFIERJU1RSSUJVSe+/ve+/vU8gTu+/vU8tRVhDTFVTSVZBCgpDb20gYSBhcHJlc2VudGHvv73vv71vIGRlc3RhIGxpY2Vu77+9YSwgdm9j77+9IChvIGF1dG9yIChlcykgb3UgbyB0aXR1bGFyIGRvcyBkaXJlaXRvcyBkZSBhdXRvcikgY29uY2VkZSBhbyBSZXBvc2l077+9cmlvIApJbnN0aXR1Y2lvbmFsIGRhIFVuaXZlcnNpZGFkZSBGZWRlcmFsIGRlIEp1aXogZGUgRm9yYSBvIGRpcmVpdG8gbu+/vW8tZXhjbHVzaXZvIGRlIHJlcHJvZHV6aXIsIHRyYWR1emlyIChjb25mb3JtZSBkZWZpbmlkbyBhYmFpeG8pLCBlL291IGRpc3RyaWJ1aXIgYSBzdWEgcHVibGljYe+/ve+/vW8gKGluY2x1aW5kbyBvIHJlc3VtbykgcG9yIHRvZG8gbyBtdW5kbyBubyBmb3JtYXRvIGltcHJlc3NvIGUgZWxldHLvv71uaWNvIGUgZW0gcXVhbHF1ZXIgbWVpbywgaW5jbHVpbmRvIG9zIGZvcm1hdG9zIO+/vXVkaW8gb3Ugdu+/vWRlby4KClZvY++/vSBjb25jb3JkYSBxdWUgbyBSZXBvc2l077+9cmlvIEluc3RpdHVjaW9uYWwgZGEgVW5pdmVyc2lkYWRlIEZlZGVyYWwgZGUgSnVpeiBkZSBGb3JhIHBvZGUsIHNlbSBhbHRlcmFyIG8gY29udGXvv71kbywgdHJhbnNwb3IgYSBzdWEgcHVibGljYe+/ve+/vW8gcGFyYSBxdWFscXVlciBtZWlvIG91IGZvcm1hdG8gcGFyYSBmaW5zIGRlIHByZXNlcnZh77+977+9by4gVm9j77+9IHRhbWLvv71tIGNvbmNvcmRhIHF1ZSBvIFJlcG9zaXTvv71yaW8gSW5zdGl0dWNpb25hbCBkYSBVbml2ZXJzaWRhZGUgRmVkZXJhbCBkZSBKdWl6IGRlIEZvcmEgcG9kZSBtYW50ZXIgbWFpcyBkZSB1bWEgY++/vXBpYSBkZSBzdWEgcHVibGljYe+/ve+/vW8gcGFyYSBmaW5zIGRlIHNlZ3VyYW7vv71hLCBiYWNrLXVwIGUgcHJlc2VydmHvv73vv71vLiBWb2Pvv70gZGVjbGFyYSBxdWUgYSBzdWEgcHVibGljYe+/ve+/vW8g77+9IG9yaWdpbmFsIGUgcXVlIHZvY++/vSB0ZW0gbyBwb2RlciBkZSBjb25jZWRlciBvcyBkaXJlaXRvcyBjb250aWRvcyBuZXN0YSBsaWNlbu+/vWEuIFZvY++/vSB0YW1i77+9bSBkZWNsYXJhIHF1ZSBvIGRlcO+/vXNpdG8gZGEgc3VhIHB1YmxpY2Hvv73vv71vIG7vv71vLCBxdWUgc2VqYSBkZSBzZXUgY29uaGVjaW1lbnRvLCBpbmZyaW5nZSBkaXJlaXRvcyBhdXRvcmFpcyBkZSBuaW5nde+/vW0uCgpDYXNvIGEgc3VhIHB1YmxpY2Hvv73vv71vIGNvbnRlbmhhIG1hdGVyaWFsIHF1ZSB2b2Pvv70gbu+/vW8gcG9zc3VpIGEgdGl0dWxhcmlkYWRlIGRvcyBkaXJlaXRvcyBhdXRvcmFpcywgdm9j77+9IGRlY2xhcmEgcXVlIG9idGV2ZSBhIHBlcm1pc3Pvv71vIGlycmVzdHJpdGEgZG8gZGV0ZW50b3IgZG9zIGRpcmVpdG9zIGF1dG9yYWlzIHBhcmEgY29uY2VkZXIgYW8gUmVwb3NpdO+/vXJpbyBJbnN0aXR1Y2lvbmFsIGRhIFVuaXZlcnNpZGFkZSBGZWRlcmFsIGRlIEp1aXogZGUgRm9yYSBvcyBkaXJlaXRvcyBhcHJlc2VudGFkb3MgbmVzdGEgbGljZW7vv71hLCBlIHF1ZSBlc3NlIG1hdGVyaWFsIGRlIHByb3ByaWVkYWRlIGRlIHRlcmNlaXJvcyBlc3Tvv70gY2xhcmFtZW50ZSBpZGVudGlmaWNhZG8gZSByZWNvbmhlY2lkbyBubyB0ZXh0byBvdSBubyBjb250Ze+/vWRvIGRhIHB1YmxpY2Hvv73vv71vIG9yYSBkZXBvc2l0YWRhLgoKQ0FTTyBBIFBVQkxJQ0Hvv73vv71PIE9SQSBERVBPU0lUQURBIFRFTkhBIFNJRE8gUkVTVUxUQURPIERFIFVNIFBBVFJPQ++/vU5JTyBPVSBBUE9JTyBERSBVTUEgQUfvv71OQ0lBIERFIEZPTUVOVE8gT1UgT1VUUk8gT1JHQU5JU01PLCBWT0Pvv70gREVDTEFSQSBRVUUgUkVTUEVJVE9VIFRPRE9TIEUgUVVBSVNRVUVSIERJUkVJVE9TIERFIFJFVklT77+9TyBDT01PIFRBTULvv71NIEFTIERFTUFJUyBPQlJJR0Hvv73vv71FUyBFWElHSURBUyBQT1IgQ09OVFJBVE8gT1UgQUNPUkRPLgoKTyBSZXBvc2l077+9cmlvIEluc3RpdHVjaW9uYWwgZGEgVW5pdmVyc2lkYWRlIEZlZGVyYWwgZGUgSnVpeiBkZSBGb3JhIHNlIGNvbXByb21ldGUgYSBpZGVudGlmaWNhciBjbGFyYW1lbnRlIG8gc2V1IG5vbWUgKHMpIG91IG8ocykgbm9tZShzKSBkbyhzKSBkZXRlbnRvcihlcykgZG9zIGRpcmVpdG9zIGF1dG9yYWlzIGRhIHB1YmxpY2Hvv73vv71vLCBlIG7vv71vIGZhcu+/vSBxdWFscXVlciBhbHRlcmHvv73vv71vLCBhbO+/vW0gZGFxdWVsYXMgY29uY2VkaWRhcyBwb3IgZXN0YSBsaWNlbu+/vWEuCg==Repositório InstitucionalPUBhttps://repositorio.ufjf.br/oai/requestopendoar:2019-06-16T09:49:15Repositório Institucional da UFJF - Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF)false
dc.title.pt_BR.fl_str_mv Morfometria geométrica e histologia: ferramentas complementares na estimativa do sexo de filhotes da tartaruga marinha Caretta caretta (Linnaeus, 1758) (Testudines, Cheloniidae) dos estados da Bahia e do Espírito Santo
title Morfometria geométrica e histologia: ferramentas complementares na estimativa do sexo de filhotes da tartaruga marinha Caretta caretta (Linnaeus, 1758) (Testudines, Cheloniidae) dos estados da Bahia e do Espírito Santo
spellingShingle Morfometria geométrica e histologia: ferramentas complementares na estimativa do sexo de filhotes da tartaruga marinha Caretta caretta (Linnaeus, 1758) (Testudines, Cheloniidae) dos estados da Bahia e do Espírito Santo
Mendes, Sarah da Silva
CNPQ::CIENCIAS BIOLOGICAS::ECOLOGIA
Dimorfismo sexual
Morfologia
Morfometria geométrica
Tartaruga cabeçuda
Geometric morphometrics
loggerhead turtle
Morphology
Sexual dimorphism
title_short Morfometria geométrica e histologia: ferramentas complementares na estimativa do sexo de filhotes da tartaruga marinha Caretta caretta (Linnaeus, 1758) (Testudines, Cheloniidae) dos estados da Bahia e do Espírito Santo
title_full Morfometria geométrica e histologia: ferramentas complementares na estimativa do sexo de filhotes da tartaruga marinha Caretta caretta (Linnaeus, 1758) (Testudines, Cheloniidae) dos estados da Bahia e do Espírito Santo
title_fullStr Morfometria geométrica e histologia: ferramentas complementares na estimativa do sexo de filhotes da tartaruga marinha Caretta caretta (Linnaeus, 1758) (Testudines, Cheloniidae) dos estados da Bahia e do Espírito Santo
title_full_unstemmed Morfometria geométrica e histologia: ferramentas complementares na estimativa do sexo de filhotes da tartaruga marinha Caretta caretta (Linnaeus, 1758) (Testudines, Cheloniidae) dos estados da Bahia e do Espírito Santo
title_sort Morfometria geométrica e histologia: ferramentas complementares na estimativa do sexo de filhotes da tartaruga marinha Caretta caretta (Linnaeus, 1758) (Testudines, Cheloniidae) dos estados da Bahia e do Espírito Santo
author Mendes, Sarah da Silva
author_facet Mendes, Sarah da Silva
author_role author
dc.contributor.advisor1.fl_str_mv Sousa, Bernadete Maria de
dc.contributor.advisor1Lattes.fl_str_mv http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4708849Y1
dc.contributor.advisor-co1.fl_str_mv Castañon, Maria Christina Marques Nogueira
dc.contributor.advisor-co1Lattes.fl_str_mv http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4723043U6
dc.contributor.referee1.fl_str_mv Nascimento, Aparecida Alves do
dc.contributor.referee1Lattes.fl_str_mv http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4139295E0
dc.contributor.referee2.fl_str_mv Novelli, Iara Alves
dc.contributor.referee2Lattes.fl_str_mv http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4737826Z4
dc.contributor.authorLattes.fl_str_mv http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4272202U5
dc.contributor.author.fl_str_mv Mendes, Sarah da Silva
contributor_str_mv Sousa, Bernadete Maria de
Castañon, Maria Christina Marques Nogueira
Nascimento, Aparecida Alves do
Novelli, Iara Alves
dc.subject.cnpq.fl_str_mv CNPQ::CIENCIAS BIOLOGICAS::ECOLOGIA
topic CNPQ::CIENCIAS BIOLOGICAS::ECOLOGIA
Dimorfismo sexual
Morfologia
Morfometria geométrica
Tartaruga cabeçuda
Geometric morphometrics
loggerhead turtle
Morphology
Sexual dimorphism
dc.subject.por.fl_str_mv Dimorfismo sexual
Morfologia
Morfometria geométrica
Tartaruga cabeçuda
Geometric morphometrics
loggerhead turtle
Morphology
Sexual dimorphism
description Os filhotes e juvenis de quelônios não apresentam anatomicamente características sexuais secundárias visíveis, não sendo possível diferenciar o sexo através da observação da carapaça. Vários autores defendem a análise histológica como a melhor técnica para se realizar a sexagem de filhotes da espécie Caretta caretta. Os objetivos do presente trabalho foram realizar a identificação sexual de filhotes de C. caretta através da morfometria geométrica da carapaça e plastrão e da histomorfologia, além de verificar se há diferença entre as populações dos estados do Espírito Santo e da Bahia com base na morfometria geométrica da carapaça e plastrão. Foram utilizados 204 filhotes natimortos, coletados em diversos ninhos ao longo da praia de Sítio do Conde, Conde, Bahia, e de Regência Augusta, Linhares, Espírito Santo, ambas localizadas no Brasil. Para a análise morfométrica, cada animal teve a carapaça e o plastrão fotografados e os softwares TPSUtil, TPSDig2 e MorphoJ foram utilizados para a realização das análises pertinentes. Posicionados em decúbito dorsal, os espécimes foram ressecados e o plastrão e vísceras foram removidos para permitir a visualização das gônadas e rins, que depois de fotografados foram armazenados em formalina 10% tamponada. Posteriormente foram submetidos à técnica histológica convencional. Verificou-se uma razão sexual favorável às fêmeas. A análise de componentes principais não apontou diferença na carapaça e plastrão de machos e fêmeas das duas localidades. Apenas a análise de função discriminante revelou que há diferença entre a carapaça e plastrão dos espécimes das diferentes localidades. As gônadas estavam localizadas próximas ao hilo renal, com formato filiforme. Nos ovários foi possível observar o córtex constituído por epitélio cúbico simples ou estratificado bem desenvolvido envolvendo a medula desorganizada e rica em matriz intersticial. O córtex dos testículos era composto por um epitélio pavimentoso simples, medula muito bem desenvolvida e com pouca matriz intersticial, observando-se vários túbulos seminíferos. Trabalhos realizados com filhotes de tartaruga cabeçuda e outras espécies de quelônios, utilizando a morfometria geométrica, também demonstraram haver diferenças na carapaça e no plastrão que distinguem o sexo de filhotes recém nascidos. As características histológicas identificadas foram semelhantes às encontradas por outros autores. Outros trabalhos defendem que a análise macroscópica é suficiente para identificar o sexo de filhotes de tartarugas, o que foi demonstrado efetivamente para Dermochelys coriacea e Chelonia mydas, mas não foi efetivo para C. caretta. A morfometria geométrica se mostrou uma ferramenta promissora cuja análise pôde, conforme nosso estudo, corroborar a existência de duas sub-populações que ocorrem no litoral brasileiro.
publishDate 2017
dc.date.accessioned.fl_str_mv 2017-08-30T12:30:43Z
dc.date.available.fl_str_mv 2017-06-01
2017-08-30T12:30:43Z
dc.date.issued.fl_str_mv 2017-02-21
dc.type.status.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/publishedVersion
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/doctoralThesis
format doctoralThesis
status_str publishedVersion
dc.identifier.uri.fl_str_mv https://repositorio.ufjf.br/jspui/handle/ufjf/5653
url https://repositorio.ufjf.br/jspui/handle/ufjf/5653
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.rights.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/openAccess
eu_rights_str_mv openAccess
dc.publisher.none.fl_str_mv Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF)
dc.publisher.program.fl_str_mv Programa de Pós-graduação em Ecologia
dc.publisher.initials.fl_str_mv UFJF
dc.publisher.country.fl_str_mv Brasil
dc.publisher.department.fl_str_mv ICB – Instituto de Ciências Biológicas
publisher.none.fl_str_mv Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF)
dc.source.none.fl_str_mv reponame:Repositório Institucional da UFJF
instname:Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF)
instacron:UFJF
instname_str Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF)
instacron_str UFJF
institution UFJF
reponame_str Repositório Institucional da UFJF
collection Repositório Institucional da UFJF
bitstream.url.fl_str_mv https://repositorio.ufjf.br/jspui/bitstream/ufjf/5653/4/sarahdasilvamendes.pdf.jpg
https://repositorio.ufjf.br/jspui/bitstream/ufjf/5653/1/license.txt
https://repositorio.ufjf.br/jspui/bitstream/ufjf/5653/2/sarahdasilvamendes.pdf
https://repositorio.ufjf.br/jspui/bitstream/ufjf/5653/3/sarahdasilvamendes.pdf.txt
bitstream.checksum.fl_str_mv 76abf6cf7035f9ef7ef095ff52910e17
000e18a5aee6ca21bb5811ddf55fc37b
52f095813b580138fc87d2e0c9c84430
a3fa0761a6d8120c15e23776d9d2ac65
bitstream.checksumAlgorithm.fl_str_mv MD5
MD5
MD5
MD5
repository.name.fl_str_mv Repositório Institucional da UFJF - Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF)
repository.mail.fl_str_mv
_version_ 1801661363065454592