Lacistema pubescens MART.: perfil fitoquímico e atividades biológicas

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Silva, Josiane Mello da
Data de Publicação: 2011
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFJF
Texto Completo: https://repositorio.ufjf.br/jspui/handle/ufjf/4310
Resumo: Lacistema pubescens Mart. (Lacistemataceae), espécie arbórea e nativa, apresenta-se distribuída em vários estados brasileiros e é conhecida popularmente, conforme a região em que se encontra como espeto-vermelho, canela-vermelha, sabonete e cafezinho. Esse trabalho descreve o estudo fitoquímico e atividade antioxidante, antimicrobiana, leishmanicida, antitumoral, antinociceptiva e anti-inflamatória das folhas de L. pubescens. A atividade antioxidante foi analisada por quatro métodos diferentes e realizada com o extrato bruto metanólico (EBM) e partições em hexano (PHEX), em diclorometano (PDCM), em acetato de atila (PAcOEt) e hidrometanólica (PHM). Pelo método do DPPH, todas as amostras foram efetivas em inibir o radical, particularmente a PHM (CI50 1,8 μg/mL); pelo sistema β-caroteno / ácido linoleico a melhor resposta foi para a PHEX (CI50 22,71 μg/mL); no método do TBA, a amostra que melhor conseguiu inibir a lipoperoxidação foi a PHM e no método para avaliar o poder redutor das amostras, nenhuma amostra foi efetiva. A atividade antimicrobiana com determinação da CIM foi realizada com o EBM e partições diante das cepas Staphylococcus aureus, Pseudomonas aeruginosa, Shigella dysenteriae, Salmonella typhimurium, Escherichia coli, Enterobacter cloacae e Enterococcus faecali. A melhor resposta foi para as partições com valores de CIM de 125 μg/mL, a saber: PDCM para Enterococcus faecalis; PAcOEt bem como PHM para Enterobacter cloacae. A atividade leishmanicida foi verificada em formas promastigotas de Leishmania amazonensis, L. major, L. braziliensis e L. chagasi. A PHEX foi a amostra que apresentou a CI50 mais significativa em comparação ao controle em três das quatro espécies testadas. Para a atividade antitumoral verificada pelo método do MTT, PHEX e PAcOEt foram ativas diante da linhagem HL60 e PDCM, diante da linhagem MCF-7, contudo todas os extratos mostraram-se resistentes para Jurkat. O potencial anti-inflamatório e antinociceptivo de L. pubescens foi investigado in vivo. Três modelos para dor, com mecanismos de modulação distintos, foram utilizados. No teste de contorções abdominais, EBM e todas as partições foram efetivas em suprimir a dor. No teste da formalina, na dor de origem central, PHEX e PDCM foram ativos e na dor inflamatória, mostraram-se ativos os EBM, PHEX e PDCM. No teste da retirada da cauda, as amostras analisadas não alteraram o período de latência. Para avaliar o potencial anti-inflamatório foi utilizado o modelo do edema de orelha. EBM e PHEX administrados oralmente, não foram capazes de diminuir a inflamação, contudo a PHEX administrada topicamente suprimiu o edema em 88%. Triterpenos, flavonoides e esteroides encontrados nas amostras parecem ser os responsáveis pelas atividades encontradas.
id UFJF_0a5698bb0f4b26aa50c69d8978e4cc06
oai_identifier_str oai:hermes.cpd.ufjf.br:ufjf/4310
network_acronym_str UFJF
network_name_str Repositório Institucional da UFJF
repository_id_str
spelling Fontes, Elita Sciohttp://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4794299J7Ribeiro, Antôniahttp://lattes.cnpq.br/Neumann, Elisabethhttp://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4782860E7http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4238405Y6Silva, Josiane Mello da2017-05-13T13:09:16Z2017-05-022017-05-13T13:09:16Z2011-04-01https://repositorio.ufjf.br/jspui/handle/ufjf/4310Lacistema pubescens Mart. (Lacistemataceae), espécie arbórea e nativa, apresenta-se distribuída em vários estados brasileiros e é conhecida popularmente, conforme a região em que se encontra como espeto-vermelho, canela-vermelha, sabonete e cafezinho. Esse trabalho descreve o estudo fitoquímico e atividade antioxidante, antimicrobiana, leishmanicida, antitumoral, antinociceptiva e anti-inflamatória das folhas de L. pubescens. A atividade antioxidante foi analisada por quatro métodos diferentes e realizada com o extrato bruto metanólico (EBM) e partições em hexano (PHEX), em diclorometano (PDCM), em acetato de atila (PAcOEt) e hidrometanólica (PHM). Pelo método do DPPH, todas as amostras foram efetivas em inibir o radical, particularmente a PHM (CI50 1,8 μg/mL); pelo sistema β-caroteno / ácido linoleico a melhor resposta foi para a PHEX (CI50 22,71 μg/mL); no método do TBA, a amostra que melhor conseguiu inibir a lipoperoxidação foi a PHM e no método para avaliar o poder redutor das amostras, nenhuma amostra foi efetiva. A atividade antimicrobiana com determinação da CIM foi realizada com o EBM e partições diante das cepas Staphylococcus aureus, Pseudomonas aeruginosa, Shigella dysenteriae, Salmonella typhimurium, Escherichia coli, Enterobacter cloacae e Enterococcus faecali. A melhor resposta foi para as partições com valores de CIM de 125 μg/mL, a saber: PDCM para Enterococcus faecalis; PAcOEt bem como PHM para Enterobacter cloacae. A atividade leishmanicida foi verificada em formas promastigotas de Leishmania amazonensis, L. major, L. braziliensis e L. chagasi. A PHEX foi a amostra que apresentou a CI50 mais significativa em comparação ao controle em três das quatro espécies testadas. Para a atividade antitumoral verificada pelo método do MTT, PHEX e PAcOEt foram ativas diante da linhagem HL60 e PDCM, diante da linhagem MCF-7, contudo todas os extratos mostraram-se resistentes para Jurkat. O potencial anti-inflamatório e antinociceptivo de L. pubescens foi investigado in vivo. Três modelos para dor, com mecanismos de modulação distintos, foram utilizados. No teste de contorções abdominais, EBM e todas as partições foram efetivas em suprimir a dor. No teste da formalina, na dor de origem central, PHEX e PDCM foram ativos e na dor inflamatória, mostraram-se ativos os EBM, PHEX e PDCM. No teste da retirada da cauda, as amostras analisadas não alteraram o período de latência. Para avaliar o potencial anti-inflamatório foi utilizado o modelo do edema de orelha. EBM e PHEX administrados oralmente, não foram capazes de diminuir a inflamação, contudo a PHEX administrada topicamente suprimiu o edema em 88%. Triterpenos, flavonoides e esteroides encontrados nas amostras parecem ser os responsáveis pelas atividades encontradas.Lacistema pubescens Mart. (Lacistemataceae), an arborea native species, is distributed in several Brazilian states and known popularly as “espeto-vermelho, canela – vermelha, sabonete e cafezinho”. This work describes the phytochemical profile and the antioxidant, antimicrobial, anti-leishmanial, antitumor, anti-inflammatory and antinociceptive activities of the leaves of L. pubescens. The antioxidant activity was evaluated by four different methods and performed with the crude methanol extract (EBM) and the hexane (PHEX), dichloromethane (PDCM), ethyl acetate (PAcOEt) and hydromethanolic (PHM) partitions. By the DPPH method, all samples were effective in inhibiting the radical, particularly PHM (IC50 1.8 μg /ml), by the β-carotene/linoleic acid system, the best answer was shown for PHEX (IC50 22.71 μg/ml), by the TBA method, the sample that best managed to inhibit lipid peroxidation was the PHM and when evaluated for the reducing power, the samples showed no activity. The antimicrobial activity, used to determine the MIC was performed with the EBM and partitions on the strains Staphylococcus aureus, Pseudomonas aeruginosa, Shigella dysenteriae, Salmonella typhimurium, Escherichia coli, Enterobacter cloacae and Enterococcus faecalis. The best response was for the partitions with MIC values of 125 μg/mL, as follows: PDCM for Enterococcus faecalis; PAcoEt for PHM and Enterobacter cloacae. The leishmanicidal activity was observed in promastigotes of Leishmania amazonensis, L. major, L. braziliensis and L. chagasi. PHEX was the sample that showed the most significant IC50 among the four species tested. For the antitumor activity observed by MTT method, PHEX and PAcOEt were active for HL60 and PDCM for MCF-7 tumor cell lines. On the other hand, all extracts were resistant to Jurkat. The antinociceptive and anti-inflammatory potential of L. pubescens were investigated in vivo. Three models for pain, with different modulation mechanisms were used. In the writhing test, EBM and all partitions were effective in suppressing pain. In the formalin test, on central origin pain, PHEX and PDCM were active and on inflammatory pain, EBM, PHEX and PDCM were active. In the tail flick test, the samples did not alter the latency period. To assess the anti-inflammatory activity, the ear edema model was used. EBM and PHEX when administered orally were not capable to reduce inflammation, but PHEX, administered topically, suppressed the edema by 88%. Major compounds like triterpenes, flavonoids and sterols found in the samples could be responsible for the activities found for L. pubescens.CAPES - Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível SuperiorporUniversidade Federal de Juiz de Fora (UFJF)Programa de Pós-graduação em Ciências Biológicas: Imunologia e Doenças Infecto-Parasitárias/Genética e BiotecnologiaUFJFBrasilICB – Instituto de Ciências BiológicasCNPQ::CIENCIAS BIOLOGICASLacistema pubescensInflamaçãoDorAntitumoralLeishmanicidaAntioxidanteAntimicrobianoLacistema pubescensInflammationPainAntitumorLeishmanicidalAntioxidantAntimicrobialLacistema pubescens MART.: perfil fitoquímico e atividades biológicasinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UFJFinstname:Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF)instacron:UFJFTHUMBNAILjosianemellosdasilva.pdf.jpgjosianemellosdasilva.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg1240https://repositorio.ufjf.br/jspui/bitstream/ufjf/4310/4/josianemellosdasilva.pdf.jpgd313ff37713af48ab11c6d8270ffb16eMD54ORIGINALjosianemellosdasilva.pdfjosianemellosdasilva.pdfapplication/pdf1506702https://repositorio.ufjf.br/jspui/bitstream/ufjf/4310/1/josianemellosdasilva.pdf3a2c29162f7b397a1ea2e3562ccf7a81MD51LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-82197https://repositorio.ufjf.br/jspui/bitstream/ufjf/4310/2/license.txt000e18a5aee6ca21bb5811ddf55fc37bMD52TEXTjosianemellosdasilva.pdf.txtjosianemellosdasilva.pdf.txtExtracted texttext/plain196880https://repositorio.ufjf.br/jspui/bitstream/ufjf/4310/3/josianemellosdasilva.pdf.txtd90a27f6fbb404933652bb1f03f69c34MD53ufjf/43102019-06-16 03:44:15.718oai:hermes.cpd.ufjf.br:ufjf/4310TElDRU7vv71BIERFIERJU1RSSUJVSe+/ve+/vU8gTu+/vU8tRVhDTFVTSVZBCgpDb20gYSBhcHJlc2VudGHvv73vv71vIGRlc3RhIGxpY2Vu77+9YSwgdm9j77+9IChvIGF1dG9yIChlcykgb3UgbyB0aXR1bGFyIGRvcyBkaXJlaXRvcyBkZSBhdXRvcikgY29uY2VkZSBhbyBSZXBvc2l077+9cmlvIApJbnN0aXR1Y2lvbmFsIGRhIFVuaXZlcnNpZGFkZSBGZWRlcmFsIGRlIEp1aXogZGUgRm9yYSBvIGRpcmVpdG8gbu+/vW8tZXhjbHVzaXZvIGRlIHJlcHJvZHV6aXIsIHRyYWR1emlyIChjb25mb3JtZSBkZWZpbmlkbyBhYmFpeG8pLCBlL291IGRpc3RyaWJ1aXIgYSBzdWEgcHVibGljYe+/ve+/vW8gKGluY2x1aW5kbyBvIHJlc3VtbykgcG9yIHRvZG8gbyBtdW5kbyBubyBmb3JtYXRvIGltcHJlc3NvIGUgZWxldHLvv71uaWNvIGUgZW0gcXVhbHF1ZXIgbWVpbywgaW5jbHVpbmRvIG9zIGZvcm1hdG9zIO+/vXVkaW8gb3Ugdu+/vWRlby4KClZvY++/vSBjb25jb3JkYSBxdWUgbyBSZXBvc2l077+9cmlvIEluc3RpdHVjaW9uYWwgZGEgVW5pdmVyc2lkYWRlIEZlZGVyYWwgZGUgSnVpeiBkZSBGb3JhIHBvZGUsIHNlbSBhbHRlcmFyIG8gY29udGXvv71kbywgdHJhbnNwb3IgYSBzdWEgcHVibGljYe+/ve+/vW8gcGFyYSBxdWFscXVlciBtZWlvIG91IGZvcm1hdG8gcGFyYSBmaW5zIGRlIHByZXNlcnZh77+977+9by4gVm9j77+9IHRhbWLvv71tIGNvbmNvcmRhIHF1ZSBvIFJlcG9zaXTvv71yaW8gSW5zdGl0dWNpb25hbCBkYSBVbml2ZXJzaWRhZGUgRmVkZXJhbCBkZSBKdWl6IGRlIEZvcmEgcG9kZSBtYW50ZXIgbWFpcyBkZSB1bWEgY++/vXBpYSBkZSBzdWEgcHVibGljYe+/ve+/vW8gcGFyYSBmaW5zIGRlIHNlZ3VyYW7vv71hLCBiYWNrLXVwIGUgcHJlc2VydmHvv73vv71vLiBWb2Pvv70gZGVjbGFyYSBxdWUgYSBzdWEgcHVibGljYe+/ve+/vW8g77+9IG9yaWdpbmFsIGUgcXVlIHZvY++/vSB0ZW0gbyBwb2RlciBkZSBjb25jZWRlciBvcyBkaXJlaXRvcyBjb250aWRvcyBuZXN0YSBsaWNlbu+/vWEuIFZvY++/vSB0YW1i77+9bSBkZWNsYXJhIHF1ZSBvIGRlcO+/vXNpdG8gZGEgc3VhIHB1YmxpY2Hvv73vv71vIG7vv71vLCBxdWUgc2VqYSBkZSBzZXUgY29uaGVjaW1lbnRvLCBpbmZyaW5nZSBkaXJlaXRvcyBhdXRvcmFpcyBkZSBuaW5nde+/vW0uCgpDYXNvIGEgc3VhIHB1YmxpY2Hvv73vv71vIGNvbnRlbmhhIG1hdGVyaWFsIHF1ZSB2b2Pvv70gbu+/vW8gcG9zc3VpIGEgdGl0dWxhcmlkYWRlIGRvcyBkaXJlaXRvcyBhdXRvcmFpcywgdm9j77+9IGRlY2xhcmEgcXVlIG9idGV2ZSBhIHBlcm1pc3Pvv71vIGlycmVzdHJpdGEgZG8gZGV0ZW50b3IgZG9zIGRpcmVpdG9zIGF1dG9yYWlzIHBhcmEgY29uY2VkZXIgYW8gUmVwb3NpdO+/vXJpbyBJbnN0aXR1Y2lvbmFsIGRhIFVuaXZlcnNpZGFkZSBGZWRlcmFsIGRlIEp1aXogZGUgRm9yYSBvcyBkaXJlaXRvcyBhcHJlc2VudGFkb3MgbmVzdGEgbGljZW7vv71hLCBlIHF1ZSBlc3NlIG1hdGVyaWFsIGRlIHByb3ByaWVkYWRlIGRlIHRlcmNlaXJvcyBlc3Tvv70gY2xhcmFtZW50ZSBpZGVudGlmaWNhZG8gZSByZWNvbmhlY2lkbyBubyB0ZXh0byBvdSBubyBjb250Ze+/vWRvIGRhIHB1YmxpY2Hvv73vv71vIG9yYSBkZXBvc2l0YWRhLgoKQ0FTTyBBIFBVQkxJQ0Hvv73vv71PIE9SQSBERVBPU0lUQURBIFRFTkhBIFNJRE8gUkVTVUxUQURPIERFIFVNIFBBVFJPQ++/vU5JTyBPVSBBUE9JTyBERSBVTUEgQUfvv71OQ0lBIERFIEZPTUVOVE8gT1UgT1VUUk8gT1JHQU5JU01PLCBWT0Pvv70gREVDTEFSQSBRVUUgUkVTUEVJVE9VIFRPRE9TIEUgUVVBSVNRVUVSIERJUkVJVE9TIERFIFJFVklT77+9TyBDT01PIFRBTULvv71NIEFTIERFTUFJUyBPQlJJR0Hvv73vv71FUyBFWElHSURBUyBQT1IgQ09OVFJBVE8gT1UgQUNPUkRPLgoKTyBSZXBvc2l077+9cmlvIEluc3RpdHVjaW9uYWwgZGEgVW5pdmVyc2lkYWRlIEZlZGVyYWwgZGUgSnVpeiBkZSBGb3JhIHNlIGNvbXByb21ldGUgYSBpZGVudGlmaWNhciBjbGFyYW1lbnRlIG8gc2V1IG5vbWUgKHMpIG91IG8ocykgbm9tZShzKSBkbyhzKSBkZXRlbnRvcihlcykgZG9zIGRpcmVpdG9zIGF1dG9yYWlzIGRhIHB1YmxpY2Hvv73vv71vLCBlIG7vv71vIGZhcu+/vSBxdWFscXVlciBhbHRlcmHvv73vv71vLCBhbO+/vW0gZGFxdWVsYXMgY29uY2VkaWRhcyBwb3IgZXN0YSBsaWNlbu+/vWEuCg==Repositório InstitucionalPUBhttps://repositorio.ufjf.br/oai/requestopendoar:2019-06-16T06:44:15Repositório Institucional da UFJF - Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF)false
dc.title.pt_BR.fl_str_mv Lacistema pubescens MART.: perfil fitoquímico e atividades biológicas
title Lacistema pubescens MART.: perfil fitoquímico e atividades biológicas
spellingShingle Lacistema pubescens MART.: perfil fitoquímico e atividades biológicas
Silva, Josiane Mello da
CNPQ::CIENCIAS BIOLOGICAS
Lacistema pubescens
Inflamação
Dor
Antitumoral
Leishmanicida
Antioxidante
Antimicrobiano
Lacistema pubescens
Inflammation
Pain
Antitumor
Leishmanicidal
Antioxidant
Antimicrobial
title_short Lacistema pubescens MART.: perfil fitoquímico e atividades biológicas
title_full Lacistema pubescens MART.: perfil fitoquímico e atividades biológicas
title_fullStr Lacistema pubescens MART.: perfil fitoquímico e atividades biológicas
title_full_unstemmed Lacistema pubescens MART.: perfil fitoquímico e atividades biológicas
title_sort Lacistema pubescens MART.: perfil fitoquímico e atividades biológicas
author Silva, Josiane Mello da
author_facet Silva, Josiane Mello da
author_role author
dc.contributor.advisor1.fl_str_mv Fontes, Elita Scio
dc.contributor.advisor1Lattes.fl_str_mv http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4794299J7
dc.contributor.referee1.fl_str_mv Ribeiro, Antônia
dc.contributor.referee1Lattes.fl_str_mv http://lattes.cnpq.br/
dc.contributor.referee2.fl_str_mv Neumann, Elisabeth
dc.contributor.referee2Lattes.fl_str_mv http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4782860E7
dc.contributor.authorLattes.fl_str_mv http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4238405Y6
dc.contributor.author.fl_str_mv Silva, Josiane Mello da
contributor_str_mv Fontes, Elita Scio
Ribeiro, Antônia
Neumann, Elisabeth
dc.subject.cnpq.fl_str_mv CNPQ::CIENCIAS BIOLOGICAS
topic CNPQ::CIENCIAS BIOLOGICAS
Lacistema pubescens
Inflamação
Dor
Antitumoral
Leishmanicida
Antioxidante
Antimicrobiano
Lacistema pubescens
Inflammation
Pain
Antitumor
Leishmanicidal
Antioxidant
Antimicrobial
dc.subject.por.fl_str_mv Lacistema pubescens
Inflamação
Dor
Antitumoral
Leishmanicida
Antioxidante
Antimicrobiano
Lacistema pubescens
Inflammation
Pain
Antitumor
Leishmanicidal
Antioxidant
Antimicrobial
description Lacistema pubescens Mart. (Lacistemataceae), espécie arbórea e nativa, apresenta-se distribuída em vários estados brasileiros e é conhecida popularmente, conforme a região em que se encontra como espeto-vermelho, canela-vermelha, sabonete e cafezinho. Esse trabalho descreve o estudo fitoquímico e atividade antioxidante, antimicrobiana, leishmanicida, antitumoral, antinociceptiva e anti-inflamatória das folhas de L. pubescens. A atividade antioxidante foi analisada por quatro métodos diferentes e realizada com o extrato bruto metanólico (EBM) e partições em hexano (PHEX), em diclorometano (PDCM), em acetato de atila (PAcOEt) e hidrometanólica (PHM). Pelo método do DPPH, todas as amostras foram efetivas em inibir o radical, particularmente a PHM (CI50 1,8 μg/mL); pelo sistema β-caroteno / ácido linoleico a melhor resposta foi para a PHEX (CI50 22,71 μg/mL); no método do TBA, a amostra que melhor conseguiu inibir a lipoperoxidação foi a PHM e no método para avaliar o poder redutor das amostras, nenhuma amostra foi efetiva. A atividade antimicrobiana com determinação da CIM foi realizada com o EBM e partições diante das cepas Staphylococcus aureus, Pseudomonas aeruginosa, Shigella dysenteriae, Salmonella typhimurium, Escherichia coli, Enterobacter cloacae e Enterococcus faecali. A melhor resposta foi para as partições com valores de CIM de 125 μg/mL, a saber: PDCM para Enterococcus faecalis; PAcOEt bem como PHM para Enterobacter cloacae. A atividade leishmanicida foi verificada em formas promastigotas de Leishmania amazonensis, L. major, L. braziliensis e L. chagasi. A PHEX foi a amostra que apresentou a CI50 mais significativa em comparação ao controle em três das quatro espécies testadas. Para a atividade antitumoral verificada pelo método do MTT, PHEX e PAcOEt foram ativas diante da linhagem HL60 e PDCM, diante da linhagem MCF-7, contudo todas os extratos mostraram-se resistentes para Jurkat. O potencial anti-inflamatório e antinociceptivo de L. pubescens foi investigado in vivo. Três modelos para dor, com mecanismos de modulação distintos, foram utilizados. No teste de contorções abdominais, EBM e todas as partições foram efetivas em suprimir a dor. No teste da formalina, na dor de origem central, PHEX e PDCM foram ativos e na dor inflamatória, mostraram-se ativos os EBM, PHEX e PDCM. No teste da retirada da cauda, as amostras analisadas não alteraram o período de latência. Para avaliar o potencial anti-inflamatório foi utilizado o modelo do edema de orelha. EBM e PHEX administrados oralmente, não foram capazes de diminuir a inflamação, contudo a PHEX administrada topicamente suprimiu o edema em 88%. Triterpenos, flavonoides e esteroides encontrados nas amostras parecem ser os responsáveis pelas atividades encontradas.
publishDate 2011
dc.date.issued.fl_str_mv 2011-04-01
dc.date.accessioned.fl_str_mv 2017-05-13T13:09:16Z
dc.date.available.fl_str_mv 2017-05-02
2017-05-13T13:09:16Z
dc.type.status.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/publishedVersion
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/masterThesis
format masterThesis
status_str publishedVersion
dc.identifier.uri.fl_str_mv https://repositorio.ufjf.br/jspui/handle/ufjf/4310
url https://repositorio.ufjf.br/jspui/handle/ufjf/4310
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.rights.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/openAccess
eu_rights_str_mv openAccess
dc.publisher.none.fl_str_mv Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF)
dc.publisher.program.fl_str_mv Programa de Pós-graduação em Ciências Biológicas: Imunologia e Doenças Infecto-Parasitárias/Genética e Biotecnologia
dc.publisher.initials.fl_str_mv UFJF
dc.publisher.country.fl_str_mv Brasil
dc.publisher.department.fl_str_mv ICB – Instituto de Ciências Biológicas
publisher.none.fl_str_mv Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF)
dc.source.none.fl_str_mv reponame:Repositório Institucional da UFJF
instname:Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF)
instacron:UFJF
instname_str Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF)
instacron_str UFJF
institution UFJF
reponame_str Repositório Institucional da UFJF
collection Repositório Institucional da UFJF
bitstream.url.fl_str_mv https://repositorio.ufjf.br/jspui/bitstream/ufjf/4310/4/josianemellosdasilva.pdf.jpg
https://repositorio.ufjf.br/jspui/bitstream/ufjf/4310/1/josianemellosdasilva.pdf
https://repositorio.ufjf.br/jspui/bitstream/ufjf/4310/2/license.txt
https://repositorio.ufjf.br/jspui/bitstream/ufjf/4310/3/josianemellosdasilva.pdf.txt
bitstream.checksum.fl_str_mv d313ff37713af48ab11c6d8270ffb16e
3a2c29162f7b397a1ea2e3562ccf7a81
000e18a5aee6ca21bb5811ddf55fc37b
d90a27f6fbb404933652bb1f03f69c34
bitstream.checksumAlgorithm.fl_str_mv MD5
MD5
MD5
MD5
repository.name.fl_str_mv Repositório Institucional da UFJF - Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF)
repository.mail.fl_str_mv
_version_ 1801661411562094592