Avaliação do microclima e pressão de interface como fatores de risco de lesão por pressão: aplicabilidade clínica

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Martins, Anita Fernanda Magalhães
Data de Publicação: 2023
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFJF
Texto Completo: https://repositorio.ufjf.br/jspui/handle/ufjf/16267
Resumo: Introdução: a aplicação constante e prolongada de pressão sobre áreas de proeminências ósseas, desencadeia diversas reações fisiológicas que levam ao surgimento das lesões. No entanto, existem outros fatores externos que podem acelerar esse processo, como o microclima e a pressão de interface. Por serem variáveis externas, esses fatores podem ser facilmente controlados e mudados, uma vez que são conhecidos e observados, o que favorece a prevenção e lesões por pressão. Objetivo: avaliar as características de microclima, que incluem temperatura, umidade e oleosidade da pele, além da pressão de interface, nas regiões corporais consideradas de risco ao desenvolvimento de lesões por pressão em pacientes com mobilidade restrita. Método: Trata-se estudo transversal, analítico e, realizado com pacientes adultos, com restrição de mobilidade e internados em hospital universitário de Minas Gerais. Os dados foram coletados por meio de instrumento estruturado, que contempla informações sociodemográficas, exame físico, hábitos de vida, história de saúde atual e pregressa, características da pele e medidas preventivas. Os dados foram coletados de setembro de 2022 a fevereiro de 2023, e analisados por meio de estatística descritiva e inferencial. Foram excluídos pacientes em precaução de contato e/ou por aerossol. Os dados foram analisados por meio de programa estatísticos, Statistical Package for the Social Sciences (SPSS) versão 25, trial. Para descrever o perfil da amostra foram elaboradas tabelas de frequência com as variáveis sociodemográficas. A Escala de Braden foi utilizada como parâmetro de mensuração de risco, conforme protocolo institucional. Os dados analisados por meio do teste x² e teste T para as variáveis quantitativas. Resultados: O tempo médio para coleta de dados e uso do dispositivo foi de 25 minutos. A maioria dos participantes era do sexo feminino (57,5%), raça branca (55%), com baixa escolaridade (57,5%) e idade média de 59 anos. A presença de comorbidades foi encontrada em 87,5% dos pacientes. Os diagnósticos nutricionais de baixo peso ou eutrófico somaram 72,5%. A incontinência, com necessidade de uso de fralda foi predominante, aparecendo em 70% dos pacientes. O tabagismo pregresso ou atual se destacou, sendo relatado por 75% dos participantes. As áreas corporais que apresentaram maior pressão de interface foram calcâneas e sacrais, com valores de pressão média de: 62 mmHg e 39,9 mmHg, respectivamente. Conclusão: o sensor de umidade e oleosidade da pele é de simples aplicação e sua utilização demonstrou-se clara e de fácil manuseio. A temperatura foi facilmente aferida, uma vez que se utiliza termômetro infravermelho de uso já dominado pela equipe. O sensor de interface, embora seja instrumento menos usual, demonstrou-se factível em ambiente clínico desde que a equipe esteja bem treinada. Além disso, é possível identificar o valor da pressão exercida no tecido cutâneo correspondente ao risco de ocorrência de lesão por pressão.
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Objetivo: avaliar as características de microclima, que incluem temperatura, umidade e oleosidade da pele, além da pressão de interface, nas regiões corporais consideradas de risco ao desenvolvimento de lesões por pressão em pacientes com mobilidade restrita. Método: Trata-se estudo transversal, analítico e, realizado com pacientes adultos, com restrição de mobilidade e internados em hospital universitário de Minas Gerais. Os dados foram coletados por meio de instrumento estruturado, que contempla informações sociodemográficas, exame físico, hábitos de vida, história de saúde atual e pregressa, características da pele e medidas preventivas. Os dados foram coletados de setembro de 2022 a fevereiro de 2023, e analisados por meio de estatística descritiva e inferencial. Foram excluídos pacientes em precaução de contato e/ou por aerossol. Os dados foram analisados por meio de programa estatísticos, Statistical Package for the Social Sciences (SPSS) versão 25, trial. Para descrever o perfil da amostra foram elaboradas tabelas de frequência com as variáveis sociodemográficas. A Escala de Braden foi utilizada como parâmetro de mensuração de risco, conforme protocolo institucional. Os dados analisados por meio do teste x² e teste T para as variáveis quantitativas. Resultados: O tempo médio para coleta de dados e uso do dispositivo foi de 25 minutos. A maioria dos participantes era do sexo feminino (57,5%), raça branca (55%), com baixa escolaridade (57,5%) e idade média de 59 anos. A presença de comorbidades foi encontrada em 87,5% dos pacientes. Os diagnósticos nutricionais de baixo peso ou eutrófico somaram 72,5%. A incontinência, com necessidade de uso de fralda foi predominante, aparecendo em 70% dos pacientes. O tabagismo pregresso ou atual se destacou, sendo relatado por 75% dos participantes. As áreas corporais que apresentaram maior pressão de interface foram calcâneas e sacrais, com valores de pressão média de: 62 mmHg e 39,9 mmHg, respectivamente. Conclusão: o sensor de umidade e oleosidade da pele é de simples aplicação e sua utilização demonstrou-se clara e de fácil manuseio. A temperatura foi facilmente aferida, uma vez que se utiliza termômetro infravermelho de uso já dominado pela equipe. O sensor de interface, embora seja instrumento menos usual, demonstrou-se factível em ambiente clínico desde que a equipe esteja bem treinada. Além disso, é possível identificar o valor da pressão exercida no tecido cutâneo correspondente ao risco de ocorrência de lesão por pressão.Introduction: The constant and prolonged application of pressure on areas of bony prominences triggers various physiological reactions that lead to the appearance of lesions. However, there are other external factors that can accelerate this process, such as microclimate and interface pressure. As they are external variables, these factors can be easily controlled and changed once they are known and observed, which favors the prevention of pressure injuries. Objective: To evaluate the microclimate characteristics, which include temperature, humidity, and skin oiliness, as well as interface pressure, in body regions considered to be at risk of developing pressure injuries in patients with restricted mobility. Method: This is a cross-sectional, analytical study of adult patients with restricted mobility admitted to a university hospital in Minas Gerais. Data was collected using a structured instrument which included sociodemographic information, physical examination, lifestyle habits, current and past health history, skin characteristics and preventive measures. Data was collected from September 2022 to February 2023 and analyzed using descriptive and inferential statistics. Patients on contact and/or aerosol precautions were excluded. The data was analyzed using the Statistical Package for the Social Sciences (SPSS) version 25, trial. To describe the profile of the sample, frequency tables were drawn up with the sociodemographic variables. The Braden Scale was used as a parameter for measuring risk, in accordance with the institutional protocol. The data was analyzed using the x² test and the T-test for the quantitative variables. Results: The average time for data collection and use of the device was 25 minutes. The majority of participants were female (57.5%), white (55%), with low levels of education (57.5%) and an average age of 59. The presence of comorbidities was found in 87.5% of the patients. The nutritional diagnoses of underweight or eutrophic amounted to 72.5%. Incontinence with the need to use a diaper was predominant, appearing in 70% of the patients. Previous or current smoking stood out, reported by 75% of the participants. The body areas with the highest interface pressure were the calcaneus and sacrum, with average pressure values of: 62 mmHg and 39.9 mmHg, respectively. Conclusion: The skin moisture and oil sensor is simple to apply and its use proved to be clear and easy to handle. Temperature was easily measured, as the team used an infrared thermometer that they had already mastered. Although the interface sensor is a less common instrument, it proved to be feasible in a clinical environment, provided the team is well trained. In addition, it is possible to identify the value of the pressure exerted on the skin tissue corresponding to the risk of injury.porUniversidade Federal de Juiz de Fora (UFJF)Programa de Pós-graduação em EnfermagemUFJFBrasilFaculdade de EnfermagemAttribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazilhttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/info:eu-repo/semantics/openAccessCNPQ::CIENCIAS DA SAUDE::ENFERMAGEMLesão por pressãoPrevençãoEquipamentos e provisõesMicroclimaFatores de riscoCuidados de enfermagemPressure injuryDisease preventionEquipment and suppliesMicroclimateRisk factorsNursing careAvaliação do microclima e pressão de interface como fatores de risco de lesão por pressão: aplicabilidade clínicaEvaluation of microclimate and interface pressure as risk factors for PUs: clinical applicabilityinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisreponame:Repositório Institucional da UFJFinstname:Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF)instacron:UFJFCC-LICENSElicense_rdflicense_rdfapplication/rdf+xml; charset=utf-8811https://repositorio.ufjf.br/jspui/bitstream/ufjf/16267/2/license_rdfe39d27027a6cc9cb039ad269a5db8e34MD52ORIGINALanitafernandamagalhaesmartins.pdfanitafernandamagalhaesmartins.pdfapplication/pdf1401659https://repositorio.ufjf.br/jspui/bitstream/ufjf/16267/1/anitafernandamagalhaesmartins.pdffb5b90616823bbd39fcb5c5dd7b0cad3MD51LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-81748https://repositorio.ufjf.br/jspui/bitstream/ufjf/16267/3/license.txt8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33MD53TEXTanitafernandamagalhaesmartins.pdf.txtanitafernandamagalhaesmartins.pdf.txtExtracted texttext/plain116940https://repositorio.ufjf.br/jspui/bitstream/ufjf/16267/4/anitafernandamagalhaesmartins.pdf.txt58bdf350c48da4133362f0684d51f88aMD54THUMBNAILanitafernandamagalhaesmartins.pdf.jpganitafernandamagalhaesmartins.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg1263https://repositorio.ufjf.br/jspui/bitstream/ufjf/16267/5/anitafernandamagalhaesmartins.pdf.jpgf0bd667044a58d6ad804c7f5a121f703MD55ufjf/162672023-12-05 04:04:36.968oai:hermes.cpd.ufjf.br:ufjf/16267Tk9URTogUExBQ0UgWU9VUiBPV04gTElDRU5TRSBIRVJFClRoaXMgc2FtcGxlIGxpY2Vuc2UgaXMgcHJvdmlkZWQgZm9yIGluZm9ybWF0aW9uYWwgcHVycG9zZXMgb25seS4KCk5PTi1FWENMVVNJVkUgRElTVFJJQlVUSU9OIExJQ0VOU0UKCkJ5IHNpZ25pbmcgYW5kIHN1Ym1pdHRpbmcgdGhpcyBsaWNlbnNlLCB5b3UgKHRoZSBhdXRob3Iocykgb3IgY29weXJpZ2h0Cm93bmVyKSBncmFudHMgdG8gRFNwYWNlIFVuaXZlcnNpdHkgKERTVSkgdGhlIG5vbi1leGNsdXNpdmUgcmlnaHQgdG8gcmVwcm9kdWNlLAp0cmFuc2xhdGUgKGFzIGRlZmluZWQgYmVsb3cpLCBhbmQvb3IgZGlzdHJpYnV0ZSB5b3VyIHN1Ym1pc3Npb24gKGluY2x1ZGluZwp0aGUgYWJzdHJhY3QpIHdvcmxkd2lkZSBpbiBwcmludCBhbmQgZWxlY3Ryb25pYyBmb3JtYXQgYW5kIGluIGFueSBtZWRpdW0sCmluY2x1ZGluZyBidXQgbm90IGxpbWl0ZWQgdG8gYXVkaW8gb3IgdmlkZW8uCgpZb3UgYWdyZWUgdGhhdCBEU1UgbWF5LCB3aXRob3V0IGNoYW5naW5nIHRoZSBjb250ZW50LCB0cmFuc2xhdGUgdGhlCnN1Ym1pc3Npb24gdG8gYW55IG1lZGl1bSBvciBmb3JtYXQgZm9yIHRoZSBwdXJwb3NlIG9mIHByZXNlcnZhdGlvbi4KCllvdSBhbHNvIGFncmVlIHRoYXQgRFNVIG1heSBrZWVwIG1vcmUgdGhhbiBvbmUgY29weSBvZiB0aGlzIHN1Ym1pc3Npb24gZm9yCnB1cnBvc2VzIG9mIHNlY3VyaXR5LCBiYWNrLXVwIGFuZCBwcmVzZXJ2YXRpb24uCgpZb3UgcmVwcmVzZW50IHRoYXQgdGhlIHN1Ym1pc3Npb24gaXMgeW91ciBvcmlnaW5hbCB3b3JrLCBhbmQgdGhhdCB5b3UgaGF2ZQp0aGUgcmlnaHQgdG8gZ3JhbnQgdGhlIHJpZ2h0cyBjb250YWluZWQgaW4gdGhpcyBsaWNlbnNlLiBZb3UgYWxzbyByZXByZXNlbnQKdGhhdCB5b3VyIHN1Ym1pc3Npb24gZG9lcyBub3QsIHRvIHRoZSBiZXN0IG9mIHlvdXIga25vd2xlZGdlLCBpbmZyaW5nZSB1cG9uCmFueW9uZSdzIGNvcHlyaWdodC4KCklmIHRoZSBzdWJtaXNzaW9uIGNvbnRhaW5zIG1hdGVyaWFsIGZvciB3aGljaCB5b3UgZG8gbm90IGhvbGQgY29weXJpZ2h0LAp5b3UgcmVwcmVzZW50IHRoYXQgeW91IGhhdmUgb2J0YWluZWQgdGhlIHVucmVzdHJpY3RlZCBwZXJtaXNzaW9uIG9mIHRoZQpjb3B5cmlnaHQgb3duZXIgdG8gZ3JhbnQgRFNVIHRoZSByaWdodHMgcmVxdWlyZWQgYnkgdGhpcyBsaWNlbnNlLCBhbmQgdGhhdApzdWNoIHRoaXJkLXBhcnR5IG93bmVkIG1hdGVyaWFsIGlzIGNsZWFybHkgaWRlbnRpZmllZCBhbmQgYWNrbm93bGVkZ2VkCndpdGhpbiB0aGUgdGV4dCBvciBjb250ZW50IG9mIHRoZSBzdWJtaXNzaW9uLgoKSUYgVEhFIFNVQk1JU1NJT04gSVMgQkFTRUQgVVBPTiBXT1JLIFRIQVQgSEFTIEJFRU4gU1BPTlNPUkVEIE9SIFNVUFBPUlRFRApCWSBBTiBBR0VOQ1kgT1IgT1JHQU5JWkFUSU9OIE9USEVSIFRIQU4gRFNVLCBZT1UgUkVQUkVTRU5UIFRIQVQgWU9VIEhBVkUKRlVMRklMTEVEIEFOWSBSSUdIVCBPRiBSRVZJRVcgT1IgT1RIRVIgT0JMSUdBVElPTlMgUkVRVUlSRUQgQlkgU1VDSApDT05UUkFDVCBPUiBBR1JFRU1FTlQuCgpEU1Ugd2lsbCBjbGVhcmx5IGlkZW50aWZ5IHlvdXIgbmFtZShzKSBhcyB0aGUgYXV0aG9yKHMpIG9yIG93bmVyKHMpIG9mIHRoZQpzdWJtaXNzaW9uLCBhbmQgd2lsbCBub3QgbWFrZSBhbnkgYWx0ZXJhdGlvbiwgb3RoZXIgdGhhbiBhcyBhbGxvd2VkIGJ5IHRoaXMKbGljZW5zZSwgdG8geW91ciBzdWJtaXNzaW9uLgo=Repositório InstitucionalPUBhttps://repositorio.ufjf.br/oai/requestopendoar:2023-12-05T06:04:36Repositório Institucional da UFJF - Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF)false
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