Corpo e gênero em questão: (r)existências femininas nos espaços de educação

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Vasconcellos, Letícia Araujo da Silva
Data de Publicação: 2021
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFJF
Texto Completo: https://repositorio.ufjf.br/jspui/handle/ufjf/14160
Resumo: Vivemos em uma sociedade onde os corpos femininos são desvalorizados e inferiorizados em relação aos corpos masculinos, e isso, infelizmente, também se encontra presente no campo da Educação, através da reprodução de ideias e comportamentos machistas. Essas atitudes acabam causando o silenciamento dos corpos das mulheres, os tornando cada vez mais coagidos, subordinados, passivos e, consequentemente, ao incorporar alguns desses comportamentos, estes corpos também se tornam reprodutores das desigualdades de gênero. Diante disso, percebemos o quanto ainda se faz necessário discutir sobre como é ser mulher na sociedade em que vivemos, sobre as opressões que sofremos no dia a dia, sobre o quanto estamos cercadas de preconceitos e marcadas por estereótipos corporais, e o quanto ainda temos que lutar por nossos direitos e espaços na sociedade, em pleno século XXI. A forma como lidamos com as questões de gênero, como estão estabelecidas hoje em dia, é uma grande injustiça, por isso, precisamos nos colocar, nos impor contra as opressões e as desigualdades, e não só as mulheres, mas os homens também. Para tanto, é necessário problematizar as visões dicotômicas que circulam no senso comum, a fim de romper com o que é posto como “natural” na sociedade, só assim, conseguiremos acabar com os preconceitos já estabelecidos. Contudo, sabemos que não há uma “receita” de como transformar a sociedade, mas acreditamos que existem formas de iniciar esse processo de (des)construção, e isso só é possível através da Educação. A partir disso, esta pesquisa se configura em uma abordagem qualitativa que se faz a partir de entrevistas, investigações, discussões e reflexões. Para participar deste estudo, foram selecionadas dez professoras com idades entre 25 e 51 anos e o tempo de magistério das entrevistadas varia entre 2 meses e 20 anos. Devido ao cenário de pandemia, o instrumento metodológico utilizado nesta pesquisa foi um questionário virtual com perguntas abertas, a fim de investigar, analisar e compreender, através das respostas das participantes, como estas vivem suas corporeidades e enfrentamentos com seu corpo, diante dos desafios da docência e diante da sociedade em que vivemos. Por fim, buscamos apontar possíveis caminhos para alcançar uma Educação Libertadora e Feminista, que seja capaz de enxergar, respeitar, valorizar e potencializar os corpos femininos que circulam nos espaços educacionais. E que, consequentemente, esta Educação possa formar sujeitos críticos e ativos na sociedade, capazes de romper com os preconceitos e com a reprodução de comportamentos machistas, promovendo, assim, uma possível equidade entre os gêneros.
id UFJF_103dbba028bb93e6f63d4b8e8fc22b1e
oai_identifier_str oai:hermes.cpd.ufjf.br:ufjf/14160
network_acronym_str UFJF
network_name_str Repositório Institucional da UFJF
repository_id_str
spelling Amaral, Aimberê Guilherme Quintiliano Rocha dohttp://lattes.cnpq.br/7149138277195437Ferrari, Andersonhttps://lattes.cnpq.br/Copolillo, Martha Lenora Queirozhttp://lattes.cnpq.br/8067641537250882http://lattes.cnpq.br/9035520567546487Vasconcellos, Letícia Araujo da Silva2022-06-06T18:07:08Z2022-06-062022-06-06T18:07:08Z2021-12-21https://repositorio.ufjf.br/jspui/handle/ufjf/14160Vivemos em uma sociedade onde os corpos femininos são desvalorizados e inferiorizados em relação aos corpos masculinos, e isso, infelizmente, também se encontra presente no campo da Educação, através da reprodução de ideias e comportamentos machistas. Essas atitudes acabam causando o silenciamento dos corpos das mulheres, os tornando cada vez mais coagidos, subordinados, passivos e, consequentemente, ao incorporar alguns desses comportamentos, estes corpos também se tornam reprodutores das desigualdades de gênero. Diante disso, percebemos o quanto ainda se faz necessário discutir sobre como é ser mulher na sociedade em que vivemos, sobre as opressões que sofremos no dia a dia, sobre o quanto estamos cercadas de preconceitos e marcadas por estereótipos corporais, e o quanto ainda temos que lutar por nossos direitos e espaços na sociedade, em pleno século XXI. A forma como lidamos com as questões de gênero, como estão estabelecidas hoje em dia, é uma grande injustiça, por isso, precisamos nos colocar, nos impor contra as opressões e as desigualdades, e não só as mulheres, mas os homens também. Para tanto, é necessário problematizar as visões dicotômicas que circulam no senso comum, a fim de romper com o que é posto como “natural” na sociedade, só assim, conseguiremos acabar com os preconceitos já estabelecidos. Contudo, sabemos que não há uma “receita” de como transformar a sociedade, mas acreditamos que existem formas de iniciar esse processo de (des)construção, e isso só é possível através da Educação. A partir disso, esta pesquisa se configura em uma abordagem qualitativa que se faz a partir de entrevistas, investigações, discussões e reflexões. Para participar deste estudo, foram selecionadas dez professoras com idades entre 25 e 51 anos e o tempo de magistério das entrevistadas varia entre 2 meses e 20 anos. Devido ao cenário de pandemia, o instrumento metodológico utilizado nesta pesquisa foi um questionário virtual com perguntas abertas, a fim de investigar, analisar e compreender, através das respostas das participantes, como estas vivem suas corporeidades e enfrentamentos com seu corpo, diante dos desafios da docência e diante da sociedade em que vivemos. Por fim, buscamos apontar possíveis caminhos para alcançar uma Educação Libertadora e Feminista, que seja capaz de enxergar, respeitar, valorizar e potencializar os corpos femininos que circulam nos espaços educacionais. E que, consequentemente, esta Educação possa formar sujeitos críticos e ativos na sociedade, capazes de romper com os preconceitos e com a reprodução de comportamentos machistas, promovendo, assim, uma possível equidade entre os gêneros.We live in a society where female bodies are devalued and inferior in relation to male bodies, and this, unfortunately, is also present in the field of Education, through the reproduction of sexist ideas and behavior. These attitudes end up causing the silencing of women's bodies, making them increasingly coerced, subordinate, passive and, consequently, by incorporating some of these behaviors, these bodies also become reproducers of gender inequalities. Therefore, we realize how much it is still necessary to discuss what it is like to bea woman in the society we live in, about the oppression we suffer in our daily lives, about howmuch we are surrounded by prejudice and marked by bodily stereotypes, and how much we still have to fight for our rights and spaces in society, in the 21st century. The way we deal with gender issues, as they are established today, is a great injustice, so we need to stand up, stand up against oppression and inequalities, and not just women, but men as well. Therefore, it is necessary to problematize the dichotomous views that circulate in common sense, in order to break with what is considered “natural” in society. However, we know that there is no “recipe” on how to transform society, but we believe that there are ways to start this process of (de)construction, and this is only possible through Education. From this, this research is configured in a qualitative approach that is made from interviews, investigations, discussions and reflections. To participate in this study, ten teachers aged between 25 and 51 years were selected and the interviewees' teaching time varies between 2 months and 20 years. Due to the pandemic scenario, the methodological instrument used in this research was a virtual questionnaire with open questions, in order to investigate, analyze and understand, through the responses of the participants, how they live their corporeality and face the challenges of teaching and facing the society in which we live. Finally, we seek to point out possible ways toachieve a Liberating and Feminist Education, which is capable of seeing, respecting, valuing and enhancing the female bodies that circulate in educational spaces. And that, consequently, this Education can form critical and active subjects in society, capable of breaking with prejudice and with the reproduction of sexist behavior, thus promoting a possible equity between genders.CAPES - Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível SuperiorporUniversidade Federal de Juiz de Fora (UFJF)Programa de Pós-graduação em EducaçãoUFJFBrasilFaculdade de EducaçãoAttribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazilhttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/info:eu-repo/semantics/openAccessCNPQ::CIENCIAS HUMANAS::EDUCACAOCorpoGêneroFeminismoEducaçãoBodyGenderFeminismEducationCorpo e gênero em questão: (r)existências femininas nos espaços de educaçãoinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisreponame:Repositório Institucional da UFJFinstname:Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF)instacron:UFJFLICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-82136https://repositorio.ufjf.br/jspui/bitstream/ufjf/14160/3/license.txtffbb04eaab5e689eb178ff1cf915d0d1MD53ORIGINALleticiaaraujodasilvavasconcellos.pdfleticiaaraujodasilvavasconcellos.pdfPDF/Aapplication/pdf1166089https://repositorio.ufjf.br/jspui/bitstream/ufjf/14160/1/leticiaaraujodasilvavasconcellos.pdfc2283fa95a1fe8c13b0d4c4209382009MD51CC-LICENSElicense_rdflicense_rdfapplication/rdf+xml; charset=utf-8811https://repositorio.ufjf.br/jspui/bitstream/ufjf/14160/2/license_rdfe39d27027a6cc9cb039ad269a5db8e34MD52TEXTleticiaaraujodasilvavasconcellos.pdf.txtleticiaaraujodasilvavasconcellos.pdf.txtExtracted texttext/plain290237https://repositorio.ufjf.br/jspui/bitstream/ufjf/14160/4/leticiaaraujodasilvavasconcellos.pdf.txtfe7d5db755c641ee9a9ba50e7644ac54MD54THUMBNAILleticiaaraujodasilvavasconcellos.pdf.jpgleticiaaraujodasilvavasconcellos.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg1103https://repositorio.ufjf.br/jspui/bitstream/ufjf/14160/5/leticiaaraujodasilvavasconcellos.pdf.jpg1b1bc5cca7145c8783d05e719a65a7dfMD55ufjf/141602022-06-07 03:09:03.554oai:hermes.cpd.ufjf.br:ufjf/14160TElDRU7Dh0EgREUgRElTVFJJQlVJw4fDg08gTsODTy1FWENMVVNJVkENCg0KQ29tIGEgYXByZXNlbnRhw6fDo28gZGVzdGEgbGljZW7Dp2EsIHZvY8OqIChvIGF1dG9yIChlcykgb3UgbyB0aXR1bGFyIGRvcyBkaXJlaXRvcyBkZSBhdXRvcikgY29uY2VkZSBhbyBSZXBvc2l0w7NyaW8gDQpJbnN0aXR1Y2lvbmFsIGRhIFVuaXZlcnNpZGFkZSBGZWRlcmFsIGRlIEp1aXogZGUgRm9yYSBvIGRpcmVpdG8gbsOjby1leGNsdXNpdm8gZGUgcmVwcm9kdXppciwgIHRyYWR1emlyIChjb25mb3JtZSBkZWZpbmlkbyBhYmFpeG8pLCBlL291IGRpc3RyaWJ1aXIgYSBzdWEgcHVibGljYcOnw6NvIChpbmNsdWluZG8gbyByZXN1bW8pIHBvciB0b2RvIG8gbXVuZG8gbm8gZm9ybWF0byBpbXByZXNzbyBlIGVsZXRyw7RuaWNvIGUgZW0gcXVhbHF1ZXIgbWVpbywgaW5jbHVpbmRvIG9zIGZvcm1hdG9zIMOhdWRpbyBvdSB2w61kZW8uDQoNClZvY8OqIGNvbmNvcmRhIHF1ZSBvIFJlcG9zaXTDs3JpbyBJbnN0aXR1Y2lvbmFsIGRhIFVuaXZlcnNpZGFkZSBGZWRlcmFsIGRlIEp1aXogZGUgRm9yYSBwb2RlLCBzZW0gYWx0ZXJhciBvIGNvbnRlw7pkbywgdHJhbnNwb3IgYSBzdWEgcHVibGljYcOnw6NvIHBhcmEgcXVhbHF1ZXIgbWVpbyBvdSBmb3JtYXRvIHBhcmEgZmlucyBkZSBwcmVzZXJ2YcOnw6NvLiBWb2PDqiB0YW1iw6ltIGNvbmNvcmRhIHF1ZSBvIFJlcG9zaXTDs3JpbyBJbnN0aXR1Y2lvbmFsIGRhIFVuaXZlcnNpZGFkZSBGZWRlcmFsIGRlIEp1aXogZGUgRm9yYSBwb2RlIG1hbnRlciBtYWlzIGRlIHVtYSBjw7NwaWEgZGUgc3VhIHB1YmxpY2HDp8OjbyBwYXJhIGZpbnMgZGUgc2VndXJhbsOnYSwgYmFjay11cCBlIHByZXNlcnZhw6fDo28uIFZvY8OqIGRlY2xhcmEgcXVlIGEgc3VhIHB1YmxpY2HDp8OjbyDDqSBvcmlnaW5hbCBlIHF1ZSB2b2PDqiB0ZW0gbyBwb2RlciBkZSBjb25jZWRlciBvcyBkaXJlaXRvcyBjb250aWRvcyBuZXN0YSBsaWNlbsOnYS4gVm9jw6ogdGFtYsOpbSBkZWNsYXJhIHF1ZSBvIGRlcMOzc2l0byBkYSBzdWEgcHVibGljYcOnw6NvIG7Do28sIHF1ZSBzZWphIGRlIHNldSBjb25oZWNpbWVudG8sIGluZnJpbmdlIGRpcmVpdG9zIGF1dG9yYWlzIGRlIG5pbmd1w6ltLg0KDQpDYXNvIGEgc3VhIHB1YmxpY2HDp8OjbyBjb250ZW5oYSBtYXRlcmlhbCBxdWUgdm9jw6ogbsOjbyBwb3NzdWkgYSB0aXR1bGFyaWRhZGUgZG9zIGRpcmVpdG9zIGF1dG9yYWlzLCB2b2PDqiBkZWNsYXJhIHF1ZSBvYnRldmUgYSBwZXJtaXNzw6NvIGlycmVzdHJpdGEgZG8gZGV0ZW50b3IgZG9zIGRpcmVpdG9zIGF1dG9yYWlzIHBhcmEgY29uY2VkZXIgYW8gUmVwb3NpdMOzcmlvIEluc3RpdHVjaW9uYWwgZGEgVW5pdmVyc2lkYWRlIEZlZGVyYWwgZGUgSnVpeiBkZSBGb3JhIG9zIGRpcmVpdG9zIGFwcmVzZW50YWRvcyBuZXN0YSBsaWNlbsOnYSwgZSBxdWUgZXNzZSBtYXRlcmlhbCBkZSBwcm9wcmllZGFkZSBkZSB0ZXJjZWlyb3MgZXN0w6EgY2xhcmFtZW50ZSBpZGVudGlmaWNhZG8gZSByZWNvbmhlY2lkbyBubyB0ZXh0byBvdSBubyBjb250ZcO6ZG8gZGEgcHVibGljYcOnw6NvIG9yYSBkZXBvc2l0YWRhLg0KDQpDQVNPIEEgUFVCTElDQcOHw4NPIE9SQSBERVBPU0lUQURBIFRFTkhBIFNJRE8gUkVTVUxUQURPIERFIFVNIFBBVFJPQ8ONTklPIE9VIEFQT0lPIERFIFVNQSBBR8OKTkNJQSBERSBGT01FTlRPIE9VIE9VVFJPICBPUkdBTklTTU8sIFZPQ8OKIERFQ0xBUkEgUVVFIFJFU1BFSVRPVSBUT0RPUyBFIFFVQUlTUVVFUiBESVJFSVRPUyBERSBSRVZJU8ODTyBDT01PIFRBTULDiU0gQVMgREVNQUlTIE9CUklHQcOHw5VFUyBFWElHSURBUyBQT1IgQ09OVFJBVE8gT1UgQUNPUkRPLg0KDQpPIFJlcG9zaXTDs3JpbyBJbnN0aXR1Y2lvbmFsIGRhIFVuaXZlcnNpZGFkZSBGZWRlcmFsIGRlIEp1aXogZGUgRm9yYSAgc2UgY29tcHJvbWV0ZSBhIGlkZW50aWZpY2FyIGNsYXJhbWVudGUgbyBzZXUgbm9tZSAocykgb3UgbyhzKSBub21lKHMpIGRvKHMpIGRldGVudG9yKGVzKSBkb3MgZGlyZWl0b3MgYXV0b3JhaXMgZGEgcHVibGljYcOnw6NvLCBlIG7Do28gZmFyw6EgcXVhbHF1ZXIgYWx0ZXJhw6fDo28sIGFsw6ltIGRhcXVlbGFzIGNvbmNlZGlkYXMgcG9yIGVzdGEgbGljZW7Dp2EuRepositório InstitucionalPUBhttps://repositorio.ufjf.br/oai/requestopendoar:2022-06-07T06:09:03Repositório Institucional da UFJF - Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF)false
dc.title.pt_BR.fl_str_mv Corpo e gênero em questão: (r)existências femininas nos espaços de educação
title Corpo e gênero em questão: (r)existências femininas nos espaços de educação
spellingShingle Corpo e gênero em questão: (r)existências femininas nos espaços de educação
Vasconcellos, Letícia Araujo da Silva
CNPQ::CIENCIAS HUMANAS::EDUCACAO
Corpo
Gênero
Feminismo
Educação
Body
Gender
Feminism
Education
title_short Corpo e gênero em questão: (r)existências femininas nos espaços de educação
title_full Corpo e gênero em questão: (r)existências femininas nos espaços de educação
title_fullStr Corpo e gênero em questão: (r)existências femininas nos espaços de educação
title_full_unstemmed Corpo e gênero em questão: (r)existências femininas nos espaços de educação
title_sort Corpo e gênero em questão: (r)existências femininas nos espaços de educação
author Vasconcellos, Letícia Araujo da Silva
author_facet Vasconcellos, Letícia Araujo da Silva
author_role author
dc.contributor.advisor1.fl_str_mv Amaral, Aimberê Guilherme Quintiliano Rocha do
dc.contributor.advisor1Lattes.fl_str_mv http://lattes.cnpq.br/7149138277195437
dc.contributor.referee1.fl_str_mv Ferrari, Anderson
dc.contributor.referee1Lattes.fl_str_mv https://lattes.cnpq.br/
dc.contributor.referee2.fl_str_mv Copolillo, Martha Lenora Queiroz
dc.contributor.referee2Lattes.fl_str_mv http://lattes.cnpq.br/8067641537250882
dc.contributor.authorLattes.fl_str_mv http://lattes.cnpq.br/9035520567546487
dc.contributor.author.fl_str_mv Vasconcellos, Letícia Araujo da Silva
contributor_str_mv Amaral, Aimberê Guilherme Quintiliano Rocha do
Ferrari, Anderson
Copolillo, Martha Lenora Queiroz
dc.subject.cnpq.fl_str_mv CNPQ::CIENCIAS HUMANAS::EDUCACAO
topic CNPQ::CIENCIAS HUMANAS::EDUCACAO
Corpo
Gênero
Feminismo
Educação
Body
Gender
Feminism
Education
dc.subject.por.fl_str_mv Corpo
Gênero
Feminismo
Educação
Body
Gender
Feminism
Education
description Vivemos em uma sociedade onde os corpos femininos são desvalorizados e inferiorizados em relação aos corpos masculinos, e isso, infelizmente, também se encontra presente no campo da Educação, através da reprodução de ideias e comportamentos machistas. Essas atitudes acabam causando o silenciamento dos corpos das mulheres, os tornando cada vez mais coagidos, subordinados, passivos e, consequentemente, ao incorporar alguns desses comportamentos, estes corpos também se tornam reprodutores das desigualdades de gênero. Diante disso, percebemos o quanto ainda se faz necessário discutir sobre como é ser mulher na sociedade em que vivemos, sobre as opressões que sofremos no dia a dia, sobre o quanto estamos cercadas de preconceitos e marcadas por estereótipos corporais, e o quanto ainda temos que lutar por nossos direitos e espaços na sociedade, em pleno século XXI. A forma como lidamos com as questões de gênero, como estão estabelecidas hoje em dia, é uma grande injustiça, por isso, precisamos nos colocar, nos impor contra as opressões e as desigualdades, e não só as mulheres, mas os homens também. Para tanto, é necessário problematizar as visões dicotômicas que circulam no senso comum, a fim de romper com o que é posto como “natural” na sociedade, só assim, conseguiremos acabar com os preconceitos já estabelecidos. Contudo, sabemos que não há uma “receita” de como transformar a sociedade, mas acreditamos que existem formas de iniciar esse processo de (des)construção, e isso só é possível através da Educação. A partir disso, esta pesquisa se configura em uma abordagem qualitativa que se faz a partir de entrevistas, investigações, discussões e reflexões. Para participar deste estudo, foram selecionadas dez professoras com idades entre 25 e 51 anos e o tempo de magistério das entrevistadas varia entre 2 meses e 20 anos. Devido ao cenário de pandemia, o instrumento metodológico utilizado nesta pesquisa foi um questionário virtual com perguntas abertas, a fim de investigar, analisar e compreender, através das respostas das participantes, como estas vivem suas corporeidades e enfrentamentos com seu corpo, diante dos desafios da docência e diante da sociedade em que vivemos. Por fim, buscamos apontar possíveis caminhos para alcançar uma Educação Libertadora e Feminista, que seja capaz de enxergar, respeitar, valorizar e potencializar os corpos femininos que circulam nos espaços educacionais. E que, consequentemente, esta Educação possa formar sujeitos críticos e ativos na sociedade, capazes de romper com os preconceitos e com a reprodução de comportamentos machistas, promovendo, assim, uma possível equidade entre os gêneros.
publishDate 2021
dc.date.issued.fl_str_mv 2021-12-21
dc.date.accessioned.fl_str_mv 2022-06-06T18:07:08Z
dc.date.available.fl_str_mv 2022-06-06
2022-06-06T18:07:08Z
dc.type.status.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/publishedVersion
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/masterThesis
format masterThesis
status_str publishedVersion
dc.identifier.uri.fl_str_mv https://repositorio.ufjf.br/jspui/handle/ufjf/14160
url https://repositorio.ufjf.br/jspui/handle/ufjf/14160
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.rights.driver.fl_str_mv Attribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazil
http://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/
info:eu-repo/semantics/openAccess
rights_invalid_str_mv Attribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazil
http://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/
eu_rights_str_mv openAccess
dc.publisher.none.fl_str_mv Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF)
dc.publisher.program.fl_str_mv Programa de Pós-graduação em Educação
dc.publisher.initials.fl_str_mv UFJF
dc.publisher.country.fl_str_mv Brasil
dc.publisher.department.fl_str_mv Faculdade de Educação
publisher.none.fl_str_mv Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF)
dc.source.none.fl_str_mv reponame:Repositório Institucional da UFJF
instname:Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF)
instacron:UFJF
instname_str Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF)
instacron_str UFJF
institution UFJF
reponame_str Repositório Institucional da UFJF
collection Repositório Institucional da UFJF
bitstream.url.fl_str_mv https://repositorio.ufjf.br/jspui/bitstream/ufjf/14160/3/license.txt
https://repositorio.ufjf.br/jspui/bitstream/ufjf/14160/1/leticiaaraujodasilvavasconcellos.pdf
https://repositorio.ufjf.br/jspui/bitstream/ufjf/14160/2/license_rdf
https://repositorio.ufjf.br/jspui/bitstream/ufjf/14160/4/leticiaaraujodasilvavasconcellos.pdf.txt
https://repositorio.ufjf.br/jspui/bitstream/ufjf/14160/5/leticiaaraujodasilvavasconcellos.pdf.jpg
bitstream.checksum.fl_str_mv ffbb04eaab5e689eb178ff1cf915d0d1
c2283fa95a1fe8c13b0d4c4209382009
e39d27027a6cc9cb039ad269a5db8e34
fe7d5db755c641ee9a9ba50e7644ac54
1b1bc5cca7145c8783d05e719a65a7df
bitstream.checksumAlgorithm.fl_str_mv MD5
MD5
MD5
MD5
MD5
repository.name.fl_str_mv Repositório Institucional da UFJF - Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF)
repository.mail.fl_str_mv
_version_ 1801661373846913024