Pacientes com diagnóstico de cirrose hepática apresentam prejuízo na resistência muscular periférica e inspiratória: estudo transversal

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Autor(a) principal: Corrêa, Fabiana Coelho Couto Rocha
Data de Publicação: 2019
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFJF
Texto Completo: https://repositorio.ufjf.br/jspui/handle/ufjf/11169
Resumo: INTRODUÇÃO: Pacientes com cirrose hepática apresentam prejuízo na síntese de substratos energéticos para o tecido muscular. Os fatores para a redução da massa muscular são muitos, sendo a desnutrição energético-proteica o principal fator. Tais alterações podem comprometer todos os músculos esqueléticos, tanto periféricos como respiratórios. A redução da massa muscular gera fadiga muscular persistente propor-cionando um déficit na condição funcional e na qualidade de vida. Diante desse cenário, sabendo que pacientes com cirrose hepática apresentam alteração metabólica podendo levar a fadiga muscular global precoce justifica-se avaliar a resistência muscular tanto periférica quanto inspiratória nesses pacientes. OBJETIVOS: Testar a hipótese que pacientes com cirrose hepática (GCH) apresentam menor resistência muscular periférica e inspiratória em comparação aos indivíduos sem diagnóstico de cirrose hepática (GC). METODOLOGIA: Estudo observacional, transversal, com amostra de conveniência composta por um grupo de pacientes com diagnóstico de cirrose hepática (GCH, n=19 61±14 anos) e um grupo controle de indivíduos não portadores de cirrose hepática (GC, n=17 56±17 anos). Todos os voluntários (GCH e GC) foram submetidos à avaliação da qualidade de vida (CLDQ-BR), medidas antropométricas massa corporal (Líder®, Brasil), circunferência de cintura e braço (Sanny®), pressão arterial (Dixtal®, modelo 2022), frequência cardíaca (Dixtal®, modelo 2022), frequência respiratória (observação da expansão torácica) e saturação periférica de oxigênio de repouso (Dixtal®, modelo 2022), força máxima periférica de preensão palmar (dinamômetro de preensão de mão, EGM®), força máxima inspiratória e expiratória (pressões respiratórias máximas, manovacuômetro MVD300 GlobalMed®). A resistência muscular periférica (dinamômetro de preensão de mão, EGM®) foi dada pelo tempo em que os voluntários realizaram contrações rítmicas de preensão manual, em um ritmo de 60 ciclos de contração- relaxamento/minuto, ditados por um metrônomo, em que a força alvo é 45% da contração voluntária máxima até a exaustão. A resistência muscular inspiratória (POWERbreathe Plus®) foi dada pelo tempo em que os voluntários realizavam ciclos respiratórios de 18irpm ritmadas por um metrônomo, com carga linear de 60% da pressão inspiratória máxima até a exaustão. Para análise estatística foram realizados os testes Shapiro-Wilk, Qui-quadrado, Exato de Fisher, teste “t” de Student, “d” Cohen e correlação de Pearson. Foi adotado como diferença significativa P≤0,05. RESULTADOS: O GCH apresentou menor resistência muscular periférica e inspiratória quando comparado ao GC (66±39s vs. 131±56s p=0,0003; e 40±15s vs. 112±49s p=0,0000002; respectivamente). A resistência muscular periférica apresentou correlação positiva com a qualidade de vida total e com os domínios fadiga, atividade, sintomas sistêmicos e preocupação. A resistência muscular inspiratória apresentou correlação positiva com a qualidade de vida total e os domínios fadiga, atividade, sintomas sistêmicos, sintomas abdominais, função emocional e preocupação. A resistência muscular periférica apresentou correlação positiva com a resistência muscular inspiratória. CONCLUSÃO: Pacientes com diagnóstico de cirrose hepática apresentam menor resistência muscular periférica e menor resistência muscular inspiratória que indivíduos que não possuem tal patologia.
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Diante desse cenário, sabendo que pacientes com cirrose hepática apresentam alteração metabólica podendo levar a fadiga muscular global precoce justifica-se avaliar a resistência muscular tanto periférica quanto inspiratória nesses pacientes. OBJETIVOS: Testar a hipótese que pacientes com cirrose hepática (GCH) apresentam menor resistência muscular periférica e inspiratória em comparação aos indivíduos sem diagnóstico de cirrose hepática (GC). METODOLOGIA: Estudo observacional, transversal, com amostra de conveniência composta por um grupo de pacientes com diagnóstico de cirrose hepática (GCH, n=19 61±14 anos) e um grupo controle de indivíduos não portadores de cirrose hepática (GC, n=17 56±17 anos). Todos os voluntários (GCH e GC) foram submetidos à avaliação da qualidade de vida (CLDQ-BR), medidas antropométricas massa corporal (Líder®, Brasil), circunferência de cintura e braço (Sanny®), pressão arterial (Dixtal®, modelo 2022), frequência cardíaca (Dixtal®, modelo 2022), frequência respiratória (observação da expansão torácica) e saturação periférica de oxigênio de repouso (Dixtal®, modelo 2022), força máxima periférica de preensão palmar (dinamômetro de preensão de mão, EGM®), força máxima inspiratória e expiratória (pressões respiratórias máximas, manovacuômetro MVD300 GlobalMed®). A resistência muscular periférica (dinamômetro de preensão de mão, EGM®) foi dada pelo tempo em que os voluntários realizaram contrações rítmicas de preensão manual, em um ritmo de 60 ciclos de contração- relaxamento/minuto, ditados por um metrônomo, em que a força alvo é 45% da contração voluntária máxima até a exaustão. A resistência muscular inspiratória (POWERbreathe Plus®) foi dada pelo tempo em que os voluntários realizavam ciclos respiratórios de 18irpm ritmadas por um metrônomo, com carga linear de 60% da pressão inspiratória máxima até a exaustão. Para análise estatística foram realizados os testes Shapiro-Wilk, Qui-quadrado, Exato de Fisher, teste “t” de Student, “d” Cohen e correlação de Pearson. Foi adotado como diferença significativa P≤0,05. RESULTADOS: O GCH apresentou menor resistência muscular periférica e inspiratória quando comparado ao GC (66±39s vs. 131±56s p=0,0003; e 40±15s vs. 112±49s p=0,0000002; respectivamente). A resistência muscular periférica apresentou correlação positiva com a qualidade de vida total e com os domínios fadiga, atividade, sintomas sistêmicos e preocupação. A resistência muscular inspiratória apresentou correlação positiva com a qualidade de vida total e os domínios fadiga, atividade, sintomas sistêmicos, sintomas abdominais, função emocional e preocupação. A resistência muscular periférica apresentou correlação positiva com a resistência muscular inspiratória. CONCLUSÃO: Pacientes com diagnóstico de cirrose hepática apresentam menor resistência muscular periférica e menor resistência muscular inspiratória que indivíduos que não possuem tal patologia.INTRODUCTION: Patients with hepatic cirrhosis present impairment in the synthesis of energetic substrates for muscle tissue. Many factors can explain the reduction of muscle mass but the protein energy malnutrition being the main factor. This changes can compromise all skeletal muscles, both peripheral and respiratory. Reduction of muscle mass leads to persistent muscle fatigue, resulting in a deficit in functional status and quality of life. In view of this scenario, knowing that patients with liver cirrhosis present metabolic alterations that may lead to early global muscle fatigue, it is justified to evaluate both peripheral and inspiratory muscle endurance in these patients. OBJECTIVES: Test the hypothesis that patients with hepatic cirrhosis (HCG) have lower peripheral and inspiratory muscle resistance compared to those without a diagnosis of hepatic cirrhosis (CG). METHODS: A cross-sectional observational study with a convenience sample consisting of a group of patients diagnosed with liver cirrhosis (HCG, n=19 61±14 years) and a control group of subjects without hepatic cirrhosis (CG, n=17 56±17 years). All volunteers (HCG and CG) underwent quality of life assessment (CLDQ-BR), anthropometric measures body mass (Líder®, Brazil), waist and arm circumference (Sanny®), blood pressure (Dixtal® model 2022), heart rate (Dixtal®, model 2022), respiratory rate (observation of thoracic expansion) and peripheral oxygen saturation at rest (Dixtal®, model 2022), maximum hand gripper force (hand hold dynamometer, EGM ), Maximal inspiratory and expiratory force (maximal respiratory pressures, MVD300 GlobalMed® manovacuometer), peripheral muscle resistance and inspiratory muscle resistance. For statistical analysis, the Shapiro-Wilk, Chi-square, Fisher's exact test, Student's t test, "d" Cohen and Pearson's correlation were performed. It was adopted as significant difference P≤0,05. RESULTS: HCG presented lower peripheral and inspiratory muscle resistance when compared to CG (66 ± 39s vs. 131 ± 56s p = 0.0003 and 40 ± 15s vs. 112 ± 49s p = 0.0000002, respectively). Peripheral muscle resistance showed a positive correlation with the total quality of life and with the domains of fatigue, activity, systemic symptoms and concern. The inspiratory muscular endurance showed a positive correlation with total quality of life and the domains fatigue, activity, systemic symptoms, abdominal symptoms, emotional function and concern. Peripheral muscle resistance showed a positive correlation with inspiratory muscle resistance. CONCLUSION: Patients with liver cirrhosis have lower peripheral muscle resistance and lower inspiratory muscle resistance than individuals who do not have such pathology.porUniversidade Federal de Juiz de Fora (UFJF)Programa de Pós-Graduação em Ciências da Reabilitação e Desempenho Físico-FuncionalUFJFBrasilFaculdade de FisioterapiaAttribution 3.0 Brazilhttp://creativecommons.org/licenses/by/3.0/br/info:eu-repo/semantics/openAccessCNPQ::CIENCIAS DA SAUDE::FISIOTERAPIA E TERAPIA OCUPACIONALExercícioCirrose hepáticaResistência físicaFadigaQualidade de vidaExerciseLiver cirrhosisPhysical enduranceFatigueQuality of lifePacientes com diagnóstico de cirrose hepática apresentam prejuízo na resistência muscular periférica e inspiratória: estudo transversalinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisreponame:Repositório Institucional da UFJFinstname:Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF)instacron:UFJFORIGINALfabianacoelhocoutorochacorrea.pdffabianacoelhocoutorochacorrea.pdfapplication/pdf1843708https://repositorio.ufjf.br/jspui/bitstream/ufjf/11169/1/fabianacoelhocoutorochacorrea.pdf09b55a99e620ce391ce7e21e37d31c21MD51TEXTfabianacoelhocoutorochacorrea.pdf.txtfabianacoelhocoutorochacorrea.pdf.txtExtracted texttext/plain92982https://repositorio.ufjf.br/jspui/bitstream/ufjf/11169/4/fabianacoelhocoutorochacorrea.pdf.txt427de97f1b69b88835a0653a208851d7MD54THUMBNAILfabianacoelhocoutorochacorrea.pdf.jpgfabianacoelhocoutorochacorrea.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg1175https://repositorio.ufjf.br/jspui/bitstream/ufjf/11169/5/fabianacoelhocoutorochacorrea.pdf.jpgea336b547539e7011db8d2d82e83bc01MD55CC-LICENSElicense_rdflicense_rdfapplication/rdf+xml; charset=utf-8914https://repositorio.ufjf.br/jspui/bitstream/ufjf/11169/2/license_rdf4d2950bda3d176f570a9f8b328dfbbefMD52LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-81748https://repositorio.ufjf.br/jspui/bitstream/ufjf/11169/3/license.txt8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33MD53ufjf/111692019-10-24 04:08:17.761oai:hermes.cpd.ufjf.br:ufjf/11169Tk9URTogUExBQ0UgWU9VUiBPV04gTElDRU5TRSBIRVJFClRoaXMgc2FtcGxlIGxpY2Vuc2UgaXMgcHJvdmlkZWQgZm9yIGluZm9ybWF0aW9uYWwgcHVycG9zZXMgb25seS4KCk5PTi1FWENMVVNJVkUgRElTVFJJQlVUSU9OIExJQ0VOU0UKCkJ5IHNpZ25pbmcgYW5kIHN1Ym1pdHRpbmcgdGhpcyBsaWNlbnNlLCB5b3UgKHRoZSBhdXRob3Iocykgb3IgY29weXJpZ2h0Cm93bmVyKSBncmFudHMgdG8gRFNwYWNlIFVuaXZlcnNpdHkgKERTVSkgdGhlIG5vbi1leGNsdXNpdmUgcmlnaHQgdG8gcmVwcm9kdWNlLAp0cmFuc2xhdGUgKGFzIGRlZmluZWQgYmVsb3cpLCBhbmQvb3IgZGlzdHJpYnV0ZSB5b3VyIHN1Ym1pc3Npb24gKGluY2x1ZGluZwp0aGUgYWJzdHJhY3QpIHdvcmxkd2lkZSBpbiBwcmludCBhbmQgZWxlY3Ryb25pYyBmb3JtYXQgYW5kIGluIGFueSBtZWRpdW0sCmluY2x1ZGluZyBidXQgbm90IGxpbWl0ZWQgdG8gYXVkaW8gb3IgdmlkZW8uCgpZb3UgYWdyZWUgdGhhdCBEU1UgbWF5LCB3aXRob3V0IGNoYW5naW5nIHRoZSBjb250ZW50LCB0cmFuc2xhdGUgdGhlCnN1Ym1pc3Npb24gdG8gYW55IG1lZGl1bSBvciBmb3JtYXQgZm9yIHRoZSBwdXJwb3NlIG9mIHByZXNlcnZhdGlvbi4KCllvdSBhbHNvIGFncmVlIHRoYXQgRFNVIG1heSBrZWVwIG1vcmUgdGhhbiBvbmUgY29weSBvZiB0aGlzIHN1Ym1pc3Npb24gZm9yCnB1cnBvc2VzIG9mIHNlY3VyaXR5LCBiYWNrLXVwIGFuZCBwcmVzZXJ2YXRpb24uCgpZb3UgcmVwcmVzZW50IHRoYXQgdGhlIHN1Ym1pc3Npb24gaXMgeW91ciBvcmlnaW5hbCB3b3JrLCBhbmQgdGhhdCB5b3UgaGF2ZQp0aGUgcmlnaHQgdG8gZ3JhbnQgdGhlIHJpZ2h0cyBjb250YWluZWQgaW4gdGhpcyBsaWNlbnNlLiBZb3UgYWxzbyByZXByZXNlbnQKdGhhdCB5b3VyIHN1Ym1pc3Npb24gZG9lcyBub3QsIHRvIHRoZSBiZXN0IG9mIHlvdXIga25vd2xlZGdlLCBpbmZyaW5nZSB1cG9uCmFueW9uZSdzIGNvcHlyaWdodC4KCklmIHRoZSBzdWJtaXNzaW9uIGNvbnRhaW5zIG1hdGVyaWFsIGZvciB3aGljaCB5b3UgZG8gbm90IGhvbGQgY29weXJpZ2h0LAp5b3UgcmVwcmVzZW50IHRoYXQgeW91IGhhdmUgb2J0YWluZWQgdGhlIHVucmVzdHJpY3RlZCBwZXJtaXNzaW9uIG9mIHRoZQpjb3B5cmlnaHQgb3duZXIgdG8gZ3JhbnQgRFNVIHRoZSByaWdodHMgcmVxdWlyZWQgYnkgdGhpcyBsaWNlbnNlLCBhbmQgdGhhdApzdWNoIHRoaXJkLXBhcnR5IG93bmVkIG1hdGVyaWFsIGlzIGNsZWFybHkgaWRlbnRpZmllZCBhbmQgYWNrbm93bGVkZ2VkCndpdGhpbiB0aGUgdGV4dCBvciBjb250ZW50IG9mIHRoZSBzdWJtaXNzaW9uLgoKSUYgVEhFIFNVQk1JU1NJT04gSVMgQkFTRUQgVVBPTiBXT1JLIFRIQVQgSEFTIEJFRU4gU1BPTlNPUkVEIE9SIFNVUFBPUlRFRApCWSBBTiBBR0VOQ1kgT1IgT1JHQU5JWkFUSU9OIE9USEVSIFRIQU4gRFNVLCBZT1UgUkVQUkVTRU5UIFRIQVQgWU9VIEhBVkUKRlVMRklMTEVEIEFOWSBSSUdIVCBPRiBSRVZJRVcgT1IgT1RIRVIgT0JMSUdBVElPTlMgUkVRVUlSRUQgQlkgU1VDSApDT05UUkFDVCBPUiBBR1JFRU1FTlQuCgpEU1Ugd2lsbCBjbGVhcmx5IGlkZW50aWZ5IHlvdXIgbmFtZShzKSBhcyB0aGUgYXV0aG9yKHMpIG9yIG93bmVyKHMpIG9mIHRoZQpzdWJtaXNzaW9uLCBhbmQgd2lsbCBub3QgbWFrZSBhbnkgYWx0ZXJhdGlvbiwgb3RoZXIgdGhhbiBhcyBhbGxvd2VkIGJ5IHRoaXMKbGljZW5zZSwgdG8geW91ciBzdWJtaXNzaW9uLgo=Repositório InstitucionalPUBhttps://repositorio.ufjf.br/oai/requestopendoar:2019-10-24T06:08:17Repositório Institucional da UFJF - Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF)false
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