Aprendizagem obscura: fragmentos arranjados por proposições artísticas

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Carbogim, Luís Felipe de Souza
Data de Publicação: 2011
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFJF
Texto Completo: https://repositorio.ufjf.br/jspui/handle/ufjf/2664
Resumo: Esta dissertação é um escrito que se compõe com multiplicidades que atravessam um professor de artes no seu formar-se, ou, deformar-se. É o exercício de trazer com a escrita, uma escrita de si, o processo da pesquisa, não um falar sobre a pesquisa, mas a pesquisa em si – perseguindo e sustentando a problemática como aula? Agenciando Hélio Oiticica, Gilles Deleuze, Félix Guattari e Friedrich Nietzsche, na busca de uma um corpo outro, uma aula outra em última análise. O conceito de proposição, tal como aparece na obra de Oiticica, é definido por ele como o declanchar de processos inventivos coletivos, deslocado aqui para a imanência das aulas, das leituras, das escritas, dos corpos... da vida. A proposição abala qualquer concepção dicotômica e disso deriva um campo problemático de encontros entre professor, arte, alunado, fruição, produção, poética, estética, política e ética. Esta problematização persegue a aula enquanto proposição: aulaproposição, mas não se trata da apresentação de uma didática para o ensino de artes, tampouco uma pedagogia da arte, está mais próxima de um abalo no campo educacional que faz tremer, especialmente, os alicerces da Arte/Educação, reverberando na questão tão cara à Arte/Educação escolar que traz como que um senso comum o objetivo do ensino de arte em formar um público crítico para as artes. Aulaproposição: processo de invenção coletivo anônimo, no qual os participantes são produtores, em busca de um ―estado de invenção‖, como coloca Hélio Oiticica. Daí, especialmente com Oiticica, um corpo interroga: como formar artistas e não formar público? Como formar público e não formar artistas? É possível, tendo em vista a proposição, um caminhar outro, o impossível? Relato alguns processos-aulas a partir do ―método‖ investigativo da cartografia, produzido por Deleuze e Guattari, no qual a pesquisa, pesquisador e pesquisado não se dão em separado. O processo de pesquisa é processo de invenção, importa ao pesquisador estar à espreita do acontecimento, atento às virtualidades que pululam no campo de pesquisa. Nesta ―perspectiva‖ o campo de pesquisa é jogo de forças, oficina de signos, e, a atenção do pesquisador-cartógrafo deve flutuar e pousar num movimento com o movimento vivo de um campo-jogo. Assim, preparo um corpo para estar atento difusamente aos processos que vivi com alunos e alunas de seis, sete, quinze e dezesseis anos, para exercitar a cartografia rente aos processos inventivos da experimentação dos propositores. Parte da pesquisa fora realizada a partir do meu arquivo pessoal produzido com um colégio da cidade de Juiz de Fora, especialmente interessado no processo poético-inventivo em aulas de artes visuais.
id UFJF_1a58e8eb4910baa81700ff54fb2513c9
oai_identifier_str oai:hermes.cpd.ufjf.br:ufjf/2664
network_acronym_str UFJF
network_name_str Repositório Institucional da UFJF
repository_id_str
spelling Clareto, Sônia Mariahttp://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4760090H3Detoni, Adlai Ralphhttp://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4708701J8Vasconcellos, Maria Helena Falcãohttp://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4727387Y2Bruno, Adriana Rochahttp://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4753894P2http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4480137Y5Carbogim, Luís Felipe de Souza2016-10-04T13:06:49Z2016-09-132016-10-04T13:06:49Z2011-03-23https://repositorio.ufjf.br/jspui/handle/ufjf/2664Esta dissertação é um escrito que se compõe com multiplicidades que atravessam um professor de artes no seu formar-se, ou, deformar-se. É o exercício de trazer com a escrita, uma escrita de si, o processo da pesquisa, não um falar sobre a pesquisa, mas a pesquisa em si – perseguindo e sustentando a problemática como aula? Agenciando Hélio Oiticica, Gilles Deleuze, Félix Guattari e Friedrich Nietzsche, na busca de uma um corpo outro, uma aula outra em última análise. O conceito de proposição, tal como aparece na obra de Oiticica, é definido por ele como o declanchar de processos inventivos coletivos, deslocado aqui para a imanência das aulas, das leituras, das escritas, dos corpos... da vida. A proposição abala qualquer concepção dicotômica e disso deriva um campo problemático de encontros entre professor, arte, alunado, fruição, produção, poética, estética, política e ética. Esta problematização persegue a aula enquanto proposição: aulaproposição, mas não se trata da apresentação de uma didática para o ensino de artes, tampouco uma pedagogia da arte, está mais próxima de um abalo no campo educacional que faz tremer, especialmente, os alicerces da Arte/Educação, reverberando na questão tão cara à Arte/Educação escolar que traz como que um senso comum o objetivo do ensino de arte em formar um público crítico para as artes. Aulaproposição: processo de invenção coletivo anônimo, no qual os participantes são produtores, em busca de um ―estado de invenção‖, como coloca Hélio Oiticica. Daí, especialmente com Oiticica, um corpo interroga: como formar artistas e não formar público? Como formar público e não formar artistas? É possível, tendo em vista a proposição, um caminhar outro, o impossível? Relato alguns processos-aulas a partir do ―método‖ investigativo da cartografia, produzido por Deleuze e Guattari, no qual a pesquisa, pesquisador e pesquisado não se dão em separado. O processo de pesquisa é processo de invenção, importa ao pesquisador estar à espreita do acontecimento, atento às virtualidades que pululam no campo de pesquisa. Nesta ―perspectiva‖ o campo de pesquisa é jogo de forças, oficina de signos, e, a atenção do pesquisador-cartógrafo deve flutuar e pousar num movimento com o movimento vivo de um campo-jogo. Assim, preparo um corpo para estar atento difusamente aos processos que vivi com alunos e alunas de seis, sete, quinze e dezesseis anos, para exercitar a cartografia rente aos processos inventivos da experimentação dos propositores. Parte da pesquisa fora realizada a partir do meu arquivo pessoal produzido com um colégio da cidade de Juiz de Fora, especialmente interessado no processo poético-inventivo em aulas de artes visuais.This dissertation is a written that is formed for multiplicities that cross an arts teacher on his auto form or auto deform. It is the exercise to bring with a written the research process, not to talk about the research, but the research itself – accompanying and supporting the problematic how class? Hélio Oiticica, Gilles Deleuze, Félix Guattari and Friedrich Nietzsche‘s touted consists in the search for, ultimately, another body, another class. The proposition concept, such as it appears in the Oiticica work, is defined by him as the collective inventive process initiate displaced here to the immanence of the classes, readings, writings, bodies…life. This proposition unsettles any dichotomous conception and causes meetings problematic field among teacher, art, pupils, fruition, production, poetic, aesthetics, policy and ethics. This problematization tries to understand class while proposition: classproposition. It‘s not the didactic presentation to the arts teaching, neither an art pedagogy. It‘s more closely of a seism on the educational field that especially making shake the Art/Education foundations, reverberating in the special question to the school Art/Education that brings like a common sense the objective of the art teaching to form a critical public to the arts in general. Classproposition: process of the anonymous collective invention in which the participants are producers in search of an ―invention state‖ according to Hélio Oiticica. So, especially with Oiticica, a body questions: how to form artists and public doesn‘t? How to form public and artists don‘t? Is it possible considering the proposition, another walk, the impossible one? Some class-processes are related based on the cartography investigative ―process‖ produced by Deleuze and Guattari in which the research, researcher and researched don‘t happen on the separate way. The research process is an invention process. It interest to the researcher to be lurking to the event, to be aware to the virtualities that sprout on the research field. In this ―perspective‖, the research field is forces game, signs workshop and the cartographer-researcher attention must float and land in the movement with the living movement of a game-field. Thus, a body is prepared to be diffusely aware to the processes lived together pupils with six, seven, fifteen and sixteen years old to exercise the cartography close to the inventive processes of the proponents‘ experimentation. A part of the research was done from a personal portfolio produced with a Juiz de Fora school, especially interested in the inventive poetic process in visual arts classes.porUniversidade Federal de Juiz de Fora (UFJF)Programa de Pós-graduação em EducaçãoUFJFBrasilFaculdade de EducaçãoCNPQ::CIENCIAS HUMANAS::EDUCACAOProposiçãoInvençãoArteEducaçãoProdução poética experimentalPropositionInventionArtEducationExperimental poetic productionAprendizagem obscura: fragmentos arranjados por proposições artísticasinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UFJFinstname:Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF)instacron:UFJFTHUMBNAILluisfelipedesouzacarbogim.pdf.jpgluisfelipedesouzacarbogim.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg1175https://repositorio.ufjf.br/jspui/bitstream/ufjf/2664/4/luisfelipedesouzacarbogim.pdf.jpgefb972c81b909d38f5a37277146ea025MD54ORIGINALluisfelipedesouzacarbogim.pdfluisfelipedesouzacarbogim.pdfapplication/pdf9495819https://repositorio.ufjf.br/jspui/bitstream/ufjf/2664/1/luisfelipedesouzacarbogim.pdf85829886fcdfc548dcfcb1576d86d495MD51LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-82136https://repositorio.ufjf.br/jspui/bitstream/ufjf/2664/2/license.txtffbb04eaab5e689eb178ff1cf915d0d1MD52TEXTluisfelipedesouzacarbogim.pdf.txtluisfelipedesouzacarbogim.pdf.txtExtracted texttext/plain267933https://repositorio.ufjf.br/jspui/bitstream/ufjf/2664/3/luisfelipedesouzacarbogim.pdf.txtda4d6dca9195c79dedacb4ef5ccebbfdMD53ufjf/26642019-11-07 11:40:47.317oai:hermes.cpd.ufjf.br:ufjf/2664TElDRU7Dh0EgREUgRElTVFJJQlVJw4fDg08gTsODTy1FWENMVVNJVkENCg0KQ29tIGEgYXByZXNlbnRhw6fDo28gZGVzdGEgbGljZW7Dp2EsIHZvY8OqIChvIGF1dG9yIChlcykgb3UgbyB0aXR1bGFyIGRvcyBkaXJlaXRvcyBkZSBhdXRvcikgY29uY2VkZSBhbyBSZXBvc2l0w7NyaW8gDQpJbnN0aXR1Y2lvbmFsIGRhIFVuaXZlcnNpZGFkZSBGZWRlcmFsIGRlIEp1aXogZGUgRm9yYSBvIGRpcmVpdG8gbsOjby1leGNsdXNpdm8gZGUgcmVwcm9kdXppciwgIHRyYWR1emlyIChjb25mb3JtZSBkZWZpbmlkbyBhYmFpeG8pLCBlL291IGRpc3RyaWJ1aXIgYSBzdWEgcHVibGljYcOnw6NvIChpbmNsdWluZG8gbyByZXN1bW8pIHBvciB0b2RvIG8gbXVuZG8gbm8gZm9ybWF0byBpbXByZXNzbyBlIGVsZXRyw7RuaWNvIGUgZW0gcXVhbHF1ZXIgbWVpbywgaW5jbHVpbmRvIG9zIGZvcm1hdG9zIMOhdWRpbyBvdSB2w61kZW8uDQoNClZvY8OqIGNvbmNvcmRhIHF1ZSBvIFJlcG9zaXTDs3JpbyBJbnN0aXR1Y2lvbmFsIGRhIFVuaXZlcnNpZGFkZSBGZWRlcmFsIGRlIEp1aXogZGUgRm9yYSBwb2RlLCBzZW0gYWx0ZXJhciBvIGNvbnRlw7pkbywgdHJhbnNwb3IgYSBzdWEgcHVibGljYcOnw6NvIHBhcmEgcXVhbHF1ZXIgbWVpbyBvdSBmb3JtYXRvIHBhcmEgZmlucyBkZSBwcmVzZXJ2YcOnw6NvLiBWb2PDqiB0YW1iw6ltIGNvbmNvcmRhIHF1ZSBvIFJlcG9zaXTDs3JpbyBJbnN0aXR1Y2lvbmFsIGRhIFVuaXZlcnNpZGFkZSBGZWRlcmFsIGRlIEp1aXogZGUgRm9yYSBwb2RlIG1hbnRlciBtYWlzIGRlIHVtYSBjw7NwaWEgZGUgc3VhIHB1YmxpY2HDp8OjbyBwYXJhIGZpbnMgZGUgc2VndXJhbsOnYSwgYmFjay11cCBlIHByZXNlcnZhw6fDo28uIFZvY8OqIGRlY2xhcmEgcXVlIGEgc3VhIHB1YmxpY2HDp8OjbyDDqSBvcmlnaW5hbCBlIHF1ZSB2b2PDqiB0ZW0gbyBwb2RlciBkZSBjb25jZWRlciBvcyBkaXJlaXRvcyBjb250aWRvcyBuZXN0YSBsaWNlbsOnYS4gVm9jw6ogdGFtYsOpbSBkZWNsYXJhIHF1ZSBvIGRlcMOzc2l0byBkYSBzdWEgcHVibGljYcOnw6NvIG7Do28sIHF1ZSBzZWphIGRlIHNldSBjb25oZWNpbWVudG8sIGluZnJpbmdlIGRpcmVpdG9zIGF1dG9yYWlzIGRlIG5pbmd1w6ltLg0KDQpDYXNvIGEgc3VhIHB1YmxpY2HDp8OjbyBjb250ZW5oYSBtYXRlcmlhbCBxdWUgdm9jw6ogbsOjbyBwb3NzdWkgYSB0aXR1bGFyaWRhZGUgZG9zIGRpcmVpdG9zIGF1dG9yYWlzLCB2b2PDqiBkZWNsYXJhIHF1ZSBvYnRldmUgYSBwZXJtaXNzw6NvIGlycmVzdHJpdGEgZG8gZGV0ZW50b3IgZG9zIGRpcmVpdG9zIGF1dG9yYWlzIHBhcmEgY29uY2VkZXIgYW8gUmVwb3NpdMOzcmlvIEluc3RpdHVjaW9uYWwgZGEgVW5pdmVyc2lkYWRlIEZlZGVyYWwgZGUgSnVpeiBkZSBGb3JhIG9zIGRpcmVpdG9zIGFwcmVzZW50YWRvcyBuZXN0YSBsaWNlbsOnYSwgZSBxdWUgZXNzZSBtYXRlcmlhbCBkZSBwcm9wcmllZGFkZSBkZSB0ZXJjZWlyb3MgZXN0w6EgY2xhcmFtZW50ZSBpZGVudGlmaWNhZG8gZSByZWNvbmhlY2lkbyBubyB0ZXh0byBvdSBubyBjb250ZcO6ZG8gZGEgcHVibGljYcOnw6NvIG9yYSBkZXBvc2l0YWRhLg0KDQpDQVNPIEEgUFVCTElDQcOHw4NPIE9SQSBERVBPU0lUQURBIFRFTkhBIFNJRE8gUkVTVUxUQURPIERFIFVNIFBBVFJPQ8ONTklPIE9VIEFQT0lPIERFIFVNQSBBR8OKTkNJQSBERSBGT01FTlRPIE9VIE9VVFJPICBPUkdBTklTTU8sIFZPQ8OKIERFQ0xBUkEgUVVFIFJFU1BFSVRPVSBUT0RPUyBFIFFVQUlTUVVFUiBESVJFSVRPUyBERSBSRVZJU8ODTyBDT01PIFRBTULDiU0gQVMgREVNQUlTIE9CUklHQcOHw5VFUyBFWElHSURBUyBQT1IgQ09OVFJBVE8gT1UgQUNPUkRPLg0KDQpPIFJlcG9zaXTDs3JpbyBJbnN0aXR1Y2lvbmFsIGRhIFVuaXZlcnNpZGFkZSBGZWRlcmFsIGRlIEp1aXogZGUgRm9yYSAgc2UgY29tcHJvbWV0ZSBhIGlkZW50aWZpY2FyIGNsYXJhbWVudGUgbyBzZXUgbm9tZSAocykgb3UgbyhzKSBub21lKHMpIGRvKHMpIGRldGVudG9yKGVzKSBkb3MgZGlyZWl0b3MgYXV0b3JhaXMgZGEgcHVibGljYcOnw6NvLCBlIG7Do28gZmFyw6EgcXVhbHF1ZXIgYWx0ZXJhw6fDo28sIGFsw6ltIGRhcXVlbGFzIGNvbmNlZGlkYXMgcG9yIGVzdGEgbGljZW7Dp2EuRepositório InstitucionalPUBhttps://repositorio.ufjf.br/oai/requestopendoar:2019-11-07T13:40:47Repositório Institucional da UFJF - Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF)false
dc.title.pt_BR.fl_str_mv Aprendizagem obscura: fragmentos arranjados por proposições artísticas
title Aprendizagem obscura: fragmentos arranjados por proposições artísticas
spellingShingle Aprendizagem obscura: fragmentos arranjados por proposições artísticas
Carbogim, Luís Felipe de Souza
CNPQ::CIENCIAS HUMANAS::EDUCACAO
Proposição
Invenção
Arte
Educação
Produção poética experimental
Proposition
Invention
Art
Education
Experimental poetic production
title_short Aprendizagem obscura: fragmentos arranjados por proposições artísticas
title_full Aprendizagem obscura: fragmentos arranjados por proposições artísticas
title_fullStr Aprendizagem obscura: fragmentos arranjados por proposições artísticas
title_full_unstemmed Aprendizagem obscura: fragmentos arranjados por proposições artísticas
title_sort Aprendizagem obscura: fragmentos arranjados por proposições artísticas
author Carbogim, Luís Felipe de Souza
author_facet Carbogim, Luís Felipe de Souza
author_role author
dc.contributor.advisor1.fl_str_mv Clareto, Sônia Maria
dc.contributor.advisor1Lattes.fl_str_mv http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4760090H3
dc.contributor.referee1.fl_str_mv Detoni, Adlai Ralph
dc.contributor.referee1Lattes.fl_str_mv http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4708701J8
dc.contributor.referee2.fl_str_mv Vasconcellos, Maria Helena Falcão
dc.contributor.referee2Lattes.fl_str_mv http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4727387Y2
dc.contributor.referee3.fl_str_mv Bruno, Adriana Rocha
dc.contributor.referee3Lattes.fl_str_mv http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4753894P2
dc.contributor.authorLattes.fl_str_mv http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4480137Y5
dc.contributor.author.fl_str_mv Carbogim, Luís Felipe de Souza
contributor_str_mv Clareto, Sônia Maria
Detoni, Adlai Ralph
Vasconcellos, Maria Helena Falcão
Bruno, Adriana Rocha
dc.subject.cnpq.fl_str_mv CNPQ::CIENCIAS HUMANAS::EDUCACAO
topic CNPQ::CIENCIAS HUMANAS::EDUCACAO
Proposição
Invenção
Arte
Educação
Produção poética experimental
Proposition
Invention
Art
Education
Experimental poetic production
dc.subject.por.fl_str_mv Proposição
Invenção
Arte
Educação
Produção poética experimental
Proposition
Invention
Art
Education
Experimental poetic production
description Esta dissertação é um escrito que se compõe com multiplicidades que atravessam um professor de artes no seu formar-se, ou, deformar-se. É o exercício de trazer com a escrita, uma escrita de si, o processo da pesquisa, não um falar sobre a pesquisa, mas a pesquisa em si – perseguindo e sustentando a problemática como aula? Agenciando Hélio Oiticica, Gilles Deleuze, Félix Guattari e Friedrich Nietzsche, na busca de uma um corpo outro, uma aula outra em última análise. O conceito de proposição, tal como aparece na obra de Oiticica, é definido por ele como o declanchar de processos inventivos coletivos, deslocado aqui para a imanência das aulas, das leituras, das escritas, dos corpos... da vida. A proposição abala qualquer concepção dicotômica e disso deriva um campo problemático de encontros entre professor, arte, alunado, fruição, produção, poética, estética, política e ética. Esta problematização persegue a aula enquanto proposição: aulaproposição, mas não se trata da apresentação de uma didática para o ensino de artes, tampouco uma pedagogia da arte, está mais próxima de um abalo no campo educacional que faz tremer, especialmente, os alicerces da Arte/Educação, reverberando na questão tão cara à Arte/Educação escolar que traz como que um senso comum o objetivo do ensino de arte em formar um público crítico para as artes. Aulaproposição: processo de invenção coletivo anônimo, no qual os participantes são produtores, em busca de um ―estado de invenção‖, como coloca Hélio Oiticica. Daí, especialmente com Oiticica, um corpo interroga: como formar artistas e não formar público? Como formar público e não formar artistas? É possível, tendo em vista a proposição, um caminhar outro, o impossível? Relato alguns processos-aulas a partir do ―método‖ investigativo da cartografia, produzido por Deleuze e Guattari, no qual a pesquisa, pesquisador e pesquisado não se dão em separado. O processo de pesquisa é processo de invenção, importa ao pesquisador estar à espreita do acontecimento, atento às virtualidades que pululam no campo de pesquisa. Nesta ―perspectiva‖ o campo de pesquisa é jogo de forças, oficina de signos, e, a atenção do pesquisador-cartógrafo deve flutuar e pousar num movimento com o movimento vivo de um campo-jogo. Assim, preparo um corpo para estar atento difusamente aos processos que vivi com alunos e alunas de seis, sete, quinze e dezesseis anos, para exercitar a cartografia rente aos processos inventivos da experimentação dos propositores. Parte da pesquisa fora realizada a partir do meu arquivo pessoal produzido com um colégio da cidade de Juiz de Fora, especialmente interessado no processo poético-inventivo em aulas de artes visuais.
publishDate 2011
dc.date.issued.fl_str_mv 2011-03-23
dc.date.accessioned.fl_str_mv 2016-10-04T13:06:49Z
dc.date.available.fl_str_mv 2016-09-13
2016-10-04T13:06:49Z
dc.type.status.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/publishedVersion
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/masterThesis
format masterThesis
status_str publishedVersion
dc.identifier.uri.fl_str_mv https://repositorio.ufjf.br/jspui/handle/ufjf/2664
url https://repositorio.ufjf.br/jspui/handle/ufjf/2664
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.rights.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/openAccess
eu_rights_str_mv openAccess
dc.publisher.none.fl_str_mv Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF)
dc.publisher.program.fl_str_mv Programa de Pós-graduação em Educação
dc.publisher.initials.fl_str_mv UFJF
dc.publisher.country.fl_str_mv Brasil
dc.publisher.department.fl_str_mv Faculdade de Educação
publisher.none.fl_str_mv Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF)
dc.source.none.fl_str_mv reponame:Repositório Institucional da UFJF
instname:Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF)
instacron:UFJF
instname_str Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF)
instacron_str UFJF
institution UFJF
reponame_str Repositório Institucional da UFJF
collection Repositório Institucional da UFJF
bitstream.url.fl_str_mv https://repositorio.ufjf.br/jspui/bitstream/ufjf/2664/4/luisfelipedesouzacarbogim.pdf.jpg
https://repositorio.ufjf.br/jspui/bitstream/ufjf/2664/1/luisfelipedesouzacarbogim.pdf
https://repositorio.ufjf.br/jspui/bitstream/ufjf/2664/2/license.txt
https://repositorio.ufjf.br/jspui/bitstream/ufjf/2664/3/luisfelipedesouzacarbogim.pdf.txt
bitstream.checksum.fl_str_mv efb972c81b909d38f5a37277146ea025
85829886fcdfc548dcfcb1576d86d495
ffbb04eaab5e689eb178ff1cf915d0d1
da4d6dca9195c79dedacb4ef5ccebbfd
bitstream.checksumAlgorithm.fl_str_mv MD5
MD5
MD5
MD5
repository.name.fl_str_mv Repositório Institucional da UFJF - Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF)
repository.mail.fl_str_mv
_version_ 1801661358773633024