Perfil epidemiológico das crianças e adolescentes atendidos na clínica escola de fisioterapia da Universidade Federal de Juiz de Fora – Campus avançado de Governador Valadares

• Autor(a) principal: Marinho, Luana Lima Marinho
• Data de Publicação: 2022
• Outros Autores: Ferreira, Sara Rúbia Cardoso Ferreira
• Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
• Idioma: por
• Título da fonte: Repositório Institucional da UFJF
• Texto Completo: https://repositorio.ufjf.br/jspui/handle/ufjf/14469
• topic: CNPQ::CIENCIAS DA SAUDE::FISIOTERAPIA E TERAPIA OCUPACIONAL; Perfil epidemiológico; Criança; Fisioterapia; Epidemiological profile; Child; Physical therapy specialty

Introdução: A identificação dos fatores que interferem no desenvolvimento e na saúde infantil é imprescindível para o aprimoramento dos serviços oferecidos a este público. Objetivo: Identificar o perfil epidemiológico de crianças e adolescentes atendidos na Clínica Escola de Fisioterapia da Universidade Federal de Juiz de Fora – Campus Avançado de Governador Valadares (UFJF/GV) entre setembro de 2017 e março de 2020. Metodologia: Estudo observacional do tipo transversal realizado por análise de prontuários. Foram coletadas as informações sociodemográficas, sobre histórias de gestação, parto e condições de nascimento da criança, diagnóstico clínico, características do quadro e área de assistência fisioterapêutica. Foi realizada a análise descritiva das variáveis. Resultados: Foram avaliados 79 prontuários, as crianças tinham média de idade de 4,47 ± 3,91 anos e a maioria era do sexo masculino. As infecções do trato geniturinário, a prematuridade e as internações em Unidades de Terapia Intensiva foram as intercorrências mais comuns nos períodos pré-natal, perinatal e pós-natal, respectivamente. A maioria das mães apresentava ensino médio completo e a maior parte dos pais tinham ensino fundamental incompleto. A maioria das crianças estava em atendimento por questões neurológicas, sendo a paralisia cerebral a condição mais encontrada. Dentre as crianças com paralisia cerebral, a diplegia foi a topografia mais frequente, assim como o nível V no GMFCS e no MACS. Conclusão: Este estudo foi o primeiro a avaliar o perfil de crianças atendidas na Clínica Escola de Fisioterapia da UFJF/GV, sendo o perfil dos pacientes atendidos semelhante aos resultados encontrados na literatura. A análise do perfil das crianças e adolescentes atendidos poderá auxiliar no planejamento do serviço prestado, assim como na definição de estratégias para outros serviços de atendimento fisioterapêutico a crianças.